9.2.14

Inscrições feitas há milhares de anos revelam como achar água no deserto

Como atravessar quase 100 quilômetros de deserto sem morrer de sede? Mais de 20 mil inscrições formam uma das coleções mais ricas do mundo.

Inscrições feitas há milhares de anos revelam como achar água no deserto
Como atravessar quase 100 quilômetros de deserto sem morrer de sede? Mais de 20 mil inscrições formam uma das coleções mais ricas do mundo.



Quanto tempo a natureza leva para construir suas obras de arte? No Oriente Médio a montagem do espetáculo levou mais de 20 milhões de anos. São corredores de montanhas com quase dois mil metros de altura. Pedras monstruosas e delicadas ao mesmo tempo. Paredes monumentais que fazem qualquer um se sentir pequeno.

Paraísos de sal e um mar cada vez mais vazio, lindo e ameaçado. Lugares de beleza incomparável, que muito antes dos tempos bíblicos já atraíam os seres humanos. Mas que assustavam, e ainda assustam a quem se atreve.

Como atravessar quase 100 quilômetros de deserto e chegar à civilização sem morrer de sede?

Um vale gigantesco na Jordânia é o que se pode chamar de uma das avenidas mais antigas do planeta. Acredita-se que os primeiros humanos tenham passado por lá, no caminho entre a Ásia e a África. Depois disso, achados arqueológicos mostram que há pelo menos 13 mil anos, homens e mulheres foram do Egito para as Arábias para fazer comércio. E tudo isso porque existia água no deserto.

Naquela época, a Arábia não tinha fronteira. Tribos de beduínos nômades vagavam pelo deserto, mudando suas tendas em busca de chuvas, atrás de água para beber.

Depois que uma grande guerra redesenhou o mapa das Arábias no século passado. Esse lugar mágico passou a pertencer à Jordânia. Quase na fronteira com a Arábia Saudita. Mas hoje é patrimônio da humanidade inteira.

O nome? Wadi Rum. O vale das montanhas altas. Ou como dizem alguns, por causa de formas que parecem extraterrenas, o ‘vale da lua’.

Que arquiteto sonharia com uma avenida com mais de dois quilômetros de largura. E tráfego intenso.

Camelos viajando sozinhos. Caminhões-tanque levando água pra alguma vila distante. Caravanas de homens e animais se cruzando na imensidão.

A equipe do programa vai na direção de uma das formações mais impressionantes deste deserto. Saleh, um beduíno que vive sorrindo, é o guia.

Uma imagem incrível, o encontro de duas montanhas, duas esculturas da natureza, belíssimas. E a equipe do programa vai à procura de um segredo que ficou guardado lá dentro por milhares de anos.

O gigante chama-se Khazali. Montanha Khazali.

Antes de se aventurar, o muçulmano Saleh se ajoelha diante dele, virado na direção de meca. E reza, como faz cinco vezes ao dia.

O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, chama este vale onde a gente está de Iram: "a cidade dos pilares gigantes".

Mas a nossa busca é pelos pequenos segredos deixados por seres humanos no coração da montanha.

São mais de vinte mil inscrições formando uma das coleções mais ricas do mundo.

É interessante perceber como os desenhos estavam associados à presença de água. Porque, ninguém ficaria parado muito tempo desenhando na pedra, o que era muito trabalhoso, se não tivesse uma situação tranquila, com água e um certo abrigo. Nesse caso, especificamente, a equipe está bem em cima do que um dia foi uma fonte de água.

A fonte secou. Mas as lembranças de temporadas fartas - algumas delas 13 mil anos atrás - ficaram gravadas nas pedras.

É possível ver bem de perto uma das inscrições mais antigas. Embaixo. pés. À direita o órix das Arábias que é um animal praticamente extinto, uma espécie de antílope. E em cima um casal. É possível ver animais, tem camelo, cachorro.

Saindo do Canyon, parece inevitável. E a gente nem tenta resistir à tentação de subir a montanha. Difícil? Nem tanto. Porque logo vem a recompensa. A alegria de sentir por alguns instantes que a gente também pode fazer parte desta maravilha.

