Abaixo aparece a foto original e a foto junto com a reportagem do jornal Diário da Noite do Sábado, 05 de maio de 1945.
O texto anexo a foto diz que, a seriedade e o humor seco dos Americanos sumiram no front de combate Italiano onde a dureza dos combates e o medo permanente da morte se faz presente a todos.
O Brasileiro sabe bem driblar como no futebol esses fatores e qualquer outro contratempo usando do humor apimentado da malicia típica brasileira. Os pracinhas seguiam assim os tempos de combate com mais leveza. Essa é uma característica que demonstra a altivez e a fortaleza d'alma típica dos Brasileiros.
O repórter cita como exemplo disso o que se vê na foto, onde o Segundo Sargento Oscar Garcez, morador do Rio de Janeiro faz cosquinhas no queixo do prisioneiro Alemão.
O Sargento Garcez era do pelotão chamado "O corpo nada vale" e em seu posto de observação "Longe da pátria mas perto do céu" em Montese, chegou a ficar sessenta horas com apenas duas rações. Para ele a munição era mais importante que a comida.
O Sargento dizia que se estivesse vivo ao voltar para o Brasil tinha como maior sonho, "Ser banhado pelo luar do Brasil" ao regressar.
No texto o autor cita a carta de outro combatente, o Tenente Nelson Cavalcanti. Na carta o tenente Nelson narra que ao serem presos os alemães tremem de pavor de servirem de comida para os Brasileiros. Esse pavor devia-se ao fato de terem contado aos Alemães que nós Brasileiros éramos canibais.
O repórter cita ainda o caso de um Austríaco que passou fome e cede mesmo estando escondido em uma mata muito próxima de onde os Brasileiros estavam. Ele estava com medo de ter a mesma sorte do Bispo Sardinha: virar churrasco de Brasileiro estendido nas grelhas de um bom braseiro.
Como diz o texto: Definitivamente o humor Britânico dos Americanos foram varridos da guerra. Pelo menos onde os Brasileiros estavam.
Veja a foto original e a foto junto da reportagem.
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Foto Original
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