A origem da cerveja se perde no tempo.
A maioria das bebidas elaboradas com cereais nos últimos 8.000 anos é hoje considerada como cerveja. Os sumérios e egípcios produziam cervejas há mais de 5.000 anos e os babilônios já fabricavam mais de dezesseis tipos de cerveja de cevada, trigo e mel há mais de 4.000 anos antes de Cristo.
Uma estátua de terracota representando um cervejeiro, de 2.400 anos antes de Cristo, foi encontrada em um túmulo egípcio, figura abaixo.
Na América do Sul, séculos antes da chegada dos espanhóis, os incas já bebiam cerveja de grãos de milho. O mais antigo código de leis conhecido, o de Hamurabi da Babilônia (cerca de 1.770 antes de Cristo), declara que a pena de morte poderia ser imposta àqueles que diluíam a cerveja que vendiam.
Papiros egípcios, de cerca de 1.300 antes de Cristo, referem-se ao regulamento de venda de cerveja. Na Idade Média, a cerveja foi utilizada como mercadoria para comércio, pagamento e impostos.
Os monges aperfeiçoaram a tecnologia cervejeira e serviram, de certo modo, como vendedores por atacado. No século 14, a cidade de Hamburgo, no norte da Alemanha, era o centro cervejeiro da Europa, com mais de mil mestres cervejeiros.
Gambrinus o patrono dos cervejeiros
Considera-se Gambrinus o patrono dos cervejeiros em todo o mundo. Existem várias teses para a origem desse nome e a mais aceita é a de que deriva do nome de Jan Primus, Duque de Brabant, que viveu em torno do ano de 1251 (Século 13).
Os cervejeiros de Bruxelas (Bélgica) teriam oferecido a ele a posição de membro honorário em sua associação, o que foi por ele aceito. Isso foi considerado por eles uma grande honra, e desse modo os cervejeiros passaram a contar com um poderoso patrono.
A Lei da Pureza (“Reinheitsgebot”), que é o mais antigo código de alimentos do mundo vigente no mundo, que determina que apenas água, malte, lúpulo e levedura podem ser utilizados na elaboração da cerveja.
Ela foi instituída pelo Duque Guilherme IV da Baviera, em 1516.
A história da cerveja no Brasil
“Cerveja Marca Barbante” foi a denominação genérica dada às primeiras cervejas brasileiras que, com sua fabricação rudimentar, tinham um grau tão alto de fermentação que, mesmo depois de engarrafadas, produziam uma enorme quantidade de gás carbônico, criando grande pressão. A rolha era, então, amarrada com barbante para impedir que saltasse da garrafa. Refrescante e de baixo teor alcoólico, a cerveja foi aos poucos conquistando popularidade em nosso país tropical.
No Brasil a cerveja demorou a chegar, pois os portugueses temiam perder o filão da venda de seus vinhos. A cerveja chegou ao Brasil em 1808 trazida pela família real portuguesa de mudança para o então Brasil colônia. Consta que o rei, apreciador inveterado de cerveja, não podia ficar sem consumir a bebida.
Com a abertura dos portos às nações amigas de Portugal, a Inglaterra foi a primeira a introduzir a cerveja na antiga colônia.
A bebida consumida pela população era a Gengibirra feita de farinha de milho, gengibre, casca de limão e água, essa infusão descansava alguns dias, sendo então vendida em garrafas ou canecas ao preço de 80 réis ou a Caramuru feita de milho, gengibre, açúcar mascavo e água, esta mistura fermentava por uma semana e custava 40 réis o copo.
Até o final da década de 1830, a cachaça era a bebida alcoólica mais popular do País. Além dela, eram importados licores da França e vinhos de Portugal, especialmente para atender à nobreza.
Nesse período a cerveja já era produzida, mas num processo caseiro realizado por famílias de imigrantes para o seu consumo.
Até o 2º Reinado (1840-1889) os anúncios comerciais nos jornais referiam-se, exclusivamente, à venda de cerveja, nunca à produção.