Estudos científicos mostram que há milhares, talvez milhões de anos, chovia muito nesse deserto. As chuvas provocavam enchentes, as enchentes viravam rios e esses rios subiam muito. E essa água fazia o que se chama de erosão fluvial provocando a destruição das rochas. E ao longo do tempo muito lentamente foram surgindo esculturas maravilhosas. Na vídeo, por exemplo, alguém tem dúvida de que a gente está vendo a cabeça e o corpo de uma águia? Impressionante. E olha que tudo isso foi feito pela natureza.

De cima, as pedras parecem vivas. Tem uma com cara de macaco. Tem outra que é um rei. Com coroa e tudo. Ou é rei com nariz de porco?

O beduíno Saleh diz que a montanha Khazali "é um lugar de Deus". E tudo fica mesmo parecendo divino.

Ainda mais quando a gente se dá conta de que é a água rara das chuvas que abastece as fontes quase eternas do deserto.

A viagem segue e Saleh mostra na pedra a informação que todos os viajantes querem saber.

Quem soubesse interpretar os desenhos jamais passaria sede.

O que significam os desenhos? "Que a água tá aqui. Aqui", Saleh me diz.

A fonte mais famosa deste deserto leva o nome de um homem que é quase uma lenda por lá. A fonte de Lawrence. Mas quem é Lawrence?.

Saleh explica que foi um homem que há muito tempo esteve em Wadi Rum. Um bom homem, ele diz. Mas é claro que eu não o conheci.

De alguma forma, o mundo inteiro conheceu Lawrence. Thomas Edward Lawrence foi um oficial britânico que lutou ao lado dos beduínos árabes contra os turcos há quase cem anos, durante a Primeira Guerra Mundial.

Guerreiro, vestido como beduíno, ele ganhou o respeito e a admiração do povo desta terra. E o filme ‘Lawrence da Arábia’, de 1962, ganhou 7 Oscares.

É considerado um dos filmes mais importantes do cinema mundial. As históricas batalhas em cima de camelos. Em grande parte foram filmados e vividos em Wadi Rum.

Lawrence só não conseguiu realizar o grande sonho de unir os povos árabes em uma grande nação.

E se o viajante não encontrasse as inscrições indicando a fonte de água? Ou não conseguisse entender, morria de sede?

Foi o avô de Salem Zalabia quem ensinou pra ele o velho segredo dos beduínos.

“É só montar no camelo e deixar ele ir pro conta própria. O camelo sabe onde tem água. Ele sente o cheiro. Há muito tempo, meu avô contou essa história", Salem explica.

Hoje os beduínos já não são mais nômades. Mas sabem exatamente cada ponto do deserto onde tem água. Mas e a gente? Que não tá de camelo. Como a gente faz pra chegar na fonte? Perguntar ajuda?

O menino beduíno aponta. Nem tudo está pedido. Algumas muitas poucas comunidades ainda são abastecidas com água que vem das fontes nas montanhas. Para encontrá-las é só seguir os canos.

A equipe do programa encontrou a tubulação, na realidade uma mangueira. É por onde passa a única água que abastece toda a vila.

No caminho dá para recarregar o cantil. E perceber que depois de tanto tempo de caminhada em um ambiente tão seco, algo tão simples como uma fonte de água adquire uma beleza grandiosa.

Mais adiante tem uma fonte maior ainda. O que nesse deserto, parece um sonho. É água limpa, que se acumula no interior da montanha em épocas de chuva.

Riquezas tão valiosas, no alto das montanhas, tem que ter guardiões, fieis guardiões.

O menino dos canos subiu pra consertar o tubo que leva água da fonte até a casa dele e também até o bebedouro dos camelos.

Mubarak é irmão do nosso guia Saleh, tem 15 anos e a responsabilidade de manter tudo funcionando. Quando ele termina o conserto a água jorra no deserto.

O dia já vai terminando quando Mubarak leva a equipe do programa à tenda onde vive com a família. Ele nos apresenta o pai, que convida os forasteiros a passar a noite com eles.

Em volta da fogueira, o velho beduíno conta que foi o avô dele resolveu parar nesse ponto do deserto por causa da água da fonte. É com ela que eles fazem o chá. E o mansaf, o prato típico dos beduínos.

