Nos anos 50 e 60, a política norte-americana de contenção da expansão comunista leva à participação do país na Guerra da Coreia e na Guerra do Vietnã. A Guerra Fria repercute na própria política interna dos EUA, com o chamado macarthismo ( movimento iniciado nos EUA em 1951 pelo senador Joseph Macarthy, caracterizado pela perseguição a pessoas acusadas de serem simpatizantes do comunismo).
A Guerra Fria amplia-se a partir de 1949, quando os soviéticos explodem sua primeira bomba atômica e inauguram a corrida nuclear. Os EUA testamnovas armas nucleares no Atol de Bikini, no Pacífico, e, em 1952, explodem a primeira bomba de hidrogênio. A URSS lança a sua em 1955. As superpotências criam blocos militares reunindo seus aliados, coma a OTAN, que agrega os anticomunistas, e o Pacto de Varsóvia do bloco socialista.
Com a descoberta da instalação de mísseis soviéticos em Cuba, em 1962, os EUA ameaçaram um ataque nuclear e abordam navios soviéticos no Caribe. A URSS recua e retira os mísseis. O perigo aumenta com a entrada do Reino Unido, França e China no rol dos detentores de armas nucleares. Há suspeitas de que outros países também tenham a bomba, como Índia, Paquistão e Israel. Em 1973, as superpotências concordam em desacelerar a corrida armamentista, fato conhecido como Política da Détente. Esse acordo dura até 1979, quando a URSS invade o Afeganistão.
Em 1985, com a subida ao poder do líder soviético Mikhail Gorbatchev, a tensão e a guerra ideológica entre as superpotências começam a diminuir. O símbolo da Guerra Fria é a queda do Muro de Berlim, em 1989. A Alemanha é reunificada, e aos poucos dissolvem-se os regimes comunistas do Leste Europeu. Com a desintegração da Própria URSS, em 1991 o confronto entre capitalismo e comunismo cede lugar às contradições existentes entre o hemisfério norte, que reúne os países desenvolvidos, e o hemisfério sul, onde está a maioria dos países subdesenvolvidos.
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