Foi só a partir da década seguinte que as famílias de imigrantes começaram a usar escravos e também a empregar trabalhadores livres para produzir a bebida e vendê-la ao comércio local. “nesse momento, o Rio já tem uma população de padrão médio formada por militares, oficiais de indústrias, proprietários de pequenas manufaturas, profissionais liberais e funcionários públicos.
A cidade já era comparável a outras da Europa Central, e já possuía um mercado consumidor relevante. A venda era feita no balcão e na própria cervejaria que atendia a particulares.
Convites eram espalhados pelos proprietários em bares próximos e festas eram realizadas dentro das cervejarias. As entregas eram feitas por carroças ao comércio dos bairros próximos.”
Quanto à(s) primeira(s) fábrica(s), o estudo dessa época é dificílimo, pois as fábricas não produziam cerveja com marca alguma e geralmente vendiam, em barris, para os depósitos (comércio que nem sempre era só de cerveja), onde era vendida de várias formas, às vezes engarrafadas e com rótulos próprios.
Entre mitos, lendas e a história propriamente dita, conseguimos pesquisar a ocorrência de menções à cerveja ao longo da história brasileira que são apresentados a seguir:
Nossa história começa com a chegada de Maurício de Nassau ao Recife em 1637. Ele veio rodeado de sábios, artistas, cientistas, astrônomos etc., principalmente médicos e artistas.
Foi um período de prosperidade para a cidade do Recife que se desenvolveu rapidamente tornando-se o principal porto da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil, tendo também a primeira ponte, o primeiro observatório astronômico e a primeira fabrica de cerveja das Américas (Nassau trouxe uma fábrica de cerveja desmontada para o Brasil).
Quanto à cerveja isto é bem pouco provável, já que numa carta descoberta por José Antonio Gonsalves de Mello, 82 anos, maior especialista sobre o Brasil holandês e autor do clássico livro Tempo dos Flamengos, um militar suplica: Depositamos todas as esperanças em prontas remessas de tantos víveres quanto VV.SSas possam imaginar; queiram enviar-nos um forte vinho francês tanto branco quanto tinto, alguma cerveja e especialmente favas turcas (milho), cevada, passas de Corinto e sobretudo grande quantidade de farinha de trigo.
Da tese Condutividade elétrica de vidros de boratos, silicatos e sílico-sulfatos de íons alcalinos, de Marcio Luis Ferreira Nascimento, na parte Breve História do Vidro, retiramos o seguinte:…A ativa indústria européia não hesitou em vender seus vidros ao Brasil, logo após a abertura dos portos às nações amigas, chegou um carregamento de caixas de cerveja de origem alemã, importadas da Inglaterra.
Portugueses e brasileiros de recursos consumiram à vontade e inaugurou-se, assim, o hábito de beber cervejas contidas em garrafas de vidro.
Passou-se algum tempo até que os brasileiros conhecessem a primeira cervejaria, fundada em 1834 no Rio de Janeiro. O sucesso desta cervejaria despertou o interesse na produção local de cerveja…
Segundo o livro de Gilberto Freyre Nós e a Europa Germânica: em torno de alguns aspectos das relações do Brasil com a cultura germânica no decorrer do século XIX, editora Grifo, 1971, no prefácio: A 22 de dezembro de 1869 noticiava o Diário de Pernambuco que Henri Joseph Leiden (Henrique Leiden, era normal os estrangeiros aportuguesarem seus nomes), proprietário da grande fábrica de cerveja da Rua do Sebo; acabava de ser agraciado por S. M., o Imperador, com o hábito da Rosa, por decreto de 10 do corrente, em atenção a ter sido ele o fundador da primeira fábrica de cerveja no Brasil no ano de 1842 e ao grande desenvolvimento que deu a essa indústria tanto na Corte como em Pernambuco.
A primeira estatística da Imperial Colônia de Petrópolis, bem elaborada e com preciosos dados, refere-se ao ano de 1846, estando subscrita pelo escrivão Frederico Damack.