À noite no deserto é bonita e gelada. Cobertores a postos e a equipe vai dormir.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/02/inscricoes-feitas-na-pedra-ha-milhares-de-anos-revelam-como-encontrar-agua-no-deserto.html
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Revista Faces da História

A Revista Faces da História é uma publicação periódica online conduzida pelos discentes do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências e Letras de Assis. A proposta visa divulgar a produção científica na área de História e nas suas diferentes interfaces, assim como estimular e desenvolver o intercâmbio entre pesquisadores, docentes e discentes de programas de pós-graduação stricto sensu. Faces da História aceitará artigos científicos inéditos – separados em duas secções: dossiês e artigos livres. Além de resenhas, traduções e entrevistas cujo interesse se refere à difusão de ideias e ao desenvolvimento do conhecimento histórico. Aceitando trabalhos em quatro línguas: português, inglês, francês e espanhol; o periódico será editado em volumes anuais compostos de dois números publicados semestralmente, de acordo com as Normas de Publicação.

Link da página da revista: http://seer.assis.unesp.br/index.php/faces/index



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Belas imagens do horror atômico



A capacidade destrutiva das bombas atômicas causou terror durante a Guerra Fria. Os mega-artefatos explosivos viraram elementos de uma perigosa competição entre os EUA e a URSS e alguns dos países associados a eles. Cada teste procurava superar o anterior e cada bomba pretendia dar um sinal claro para o lado oposto a respeito do quanto o país que o executava tinha condições de ser um adversário duro e arrasador.

Mas se as bombas aterrorizavam, por outro lado, promoviam espantosos espetáculos visuais. Aqui estão alguns registros:

1- A Experiência Trinity (16 de julho de 1945) foi o teste norte-americano realizado no Novo México e representou o início da Era Atômica. O experimento foi registrado em fotos realizadas por Harold “Doc” Edgerton:









2- Teste no Atol de Bikini em 25 de 1945:









3- A Operação Greenhouse foi composta por quatro explosões, estando aqui um registro da bomba George em 9 de maio de 1951:





4- Ivy Mike, a primeira bomba termonuclear testada (1 de novembro de 1952):







5- Ivy King (15 de novembro de 1952):



6- O teste Grable, de 25 de maio de 1953, apresentou como novidade o lançamento do artefato a partir de um canhão de 280mm:



7- Castle Bravo, teste realizado no Atol de Bikini em 1 de março de 1954:



8- Castle Romeo, teste realizado em 27 de março de 1954:



9- Teste em Bikini (21 de maio de 1956):



10- A Bomba Tsar foi a maior de todas já testadas. O projeto soviético foi detonado em 30 de outubro de 1961 chegou a ter seu potencial de 100 megatons (cerca de 3 mil vezes a potência da Bomba de Hiroshima) reduzido pela metade para minimizar os estragos:



11- Licorne, teste termonuclear francês no Atol de Mururoa em 3 de julho de 1970:







Fonte: http://historiablog.wordpress.com/
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Revolução Mexicana: Cordova e Paz


Revolução Mexicana: Cordova e Paz

Para que se possa compreender os processos históricos ocorridos na America Latina é fundamental fazer um levantamento a respeito de seu contexto geral e suas especificidades como objeto de estudo da história. É necessário ter conhecimento sobre a produção historiográfica latino-americana procurando relacionar as suas obras e seus autores com o seu tempo e lugar. O presente artigo tem o objetivo de demonstrar duas diferentes visões sobre a Revolução Mexicana (1910). Serão abordados textos deArnaldo Córdova (1980, 1989) e Octavio Paz (1976) no sentido de tentar apontar seus distanciamentos e aproximações como pensadores latino-americanos.

Por meio da análise dos argumentos de Paz (1976) é possível identificar como o autor defende aRevolução Mexicana como um processo “natural”, um fato singular, sem programa prévio ou planejamento antecedente que a objetivasse e sem estruturação para criar-se um projeto modernizador futuro pós-revolução.

Por outro lado, Arnaldo Córdova (1980, 1989) constrói um argumento considerando as diversas “influências históricas” que teriam possibilitado a formulação e difusão de ideias que levariam a formulação de um projeto revolucionário no México.

Ambos os autores partem das críticas que emergem sobre o governo de Porfírio Diaz, e apesar de concordarem quanto ao fato de ter sido um período problemático da história do país – envolto em violência e repressão -, têm abordagens bem distintas quanto ao mesmo.

