2.9.11

Império Bizantino


Império Bizantino

Bizantino, Império, parte oriental do Império Romano, que sobreviveu à queda do Império do Ocidente no século V d.C.

Sua capital era Constantinopla (a atual Istambul) que foi convertida na capital do Império Romano do Oriente no ano 330, depois que Constantino I, o Grande, fundou-a no lugar da antiga cidade de Bizâncio, dando-lhe seu próprio nome.

Foi a capital das províncias romanas orientais, ou seja, daquelas áreas do Império localizadas no sudeste de Europa, sudoeste da Ásia e na parte nordeste de África, que também incluíam os países atuais da península Balcânica, Turquia ocidental, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Chipre, Egito e a região mais oriental da Líbia. Seus imperadores consideraram os limites geográficos do Império Romano como os seus próprios e buscaram em Roma suas tradições, seus símbolos e suas instituições. O imperador Justiniano I e sua esposa, Teodora, tentaram restaurar a antiga suntuosidade e os limites geográficos do Império Romano.

O Império sobreviveu às migrações e incursões dos godos e dos hunos durante os séculos V e VI.

No século VII, o imperador Heráclio I acabou com um grande período de guerras com os persas, recuperando a Síria ocupada pelos persas, a Palestina e o Egito.

Constantinopla agüentou grandes cercos por parte dos árabes na década de 670 e durante os anos 717 e 718.

No início do século IX, o Império Bizantino experimentou uma grande recuperação, alcançando sua plenitude sob o duradouro reinado da dinastia macedônica, que começou com seu fundador, o imperador Basílio I. A vida intelectual reviveu.

O renascimento cultural foi acompanhado por um retorno consciente aos modelos clássicos na arte e na literatura.

O maior imperador macedônico foi Basílio II, que reprimiu vigorosamente uma abrangente rebelião búlgara (1014) e ampliou seu controle até os principados independentes da Armênia e Geórgia.

Em 1071, os Seljúcidas invadiram a maior parte da Ásia Menor bizantina.

Os bizantinos perderam suas últimas possessões na Itália e foram separados do Ocidente cristão devido ao cisma de 1054 aberto entre a Igreja ortodoxa e o Papado.

O imperador Aleixo I Comneno, fundador da dinastia dos Comnenos, pediu ajuda ao Papa contra os turcos.

A Europa Ocidental respondeu com a primeira Cruzada (1096-1099).

Embora, em um primeiro momento, o Império tenha se beneficiado das Cruzadas, recuperando alguns territórios na Ásia Menor, estas precipitaram sua decadência.

O imperador Miguel VIII Paleólogo, recuperou Constantinopla das mãos dos latinos em 1261 e fundou a dinastia dos Paleólogos, que governaram até 1453.

Os turcos otomanos, em plena ascensão, conquistaram o resto da Ásia Menor bizantina no princípio do século XIV.

Depois de 1354, ocuparam os Balcãs e finalmente tomaram Constantinopla, o que representou o fim do Império em 1453.

Contudo, a tradição intelectual bizantina não morreu em 1453: os eruditos bizantinos que visitaram a Itália durante os séculos XIV e XV, exerceram uma forte influência sobre o Renascimento italiano.

Fonte:
http://www.slimsite.hpg.ig.com.br/impbiz.html