Interessa-nos agora em particular a vida profissional dos colonos que se acha muito bem determinada, inclusive com os locais de residência, em quarteirões. A laboriosa população germânica engloba, além de 6 mestres de escola, 297 artífices, também denominados oficiais de ofício.
As profissões desdobram-se em 38 categorias: 54 carpinteiros, 44 marceneiros, 29 pedreiros, 28 ferreiros, 28 sapateiros, 20 alfaiates, 14 cobridores de casas (6 em taboinhas, 6 em telhas e 2 em zinco), 6 tecelões, 5 serralheiros, 5 carniceiros, 4 carvoeiros, 4 jardineiros, 4 cavouqueiros, 4 calceteiros e mais funileiros, torneiros, tanoeiros, fundidores, vidraceiros, fabricantes de cartas, idem de carroças, idem de pianos, oleiros, padeiros, ourives, moleiros, corrieiros, encadernadores, envernizadores, e até 1 fabricante de cerveja e uma parteira. (Centenário da Imperial Colônia de Petrópolis, de Guilherme Auler. Tribuna de Petrópolis de 1 de janeiro de 1961).
Do relatório do Ministro do Império, lido na abertura da Assembléia Geral Legislativa em 1847, destaca-se o seguinte trecho relativo á acção da Provincia na Colonia de Petropolis:”…Existem já na colonia dous engenhos de serrar; huma fabrica de cerveja…”
Do relatorio do conselheiro Luiz Antonio Barboza, presidente da Provincia referente ao anno de 1853: “… Continuão a trabalhar 3 fabricas de cerveja em grande escala, e…”
A primeira menção oficial quanto ao fabrico é do Almanak Laemmert 1849 (referente ao ano de 1848, era publicado no início do ano com referência ao ano anterior) onde aparece a fábrica fundada por Voegelin & Bager, no Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.
O estabelecimento teve vida curta, pois não há mais nenhum registro dessa fábrica nos anos seguintes. No almanak do ano seguinte, 1850 (referente a 1849), aparece pela primeira vez o registro da fábrica de João Bayer, situada na Lagoa de Freitas (Rodrigo de Freitas?).
Da palestra de Claudionor de Souza Adão (Viação, Industria e Comércio – Geopolítica dos Municípios nº 12 de setº 1958), tiramos o seguinte: “…Henrique Krammer, com as suas taboinhas, fazia concorrência ás telhas, tendo Carlos Lange a disputar a mesma clientela, com as suas coberturas de zinco. Krammer, ainda, se encarregava de coberturas de vidro e fabricava cerveja…” “…Os colonos, depois de um dia estafante, necessitavam distrair o espírito e, assim, em 58, iam jogar bilhar na casa de João Descheper, na Praça das Diligências.
Alí tomavam a sua cerveja, que era fabricada inicialmente por Carlos Rey & Cia., na Vila Teresa, e depois, também por Augusto Chedel (Luiz Augusto Chedel) e Henrique Leiden.
Timóteo Duriez e Pedro Gerhardt também fabricavam cerveja. Aliás, neste assunto de cerveja, é curioso assinalar que em 1853, as duas fábricas de Carlos Rey e Chedal produziam 6 mil garrafas por mês e a metade da produção era consumida aqui mesmo pelos 6 mil habitantes, para não desmentir a fama da boa sede alemã … O negócio era bom e, em 1858 já existiam 6 fábricas de cerveja barbante (de alta fermentação).
A Companhia Bohemia, a princípio de Lindscheid, fundou-se em 1898…” Ao utilizar como base para este trabalho, o Almanak Laemmert editado no período de 1844 a 1899, e reconhecido como o registro oficial das indústrias da época, suscita muitas dúvidas sobre a história da cerveja publicada no site da Ambev.
O que se pretende, neste trabalho, é traçar, através de uma cronologia, a história da cerveja no Brasil. Como logo será percebido é um texto sem fim, fruto de um garimpo exaustivo de uma história nem sempre escrita e que normalmente se confunde, com o passar do tempo, pela absorção de umas cervejarias pelas outras, trocas de razão social etc.