O debate dos autores perpassa por umas das questões centrais nas discussões sobre as temáticas da America Latina: a identidade nacional pós-independência. Para Córdova todo o período porfirista converge na Revolução Mexicana e sua motivação parte da adesão das massas ao movimento, enquanto que Paz defende que aqui não houve o desenvolvimento das estruturas “modernas” que levassem a formação de uma burguesia e um proletariado possibilitando assim a via revolucionária tradicionalmente articulada por essas classes. Além disso, para Paz, as relações desgastadas com a antiga colônia levaram à fragmentação política do país na independência e à estagnação no desenvolvimento da “modernidade” durante o porfirismo que, somente será superada com a ruptura total propiciada por um movimento de revolução autêntico, nativo.

Córdova se apresenta contrário a ideia de que a Revolução Mexicana se deu diante de um surgimento “natural” e desconexo de acontecimentos predecessores, sua proposição é de que o país recebeu influência de diversos outros eventos passados e contemporâneos como também de movimentos ideológicos e pensamentos políticos que levaram a formação dos elementos revolucionários. Além de ressaltar que setores médios urbanos se utilizaram das massas como ferramenta política. Torna-se perceptível que Córdova contempla certas permanências nas práticas políticas pós-independência que, como em uma seqüência lógica, levaram a constituição de uma elite burguesa juntamente com uma massa proletária e rural, os pilares da revolução.

Para o autor a presença e participação política das massas existiram de fato – mesmo como uma ferramenta política dos setores médios urbanos, como mencionado anteriormente – e foram cruciais ao movimento revolucionário. Ele destaca que em diversos países da America Latina os processos de independência não levaram a formação de classes ligadas à massa que dessem sustentação a instituições estáveis e fortes que mantivessem sua representatividade, porém:


En Mexico, por El cotrario, La irrupcion de las masas trabajadoras em La política nacional, através de La revolución de 1910 a 1917, aparte de que trajo aparejada, com em ninguna outra parte del continente, La más completa destrución del antiguo Estado oligárquico y de su sistema econômico, provocando com elo La mayor comoción social experimentada por America Latina desde lãs guerras de Independencia, constituyó además El móvil, La causa y La plataforma sobre La que se levanto um Estado cuyo poderio sobre La sociedad y cuya estabilidad siempre han sido reconocidos como sus características más notables. (CORDOVA, 1980: 59).

O autor não faz uma problematização acerca de uma possível incoerência entre um poder centralizador, ditatorial e a revolução das massas, pelo contrario, a revolução necessariamente surgiria da emergência deste poder. Além disto, o autor coloca este poder central como a forma que o Estado encontrou de se manter estável, de impedir que a massa insurgente aderisse ao que considera subversão: o zapatismo, anarquia etc. Segundo o autor a Revolução Mexicana foi:


[...] um gran debate ideológico en el que no sólo se puso en discusión nuestro ser nacional, el sentido de nuestra historia, la organización y la composición de nuestra sociedad, la idea del gobierno de la misma, las injusticias que prevalecian en la organización social, el tipo de desarrollo económico, político y cultural que debía promoverse, las classes sociales e los componentes etnicos de la sociedad mexicana, el sistema nacional de relaciones de propriedad y de produción, los valores a los cuales se debían los mexicanos y aquellos que debían sobresalir para consumar nuestra formación nacional. (CORDOVA, 1980: 56).

Octavio Paz, de maneira distinta de Cordova, aponta para os problemas dessa narrativa histórica que apresenta a Revolução Mexicana como um desenvolvimento do processo de independência. O autor afirma que o regime porfirista foi um atraso, uma estagnação política e econômica, uma descontinuidade no desenvolvimento pleno da nação. Segundo ele, a nação fragmentada, formada por revolucionários não intelectuais, ou seja, que não haviam sofrido influência do pensamento liberal estrangeiro teve como cerne da revolução um ideal nativista, singular, historicamente autentico. Isto se daria, ainda segundo o autor, devido ao relativo isolamento do país no âmbito internacional, pois não conseguia estabelecer relações políticas satisfatórias com EUA e nem com os países europeus que eram pontos centrais do desenvolvimento do capitalismo, acarretando duplamente no seu dito atraso e na possibilidade de se re-criar como uma nação com princípios e valores próprios.


