Por Fernando Rebouças |
Esse destemido gladiador tinha origem trácia, era desertor do exército romano, e mantido em regime de escravidão. Como escravo, era de propriedade de Lêntulo Betiato, um mercador.
Inicialmente, o governo do Roma tentou abafar o levante, mas ao contrário do que se esperava, os grupos de Espártaco resistiram e conseguiram vencer as frentes do exército romano.
A maioria lutava munida de facas de cozinha com o apoio de indivíduos marginalizados da sociedade romana. Os grupos de Espártaco conseguiam romper os bloqueios e tomar as armas do Exército Romano.
Com o aumento de escravos e marginalizados participantes, a revolta se dividiu em dois grupos: um que permaneceu em Cápua, e outra, liderada por Espártaco que dirigiu-se para o norte da Penísula Itálica.
Uma parte do grupo foi vencida pelo exército romana, a frente de Espártaco conseguiu avançar para alcançar a cidade natal de seu líder. Porém, Espártaco decidiu retornar para o sul. Nessa altura, o governo central de Roma sentia-se ameaçado.
O governo de Roma, por meio do general Licínio Crasso, destacou dez legiões (exército de Roma), equivalente a 60.000 soldados, para combater os grupos de escravos. Espártaco planejava concentrar-se ao sul, alcançar embarcações piratas para navegar até a ilha da Sicília.
O general Crasso soube dos planos do gladiador e reorganizou as tropas romanas que conseguiram vencer diversas investidas dos escravos. Ao perder terreno, Espártaco tentou negociar a sua rendição com o general Crasso, sem sucesso, teve que lutar até a sua morte. Para evitar novas revoltas, o Exército Romano crucificou mais de 6.000 escravos na via Apia.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espártaco
http://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/a-revolta-espartaco.ht