Por Pedro Augusto Rezende Rodrigues |
A Capitania da Bahia era governada pelo então governador D. Fernando José de Portugal e Castro. Essa capitania tinha uma grande descontentamento e muita queixas a respeito do governo, pois de acordo com os populares o estado aumentava os preços das mercadorias mais essenciais, o que causava grande revolta entre os populares. Muitas vezes os revoltosos chegaram a arrombar açougues, mercados, vendas e etc.
Tal movimento sofria influência também de outros movimentos sociais que serviriam como exemplo, se espelhando em tais e funcionando como uma luz no fim do túnel. Tais movimentos eram a Independência dos Estados Unidos
Os cinco pontos principais das tais críticas ao estados eram: Proclamação da Republica, Diminuição de impostos, Abertura de Portos, Fim do Preconceito, e Aumento Salarial.
Assim os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, proporcionando um governo igualitário onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade individual de cada um. Além da instauração de uma República na Bahia, da liberdade do comércio com outros países (favorecendo a entrada de produtos importados), e além disso é claro o aumento do salário. Essas ideias eram divulgadas em escritos de Luiz Gonzaga das Virgens e Cipriano Barata.
O movimento estourou em 12 de agosto de 1798, quando alguns de seus membros estavam distribuindo panfletos na porta das igrejas e nas esquinas das vielas quando certas autoridades chegaram e os prenderam. Assim como a Inconfidência Mineira, seus membros assim que foram presos e interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos.
Em 8 de Novembro de 1779, procedeu-se a execução dos condenados por enforcamento, e suas cabeças foram postas em praça publicas para que servissem de exemplo.
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