Por Antonio Gasparetto Junior |
O que chamamos de América Latina e América Anglo-Saxônica tomou rumos diferenciados na colonização. A primeira foi marcada pelas colônias de exploração, enquanto a segunda pelas colônias de povoamento. Isso não quer dizer que não tenha havido exploração de recursos e de interesses na América do Norte, pois assim aconteceu também. Entretanto com características diferentes.
Por volta do ano 1756, os franceses haviam se expandido significativamente pelo território norte da América no quesito militar. O estratégico posicionamento que tomaram impedia o avanço de britânicos no continente. Mas um grande revés ocorreu com a eclosão da Guerra dos Sete Anos. A França se preocupou com seus compromissos continentais na Europa e abriu espaço para o controle dos britânicos na América do Norte.
A instabilidade entre os dois povos em disputa por territórios na América do Norte se tornou mais intensa quando, em 1757, Pitt, o Velho, assumiu a liderança britânica e passou a conduzir uma guerra com grande habilidade. Nos dois anos seguintes, foram várias as vitórias dos britânicos.
A Guerra Franco-Indígena contava com aliados nativos para os britânicos e para os franceses. Na ocasião, os iroqueses lutaram com os britânicos para combater algonquinos e horões que estavam ao lado dos franceses.
A expansão britânica foi poderosa, ocupando importantes territórios franceses como Montreal, Québec e as Índias Ocidentais. Mas um novo tempero à guerra foi dado com a entrada da Espanha no conflito. Este país se aliou aos franceses, resultando em algumas derrotas para os britânicos.
A Guerra Franco-Indígena só chegou ao fim em 1763, quando foi assinado o Tratado de Paris. Este regulamentava o fim das disputas marítimas e coloniais, mas deixou como saldo a perda de quase todas as possessões francesas na América do Norte, o reconhecimento de todas as conquistas dos britânicos e ainda a posse de um pequeno território na Louisiana para os espanhóis.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Franco-Indígena