Na literatura revolucionária do México, do final do século passado até 1917, não se usa a terminologia socialista européia; e é porque o nosso movimento social nasceu do próprio solo, do coração sangrando do povo e fez-se drama doloroso e ao mesmo tempo criador. A ausência de precursores ideológicos e a escassez de vínculos com uma terminologia universal constituem traços característicos da Revolução e a raiz de muitos conflitos e confusões posteriores. (PAZ, 1976: 124).

Para Paz a revolução mexicana foi mais um movimento social devido a situação instável e de fragilidade do governo porfirsta, do que um ato revolucionário arquitetado. Isso devido à própria simplicidade das contestações da revolução que estavam ligadas diretamente a redistribuição de terras e a resolução objetiva de problemas mais imediatos das classes emergentes do que a um debate político-ideologico mais sofisticado como argumenta Cordova.


Nosso movimento se distingue pela carência de um sistema ideológico prévio e pela fome de terras. Os camponeses mexicanos fazem a revolução não somente para obter melhores condições de vida, mas também para recuperar as terras que, no decorrer da Colônia e do século XIX, os colonos e os latifundiários lhes tinham arrebatado. (PAZ, 1976: 128).

Portanto, viu-se que os dois pensadores assumem posicionamentos distintos diante deste mesmo processo histórico, contudo entram em concordância em alguns pontos. Evitando cair na infrutífera discussão sobre quem está certo ou errado, sobre quem esta falando a verdade ou mentira, tenta-se afastar-se de tais posicionamentos bipolares e defende-se aqui a necessidade de historicizar a Revolução Mexicana e buscar compreender suas diferentes interpretações em seus próprios tempos históricos. Entre um movimento histórico processual causal e um insurgente natural singular, é possível que a Revolução do México tivesse em sua ideologia apropriações externas como também pensamentos, releituras e adaptações que as tornaram possíveis e originais dentro de seu próprio contexto histórico, este sim singular.

Referências Bibliográficas

CORDOVA, Arnaldo. Cap.II: México. Revolución burguesa y política de massas in Interpretaciones de La revolución mexicana. Editorial Nueva Imagen S. A. México 1980.

CORDOVA, Arnaldo. Prólogo, Cap.III :La lucha ideológica em La Revolución Mexicana in La revolución y el Estado en México. Editorial Nueva Imagen S. A. México 1989.

PAZ, Octavio. Cap. VI: Da Independência a Revolução in O Labirinto da Solidão e Post-Scriptum. Tradução de Eliane Zargury. Rio de Janeiro, Paz e Terra 1976.

Fonte: http://www.sobrehistoria.org/revolucao-mexicana-cordova-e-paz/

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Calendário na Grécia Antiga: ritos de passagem gregos


Calendário na Grécia Antiga: ritos de passagem gregos

Para compreendermos melhor a antiguidade clássica torna-se necessário conhecer pelo menos um pouco sobre o calendário na Grécia Antiga.

O calendário na Grécia Antiga inicialmente era lunar (baseado nas fases da lua) e depois se tornou lunissolar. O ano era dividido em 12 meses alternados, de 29 dias (meses cavos) e 30 dias (meses plenos). Eles ainda adicionavam um décimo terceiro mês em alguns anos dentro de um ciclo de variação de oito anos com cinco anos de 12 meses e três de 13 meses para manter os meses lunares sincronizados com o ano solar.

Não existia apenas um calendário na Grécia Antiga para toda civilização grega. Ao contrário dos dias atuais, cada cidade-estado tinha o seu. O que não trazia grandes problemas para eles, pois cada cidade era uma unidade política autônoma. Apesar de serem semelhantes, eles apresentavam uma enorme variedade de nomenclaturas, de meses e festividades.

Os ritos de passagem eram momentos de transição que um individuo se submetia. Somente através desses rituais um recém nascido, por exemplo, seria inserido e aceito na sociedade, antes disso um bebê poderia até ser descartado. Um jovem só se tornaria adulto e gozaria da plenitude dos direitos de um cidadão após passar por eles. Esses rituais eram divididos em três fases:

1) Isolamento e marginalização do individuo
2) Transição e treinamento para o novo papel a exercer diante da sociedade
3) Reintegração a sociedade e ao novo grupo social.

