A
guarda pretoriana era formada por legionários experientes, o termo pretoriana provém do latim “Praetoriani” e tinham como missão a proteção do “praetorium”, área central dos acampamentos da tropas da
legião romana, principalmente nas instalações onde se acomodavam os oficiais.
Em alguns relatos, depois da tomada de poder por Otaviano, a guarda pretoriana se tornaria na guarda pessoal do imperador. Em outros relatos, a guarda foi formada por Otaviano depois da conquista do Egito, fase em que Otaviano receberia o senado como “princeps”. Otaviano instituiu um principado no período de 30 a.C a 14 d.C. O termo “princeps” refere-se ao primeiro cidadão da república e líder do senado romano.
A criação da guarda inicia no século I a.C e amadurece nos primeiros anos do século I d.C. Os acampamentos vigiados pela guarda eram semelhantes a uma pequena cidade. A guarda pretoriana participou no assassinato de Calígula, sendo utilizada também para validar as leis de alguns imperadores por meio da força.
Enquanto que as legiões romanas utilizavam escudos retangulares, a pretoriana permaneceu usando escudos ovais dos tempos da república. Também se vestiam de um jeito diferente. Era considerada o conjunto de elite da frente militar romana, era responsável por proteger os imperadores romanos e sua família.
Em determinada época, a sua existência também possuía influência política na escolha e permanência de imperadores. Quando um soldado da legião romana alcançava reconhecimento pela sua lealdade e destreza nas batalhas, era encaminhado para a Guarda Pretoriana onde o ordenado mais elevado. Antes de sua recomendação, o soldado passava por testes físicos.
Depois de alguns anos, servindo a uma “coorte”, o soldado poderia se tornar num Inmunis, ou seja, um guarda especializado em algumas tarefas; depois elevar-se para as categorias de Principalis, Tesserarius, Optio e Signifer, o porta-estandarte.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_pretoriana
http://www.praetoriani.comxa.com/Frame1.htm