Para se escrever essa história é necessário ter muita paciência, pois a cada momento se descobrem novos fatos que serão acrescentados aos já existentes e como a cada dia se cria, se compra, se vende, se transforma, se fecha uma cervejaria, elas existirão enquanto existir alguém disposto a fabricar e alguém disposto a beber.
As primeiras marcas nacionais foram a Logos, Guarda Velha, Gabel, Vesosso, Stampa, Olinda e Leal da Rosa.
A cerveja no Brasil de 1800 a 1850
1808 – A cerveja chega ao Brasil, trazida da Europa pela família Real Portuguesa. Durante a primeira metade do século XIX, a cerveja ainda era restrita a uma pequena parcela da população quando só havia marcas importadas.
1836 – 27 de outubro – a primeira notícia sobre a fabricação de cerveja no Brasil é de um anúncio publicado no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro. “Na rua Matacavalos, número 90, e rua Direita número 86, da Cervejaria Brazileira, vende-se cerveja, bebida acolhida favoravelmente e muito procurada. Essa saudável bebida reúne a barateza a um sabor agradável e à propriedade de conservar-se por muito tempo.”
1846 – Georg Heinrich Ritter, natural de Kempfeld, de profissão tanoeiro, sua meta instalar uma cervejaria. Logo sua pequena linha de produção torna-se realidade em Linha Nova, hoje região de Nova Petrópolis – RS. E com 22 anos, Introduz a marca Ritter como uma das precursoras do ramo cervejeiro.
1848 – Publicado no Almanak Laemmert de 1849: – Vogelin & Bager fundam uma cervejaria no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro RJ.É fundada a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden & Cia. na Rua de Matacavallos, 78, atual Rua do Riachuelo, no Rio de Janeiro ? RJ, (este registro aparece pela primeira vez no Almanak Laemmert de 1851, a partir de 1857 passa a aparecer com a frase ?fundada em 1848).
1849 – Publicado no Almanak Laemmert de 1850: – João Bayer funda uma cervejaria na Lagoa de Freitas, no Rio de Janeiro RJ.
A cerveja no Brasil de 1851 a 1900
1852 – O suíço Albrecht Schmalz decide se radicar com sua família às margens do ribeirão Mathias, na “Deutsche Pikade” (também conhecida como “Mathias Strasse”, posteriormente Rua Saturnino Mendonça e atual Rua Visconde de Taunay), instalar seu maquinário e dar início a primeira cervejaria que se tem notícia em Joinville – SC.
1853 – É estabelecida a fábrica de cerveja de Jean-Jacques Oswald, pai do compositor Henrique Oswald, em São Paulo – SP, estabelecimento que teve curta duração.
Publicado no Almanak Laemmert de 1854: Aparece pela primeira vez a fábrica de Carlos Rey & Cia., na Villa Thereza, como o primeiro a inaugurar, em Petrópolis – RJ, um estabelecimento para o fabrico de cerveja em escala industrial.
1854 Publicado no Almanak Laemmert de 1855: – Aparece pela primeira vez a fábrica de Luiz Augusto Chedel, situada na Villa Theresa 143, em Petrópolis – RJ.
Aparece pela primeira vez a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden (já existente no município da Côrte), situada na Rua dos Artistas 6 e 8 (depois Rua 7 de abril e atualmente Rua Alfredo Pachá) em Petrópolis – RJ. A propaganda de sua cervejaria, em 1857, diz ser ele o introdutor deste ramo de indústria no Brasil.
1855 – A Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden & Cia. neste ano conta com 10 operários livres, nenhum escravo, sendo 8 homens e 2 mulheres.
Publicado no Almanak Laemmert de 1856: Aparece pela primeira vez a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Alexandre Maria VillasBoas & Cia., situada na Rua de Matacavallos, 27 (atual Rua do Riachuelo) no Rio de Janeiro RJ.
1856 Publicado no Almanak Laemmert de 1857: – Aparece um depósito na Rua dos Latoeiros, 60 (atual Rua Gonçalves Dias) no Rio de Janeiro – RJ, que comercializa a Cerveja Nacional da Fábrica da Garganta de Petrópolis.