Florenzano caracteriza essas transições com o que ela denomina “inversão simétrica”, pois nesse período o individuo vai agir de forma contrária ao que se espera dele na sua nova condição. Por exemplo, as mulheres que durante o ritual correm nuas e com fantasias de urso cantando e gritando assumindo um comportamento “selvagem”, exatamente o oposto do papel que deverá assumir de mulher recatada, mãe dedicada, esposa fiel etc.

Os ritos deveriam ser executados nas datas corretas segundo a tradição e a maioria deles tinha uma parte que era executada no âmbito da família e outras eram publicas e ocorriam durante as grandes festas religiosas e cívicas que aconteciam na cidade. Eram essas festas que davam nome aos meses e cada uma delas estava associada a um Deus que por sua vez estava associado a uma estação que indicavam as épocas das chuvas, da colheita, da caça etc.

Os meses do calendário grego não correspondem exatamente ao atual, mas podemos ver como ficariam aproximadamente relacionados. Esse é o calendário Ateniense, os meses a que ele corresponde e suas respectivas festividades:

Hekatombaion: Aprox. Julho. Mês das hecatombes e dos sacrifícios
Metageintnion: Aprox. Agosto. Mês dos despejos
Boedromion: Aprox. Setembro. Mês das corridas
Pyanopsion: Aprox. Outubro. Mês das favas cozidas e das festas em honra de Apolo
Maimakterion: Aprox. Novembro. Mês das tempestades e das festas para acalmar Zeus
Posideion: Aprox. Dezembro. Mês consagrado ao Deus Poseidon
Gamelion: Aprox. Janeiro. Mês das núpcias
Anthesterion: Aprox. Fevereiro. Mês das flores
Elaphebolion: Aprox. Março. Mês da caça aos veados
Mounikhion: Aprox. Abril. Mês de Ártemis de Munychionda
Hargelion: Aprox. Maio. Mês da festa de Apolo e Ártemis
Skirophorione: Aprox. Junho. Mês da festa feminina em honra de Atena, ou Minerva

Cada cidade celebrava suas festas conforme as crenças locais e a importância que cada Deus tinha para eles e em qual época do ano. Por isso, como vimos antes, cada cidade tinha seu próprio calendário, pois as festas variavam de cidade e de data. Uma mesma festa que ocorria em Atenas poderia ocorrer em outra cidade em uma época diferente e cada uma com suas peculiaridades na forma de execução. Ainda assim existiam as festas pan-helenicas. Nessas festas cidadãos de toda Grécia antiga viajavam para a cidade onde ocorria a celebração. Como a que era feita em Olímpia em homenagem a Zeus que ocorria de 4 em 4 anos e quando ocorriam os jogos olímpicos. É interessante pensar que apesar de não ter uma conotação de feriado como atualidade era comum que os gregos não exercessem suas atividades cotidianas nos períodos de festas.

Portanto percebemos a importância do calendário na Grécia Antiga e das festas para os gregos, eles levavam uma vida voltada para a política e para a comunidade e fazer parte delas é um fator primordial para eles. As partes dos rituais de passagem que aconteciam publicamente eram importantíssimas, pois era assim que o novo status de um cidadão era apresentado à sociedade.

Referências Bibliográficas

FLORENZANO, Maria Beatriz Borba. “Nascer, viver e morrer na Grécia antiga” São Paulo: Atual, 1996.
Fonte: http://www.sobrehistoria.org/calendario-na-grecia-antiga/

