por Cláudia de Castro Lima
Cruel com a mulherada
São famosos os amores do rei Pedro I de Castela, o Cruel, no século 14. Casou-se com Branca de Bourbon e a abandonou horas depois para viver com Maria de Padilha. Ainda casado, se encantou com Joana de Castro, irmã da rainha de Portugal, convenceu-a de que seu matrimônio havia sido anulado e promoveu um casamento público – mas falso. Tanto esforço... para abandoná-la no dia seguinte. Bem se vê que não foram só por seus feitos de guerra que ele era “o Cruel”.
Profecia cumprida
Diz a lenda que os oráculos avisaram Agripina certa vez que, quando seu filho Nero fosse imperador, a mataria. Ao assumir o poder, Nero teve trabalho para cumprir a profecia. Tentou envenená-la três vezes, sem sucesso. Só conseguiu o feito com ajuda da guarda romana, alegando que Agripina era conspiradora. Na hora da morte, ela teria dito, levantando a blusa: “Golpeie nesses peitos que alimentaram um monstro”.
Consciência leve
Frederico, o Grande, rei da Prússia entre 1740 e 1786, além de chegado a uma guerra, era um cético em relação ao avanço da medicina. Certa vez, conversando com seu médico, Hans Zimmermann, perguntou: “Diga-me, doutor: quantas mortes pesam em sua consciência?” O médico respondeu, sem pestanejar: “Umas 300 mil a menos que na do senhor, majestade”.
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