Aparece pela primeira vez a fábrica pertencente a Jacob Nauerth, na Rua Nova do Conde 108 (atual Rua Visconde do Rio Branco), Rio de janeiro – RJ
1858
A Imperial Fábrica de Cerveja de Alexandre Maria VillasBoas & Cia. neste ano emprega 18 operários livres, nenhum escravo, todos do sexo masculino.
A Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden, em Petrópolis, passa a ter como responsável Henrique Kremer, passando a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Kremer.
Publicado no Almanak Laemmert de 1859: A Imperial Fábrica de Cerveja de Alexandre Maria VillasBoas & Cia., passa a ter como responsável João Gonçalves Pereira Lima.
1859 12 de novembro – CONVITE: Concêrto instrumental, na fábrica de cerveja, rua dos Artistas nº 8, dado pela banda de música que aqui chegou do Rio de Janeiro, sábado 12 do corrente, às 7 horas da noite. Entrada 1$000. (a) Henrique Kremer (O Mercantil de 12.11.1859).
Publicado no Almanak Laemmert de 1860:
A Imperial Fábrica de Cerveja de João Gonçalves Pereira Lima passa a ter como responsável Antonio José Pereira Bastos.
A fábrica de cerveja de Carlos Rey, em Petrópolis, passa a ter como responsável José Bernasconi.
A Imperial Fábrica de Cerveja de Henrique Leiden, em Petrópolis, passa a ter como responsável Henrique Kremer.
Aparece pela primeira vez a fábrica de Thimóteo Durier, situada na Rua do Imperador, Petrópolis – RJ.
Aparece pela primeira vez a fábrica de Joaquim Chidal (seria Augusto Chedel?), situada na Rua de Dona Januária (atual Rua Marechal Deodoro) Petrópolis – RJ.
Aparece pela primeira vez a fábrica de Pedro Gherard (Gerhardt), situada no Palatinado, Petrópolis – RJ.
1860 – O colono Herr Kunz instala a primeira cervejaria da Província de Minas, na Colônia São Pedro (atual Juiz de Fora), utilizando como matéria-prima milho ao invés de cevada.
1861 Publicado no Almanak Laemmert de 1862:
A fábrica de Jacob Nauerth, na Rua Nova do Conde (atual Rua Visconde do Rio Branco) Rio de Janeiro ? RJ, passa a ter como responsável Carlos Berenson.
1864 – Heinrich Ritter começa a fabricar a primeira cerveja do Rio Grande do Sul, no porão de sua casa.
Publicado no Almanak Laemmert de 1865:
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Nossa Senhora da Glória de Joaquim Antonio Teixeira, situada na Rua da Pedreira da Glória 21 (atual Pedro Américo) no Rio de Janeiro ? RJ.
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Guarda Velha de Bartholomeu Correa da Silva, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Circo Olímpico (atual Rua Treze de Maio) no Rio de Janeiro RJ.
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Nacional, de Fernandes & Brito, situada na Rua da Saude 139, no Rio de Janeiro ? RJ.
Aparece pela primeira vez uma fábrica na Rua Matacavallos 19 A (atual Rua do Riachuelo) no Rio de Janeiro ? RJ.
A Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden & Cia. passa a ter como responsável Leon Leiden & Cia.
1865 – Com o falecimento de Henrique Kremer, foi constituída por seus herdeiros a firma Augusto Kremer & Cia.
1866 – É construída por Nicolau Neiss, em São Vendelino – RS, uma cervejaria. Na época, por falta de geladeiras, a cerveja era fabricadas em casas frescas e ventiladas, que eram meio-enterradas no chão.
Publicado no Almanak Laemmert de 1867:
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Logos e Cia., fabricante da cerveja Independência Brasileira, situada na Rua do Riachuelo 84 (antiga Rua de Matacavallos), no Rio de Janeiro ? RJ.