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7. A Cartomante -Machado de Assis
8. Mensagem -Fernando Pessoa
9. A Carteira -Machado de Assis
10. A Megera Domada -William Shakespeare
11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
14. Dom Casmurro -Machado de Assis
15.. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
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19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
20. Macbeth-William Shakespeare
21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
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24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare
29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
32. A Mão e a Luva -Machado de Assis
33. Arte Poética -Aristóteles
34. Conto de Inverno -William Shakespeare
35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
38. A Metamorfose -Franz Kafka
39. A Cartomante -Machado de Assis
40. Rei Lear-William Shakespeare
41. A Causa Secreta -Machado de Assis
42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
44. Júlio César -William Shakespeare
45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
47. Cancioneiro -Fernando Pessoa
48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
49. A Ela -Machado de Assis
50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
51. Dom Casmurro -Machado de Assis
52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
54. Adão e Eva -Machado de Assis
55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
56. A Chinela Turca -Machado de Assis
57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
60. Iracema -José de Alencar
61. A Mão e a Luva -Machado de Assis
62. Ricardo III -William Shakespeare
63. O Alienista -Machado de Assis
64. Poemas Inconjuntos-Fernando Pessoa
65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
66. A Carteira -Machado de Assis
67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
68. Senhora -José de Alencar
69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
72. Sonetos -Luís Vaz de Camões
73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
75. Iracema -José de Alencar
76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
78. O Guarani -José de Alencar
79. A Mulher de Preto -Machado de Assis
80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
82. A Pianista -Machado de Assis
83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
85. A Herança -Machado de Assis
86. A chave -Machado de Assis
87. Eu -Augusto dos Anjos
88. As Primaveras -Casimiro de Abreu
89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
91. Quincas Borba -Machado de Assis
92. A Segunda Vida -Machado de Assis
93. Os Sertões -Euclides da Cunha
94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
95. O Alienista -Machado de Assis
96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
97. Medida Por Medida -William Shakespeare
98. Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
99. A Alma do Lázaro -José de Alencar
100. A Vida Eterna -Machado de Assis
101. A Causa Secreta -Machado de Assis
102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
103. Divina Comedia -Dante Alighieri
104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
105. Coriolano -William Shakespeare
106. Astúcias de Marido -Machado de Assis
107. Senhora -José de Alencar
108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
111. A ‘Não-me-toques‘ ! -Artur Azevedo
112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
113. Obras Seletas -Rui Barbosa
114. A Mão e a Luva -Machado de Assis
115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
116. Aurora sem Dia -Machado de Assis
117. Édipo-Rei-Sófocles
118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis
120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
121. Tito Andrônico-William Shakespeare
122. Adão e Eva -Machado de Assis
123. Os Sertões -Euclides da Cunha
124. Esaú e Jacó -Machado de Assis
125. Don Quixote -Miguel de Cervantes
126. Camões -Joaquim Nabuco
127. Antes que Cases -Machado de Assis
128. A melhor das noivas -Machado de Assis
129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca
130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
132. Helena -Machado de Assis
133. Contos -José Maria Eça de Queirós
134. A Sereníssima República -Machado de Assis
135. Iliada-Homero
136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
137. A Brasileira de Prazins-Camilo Castelo Branco
138. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco.-Fernando Pessoa
141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis
142. A Carne -Júlio Ribeiro
143. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
144. Don Quijote-Miguel de Cervantes
145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
146. A Semana -Machado de Assis
147. A viúva Sobral -Machado de Assis
148. A Princesa de Babilônia -Voltaire
149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
151. Papéis Avulsos -Machado de Assis
152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
153. Cartas D’Amor -José Maria Eça de Queirós
154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
155. Anedota do Cabriolet-Machado de Assis
156. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
160. Almas Agradecidas -Machado de Assis
161. Cartas D’Amor – O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
162. Contos Fluminenses -Machado de Assis
163. Odisséia -Homero
164. Quincas Borba -Machado de Assis
165. A Mulher de Preto -Machado de Assis
166. Balas de Estalo -Machado de Assis
167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis
168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
172. Cinco Minutos -José de Alencar
173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
