Por Fernando Rebouças |
Foi comerciante e armador. Trabalhou como representante do banqueiro Jakob Fugger, como era um judeu convertido ao catolicismo, associou-se a outros novos cristãos e comerciantes portugueses para obter concessão da Coroa Portuguesa para explorar o pau-brasil.
Obtiveram consórcio que financiara a expedição de Gonçalo Coelho em 1503, em 24 de julho do mesmo ano descobriu a ilha que receberia seu nome. Em 1506, a sua associação extraiu mais de 20 mil quintais de pau-brasil.
Em 1504, por decreto de 16 de fevereiro de 1504, recebeu do rei D. Manuel I a primeira capitania do mar, que compreendia a ilha de Fernando de Noronha, na época referida como ilha de São João da Quaresma. Em 1532, tornou-se fidalgo pelas ordens de D. João III.
O sistema de capitania hereditária foi implantado no Brasil a partir de 1534, época em que D. João III criou quatorzes capitanias. Os descendentes de Fernão de Noronha receberam por decreto real o título de posse da ilha até 1692, quando o trineto João Pereira Pestana herdou a ilha.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernão_de_Noronha
http://www.noronha.com.br/historia.htm