Por Ana Lucia Santana |
No interior do Museu, portanto, há criaturas mumificadas; papiros, preservados em função do tempo seco que predomina neste país; túmulos em que os antigos encerravam os cadáveres que não seriam queimados, conhecidos como sarcófagos; amuletos que, em grande parte, pertenciam a Drovetti, entre outras peças, das quais a mais antiga é um esqueleto de seis mil anos.
Por todos os lados é possível comprovar o quanto a morte dominava a mente egípcia, dentro de uma perspectiva mítico-religiosa. Há inúmeras provas das relações dessa civilização com o momento da passagem. Este povo desenvolvia, por exemplo, a arte de embalsamamento dos mortos; além disso, tinha o cuidado de delinear olhos na face externa dos sarcófagos, por meio dos quais os seus ocupantes garantiam a oportunidade de visualizar e de distanciar a presença do mal; e construía pequenas reproduções das posses dos mortos, pois mantinha a crença de que elas pudessem ser úteis no outro lado da vida.
O Museu Egípcio de Turim está aberto às visitas ao longo de todo o ano, até mesmo nas segundas-feiras. De terça a domingo o horário de funcionamento é das 8: 30 às 19h30min; as pessoas podem entrar apenas até as 18: 30, após o pagamento do ingresso, no valor de € 7,50. Com desconto o preço cai para € 3,50. O público infanto-juvenil, até 17 anos, idosos com mais de 65 anos e os portadores de deficiências podem entrar gratuitamente.
Fontes:
http://bailenoceu.blogspot.com/2008/05/museo-egizio-torino.html
http://pt.tixik.com/museo-egizio-2376811.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Eg%C3%ADpcio_(Turim)