174. Lucíola -José de Alencar
175. A Parasita Azul -Machado de Assis
176. A Viuvinha -José de Alencar
177. Utopia -Thomas Morus
178. Missa do Galo -Machado de Assis
179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
181. Hamlet -William Shakespeare
182. A Ama-Seca -Artur Azevedo
183. O Espelho -Machado de Assis
184. Helena -Machado de Assis
185. As Academias de Sião -Machado de Assis
186. A Carne -Júlio Ribeiro
187. A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
188. Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
189. Antes da Missa -Machado de Assis
190. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
191. A Carta -Pero Vaz de Caminha
192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
193. A mulher Pálida -Machado de Assis
194. Americanas -Machado de Assis
195. Cândido -Voltaire
196. Viagens de Gulliver-Jonathan Swift
197. El Arte de la Guerra -Sun Tzu
198. Conto de Escola -Machado de Assis
199. Redondilhas -Luís Vaz de Camões
200. Iluminuras -Arthur Rimbaud
201. Schopenhauer-Thomas Mann
202. Carolina -Casimiro de Abreu
203. A esfinge sem segredo -Oscar Wilde
204. Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha
205. Memorial de Aires -Machado de Assis
206. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
207. A última receita -Machado de Assis
208. 7 Canções -Salomão Rovedo
209. Antologia -Antero de Quental
210. O Alienista -Machado de Assis
211. Outras Poesias -Augusto dos Anjos
212. Alma Inquieta -Olavo Bilac
213. A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães
214. A Semana -Machado de Assis
215. Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto
216. A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo
217. Esaú e Jacó -Machado de Assis
218. Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
219. História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos
220. A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis
221. Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
222. Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
223. Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
224. A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo
225. Confissões de uma Viúva -Machado de Assis
226. As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis
227. O LIVRO D’ELE -Florbela Espanca
228. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
229. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
230. Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
231. A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
232. Kamasutra-Mallanâga Vâtsyâyana
233.. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
234. A Bela Madame Vargas -João do Rio
235. Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
236. Cinco Mulheres -Machado de Assis
237. A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
238. O Cortiço -Aluísio Azevedo
239. RELIQUIAE-Florbela Espanca
240. Minha formação -Joaquim Nabuco
241. A Conselho do Marido -Artur Azevedo
242. Auto da Alma -Gil Vicente
243. 345 -Artur Azevedo
244. O Dicionário -Machado de Assis
245. Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
246.. A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis
247. AMOR COM AMOR SE PAGA -França Júnior
248. Cinco minutos -José de Alencar
249. Lucíola -José de Alencar
250. Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo
251. A Poesia Interminável -João da Cruz e Sousa
252. A Alegria da Revolução -Ken Knab
253. O Ateneu -Raul Pompéia
254. O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto
255. Ayres e Vergueiro -Machado de Assis
256. A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio
257. Noite de Almirante -Machado de Assis
258. O Sertanejo -José de Alencar
259. A Conquista -Coelho Neto
260. Casa Velha -Machado de Assis
261. O Enfermeiro -Machado de Assis
262. O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde
263. Casa de Pensão -Aluísio de Azevedo
264. A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo
265. Poemas -Safo
266. A Viuvinha -José de Alencar
267. Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
268. Contos para Velhos -Olavo Bilac
269. Ulysses -James Joyce
270. 13 Oktobro 1582 -Luiz Ferreira Portella Filho
271. Cícero -Plutarco
272. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
273. Confissões de uma Viúva Moça -Machado de Assis
274. As Religiões no Rio -João do Rio
275. Várias Histórias -Machado de Assis
276. A Arrábida-Vania Ribas Ulbricht
277. Bons Dias -Machado de Assis
278. O Elixir da Longa Vida -Honoré de Balzac
279. A Capital Federal -Artur Azevedo
280. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
281. As Forças Caudinas-Machado de Assis
282. Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco
283. Balas de Estalo -Machado de Assis
284. AS VIAGENS -Olavo Bilac
285. Antigonas-Sofócles
286. A Dívida -Artur Azevedo
287. Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira
288. Uns Braços -Machado de Assis
289. Ubirajara -José de Alencar
290. Poética -Aristóteles
291. Bom Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha
292. A Cruz Mutilada -Vania Ribas Ulbricht
293. Antes da Rocha Tapéia-Machado de Assis
294. Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
295. Histórias da Meia-Noite -Machado de Assis
296. Via-Láctea-Olavo Bilac
297. O Mulato -Aluísio de Azevedo
298. O Primo Basílio - José Maria Eça de Queirós
299. Os Escravos -Antônio Frederico de Castro Alves
300. A Pata da Gazela -José de Alencar
301. BRÁS, BEXIGA E BARRA FUNDA -Alcântara Machado
302. Vozes d’África -Antônio Frederico de Castro Alves
303.. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
304. O que é o Casamento? -José de Alencar
305. A Harpa do Crente -Vania Ribas Ulbricht