Sem sombra de dúvida, o avião foi uma das mias importantes invenções do século XX. Ele revolucionou de tal forma os transportes no mundo que aproximou povos e culturas e fez praticamente desaparecer as fronteiras e dificuldades para um cidadão conhecer seu planeta. Mas ao longo da sua história, o avião teve um longo caminho percorrido até chegar a excelência vista nos dias de hoje.
Embora acidentes aéreos ainda ocorram, eles são proporcionalmente insignificantes dentro do univrso de viagens aéreas realizadas. Mas antes das sofisticadas máquinas voadoras que cortam os nossos céus surgirem, muitas experiências foram feitas: alguma deram muito certo e outras tantas foram verdadeiros fiascos da história da aviação, seja por um design mal-sucedido ou pela aplicação de materiais e conceitos duvidosos. Confira nas fotos abaixo:
Tupolev TU-144: conhecido como Concorde russo, foi o primeiro avião comercial a alacançar a velocidade Mach 2 (aproximadamente 2.448 km/h). Mas a história do TU-144 foi abreviada por três acidentes que relegaram as poucas unidades restantes apenas para pesquisa.
BOAC De Haviland Comet: resposta da estatal britânica de aeonáutica ao Jumbo, da Boeing, voou pela primeira vez em 1949 e tinha um design muito avançado para a época. Mas a alta incidência de acidentes (13 aeronaves acidentadas das 114 construídas) abreviaram a vida do modelo.
Hughes H-4 Hercules: conhecido como Spruce Goose, foi concebido à epoca da Segunda Guerra Mundial para o transporte de tropas. Tido como muito a frente do seu tempo, era o maior avião até então, com asas de mais de 100 metros de envergadura. Mas problemas durante sua construção atrasaram seu lançamento e ele não ficou pronto a tempo de participar da guerra.
A-12 Avenger II: o bombardeio concebido pela General Dynamics para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos era o mais ambicioso e mais caro projeto de avião invisível (stealth), mas acabou se tornando o mais problemático deles. Problemas nos sistemas de radar, no usos de materiais compostos e o custo de cada unidade (165 milhões de dólares) fizeram o então Secretário de Defesa americano em 1991, Dick Cheney, cancelar o projeto.
Royal Aircrfat B.E.2: motor fraco, ruim de manobrar e ainda por cima, com o atirador bloqueando a visão do piloto. Com esses atributos, não é difícil entender porque esse avião foi alvo fácil dos aviadores alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Azar dos pilotos britânicos, que só conseguiam se dar bem em cima dos lentos zeppelins tedescos.
Boeing XB 15: maior avião até a concepção do Spruce Goose, o Xb 15 tinha até passagens e bunkers dentro das asas, mas a extrema lentidão e falta de agilidade fizeram o Exército americano desistir de o utilizar na Segunda Guerra Mundial.
Beechcraft Starship: o design revolucionário e a fuselagem feita de compostos de fibra de carbono não foram páreo para lentidão, dificuldade de pilotagem e altíssimos custos do Starship, fabricado a partir de 1989. Assim, apenas poucas unidades das 53 construídas foram vendidas.
LWS-4 ZUBR: além do desenho bisonho, esta coisa tinha vícios e defeitos de fabricação incríveis: o trem de pouso atrapalhava consideravelmente a segurança do vôo, a estrutura sofria grandes torções e estresse de material que desintegrava a aeronave sem aviso e a fraca motorização praticamnte o impedia de levantar vôo com algo além do piloto. Apenas a Força Aérea Polonesa o utilizou, mas eles nunca sequer foram vistos em combate.
Christmas Bullet: não como tinha dar certo. O avião projetado por William Christmas para o Exército americano em 1918 falhava num aspecto básico da aviação: suas asas não tinham nenhuma estrutura de reforço. Resultado: no primeiro vôo, as asas se partiram e o Dr. Christmas entrou para a história com um dos maiores fiascos da história da aviação.
Hiller VZ-1: nem é bem um avião, mas é mais pesado do que ar e pretendia-se deslocar um passageiro. Este hovercraft individual utilizava o mesmo princípio dos hovercrats maiores: um grande ventilador cria um colchão de ar sob o veículo, gerando sustentação e permitindo o deslocamento. Mas o protótipo Hiller apresentou-se um tanto lento (alcançava apenas 26 km/h) e com tendência a se tornar incontrolável e teve seu projeto cancelado pelo Departamento de Defesa americano nos idos dos anos 50.
Fonte: Goshycab