1867 – Surge a segunda cervejaria de Juiz de Fora – MG, a Cervejaria Kremer & Cia., no Morro da Gratidão (atual Av. dos Andradas), construída em terreno comprado da Cia. União e Indústria, desmembrado da Colônia D. Pedro II (correspondente a terrenos do atual bairro Jardim Glória) montada pela sua congênere Augusto Kremer & Cia. de Petrópolis – RJ..
Publicado no Almanak Laemmert de 1868:
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Commercio, de Justino de Faria Peixoto, situada na Rua de São Pedro 322 A (esta rua desapareceu com a abertura da Av. Pres. Vargas) esquina da Rua do Núncio (atual Rua República do Líbano), no Rio de Janeiro ? RJ.
Aparece pela primeira vez a fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira, de Carvalho & Tavares, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) no Rio de Janeiro ? RJ.
Aparece pela primeira vez a fábrica de T. A. Chaves e Cia. situada na Rua do Marquez d?Abrantes, 24, no Rio de Janeiro ? RJ.
Aparece pela primeira vez a fábrica de F. Eppelsheimer, situada na Rua Aureliana, Petrópolis, Rio de Janeiro ? RJ.
A fábrica de Joaquim Chidal muda para a Rua dos Protestantes (posteriormente Rua Dona Isabel, atual treze de maio), Petrópolis, Rio de Janeiro? RJ.
1868 – Louis Bücher, cervejeiro, natural de Wiesbaden, Alemanha, abre uma cervejaria na qual utiliza arroz, milho e outros cereais em vez de cevada, em São Paulo – SP.
Publicado no Almanak Laemmert de 1869:
A fábrica de T. A. Chaves e Cia. na Rua do Marquez d?Abrantes, Rio de janeiro ? RJ, passa a ter como responsável Antonio Rigoard.
Aparece pela primeira vez a fábrica de Cerveja Lusitana, de Costa Bastos e Carvalho, situada na Rua da Conceição 14, no Rio de Janeiro ? RJ.
Aparece pela primeira vez a fábrica de Cerveja Aurora, de Silva Guimarães & Cia, situada na Rua Estreita de São Joaquim 23 (atual Rua Marechal Floriano) no Rio de Janeiro RJ.
A Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Leon Leiden & Cia. muda-se para a Rua do Riachuelo 76/78 e passa a ser uma fábrica a vapor.
A fábrica de cerveja de Luiz Augusto Chedel, na Villa Theresa, passa a ter como responsável João Becker.
1869 Publicado no Almanak Laemmert de 1870:
A Fábrica de Cerveja Aurora, de Silva Guimarães & Cia, situada na Rua Estreita de São Joaquim 21/23 (atual Rua Marechal Floriano) passa a pertencer a Oliveira & Silva.
Aparece a Fábrica de Cerveja Allemã de Carlos Bernsau
A Fábrica de Cerveja Commercio, de Justino de Faria Peixoto, situada na Rua de São Pedro 322, passa a ter como responsável Pinto, Machado & Cia.
A Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira, de Carvalho & Tavares, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável José Diniz Tavares Linde.
1870 – Carlos e Frederico Ritter estabelecem-se em Pelotas – RS e fundam a Cervejaria Carlos Ritter & Irmão, estabelecida na Rua Tiradentes.
1871 Publicado no Almanak Laemmert de 1872:
A Fábrica de Cerveja Lusitana, de Costa Bastos & Carvalho, situada na Rua da Conceição 14, passa a ter como responsável Duarte José Dias de Carvalho.
A Fábrica de Cerveja Aurora, situada na Rua Estreita de São Joaquim 21, de Oliveira & Silva passa a ter como responsável Oliveira & Barboza e ainda neste ano passa a ter como responsável somente Custódio José de Oliveira Barboza que a muda para a Rua Theophilo Ottoni 168, no Rio de Janeiro RJ.
A Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Leon Leiden & Cia. passa a ter como responsável a viúva Leiden.
1872 Publicado no Almanak Laemmert de 1873:
A Fábrica de Cerveja Guarda Velha, de Bartholomeu Correa da Silva, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Circo Olímpico, passa a ter como responsável Joaquim José Rodrigues Machado.
A Fábrica de Cerveja Aurora, Custódio José de Oliveira Barboza, situada na Rua Theophilo Ottoni 168, passa a ter como responsável Custódio José de Oliveira Barboza & Cia.
1873 Publicado no Almanak Laemmert de 1874: A Fábrica de Cerveja Lusitana, de Duarte José Dias de Carvalho, situada na Rua da Conceição 14, passa a ter como responsável Paiva & Montebello.
1874 Publicado no Almanak Laemmert de 1875:
A Fábrica de Cerveja Nacional de Fernandes & Brito passa a ter como responsável Antonio José Fernandes e ter como novo endereço Rua da Saude 109, Rio de Janeiro – RJ.
A Fábrica de Cerveja Aurora de Custódio José de Oliveira & Cia. situada na Rua Theophilo Ottoni, passa a ter como responsável Cruz Machado & Pereira.
1875 Publicado no Almanak Laemmert de 1876:
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja de José Luiz Miguel Fortes, situada na Rua da Princeza 50, em Nichteroy (Niteroi) RJ.
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Minerva de João Pereira de Santa Maria, situada na Rua do Sacramento 12 (atual Av. Passos), Rio de Janeiro – RJ.
A Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira, de João Henrique Alfredo Sampaio, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável Ovidio, Correa & Cia. (Ovidio Saraiva de Carvalho e Antonio José Correa).
1876 – 31 de agosto – Na Cervejaria Augusto Kremer & Cia., separam-se, comercialmente, os sócios e cunhados, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis – RJ, que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora – MG, que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas mineraes de Augusto Kremer e Cia.
A Cervejaria Carlos Ritter & Irmão é transferida para a Rua Marechal Floriano no encontro com a Marquês de Caxias (atual Santos Dumont), em Pelotas – RS.
1877 – Em São Paulo, o pequeno bar “À Cidade de Berna” passou a fazer pesada concorrência à “Gengibirra” e à “Caramuru”, servindo em seu carramanchão florido a Cerveja Bávara (e não Bavária), então produzida por Stupakoff & Cia.
Publicado no Almanak Laemmert de 1878:
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Guarany de João Ignácio Ferreira, situada na Rua Barão de São Félix 130, Rio de Janeiro – RJ.
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja de C. Schuman & Cia., situada na Rua do Passeio 15, Rio de Janeiro – RJ.
A Fábrica de Cerveja Nacional de Antonio José Fernandes, situada na Rua da Saude 109, passa a ter como responsável Fernandes & Gomes (Antonio José Fernandes e Bento José Leonardo Gomes).
A Fábrica de Cerveja Commercio de Pinto Machado & Cia, situada a Rua de São Pedro 322, passa a ter como responsável Manoel Joaquim Pinto Machado.
1878 – Em Juiz de Fora – MG, morre Augusto Kremer, ficando a firma sob a direção da viúva de Kremer, que mudou o nome da Imperial Fábrica de Cerveja e Águas mineraes para Cervejaria Germânia.
1879 15 de setembro – É Inaugurada a Fábrica de Cerveja e Águas Minerais Weiss, na antiga chácara do barão de Pitangui localizada na Vilagem, Juiz de Fora – MG, por José Weiss após desligar-se da firma Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Augusto Kremer.
Publicado no Almanak Laemmert de 1880:
Depois de dois anos sem aparecer registro, aparece no endereço da Rua Theophilo Ottoni 168 (Fábrica de Cerveja Aurora, de Cruz Machado & Pereira), a Fábrica de Cerveja Central de Carvalho & Pereira (Manoel Joaquim Gomes de Carvalho e Guilherme Porphirio Lopes Pereira).
Aparece pela primeira vez a fábrica de cerveja de George Gruner e Otto Emil Muller, situada na Rua da Praia, Sete Pontes, Niteroi – RJ.
A Fábrica de Cerveja Minerva de João Pereira de Santa Maria, situada na Rua do Sacramento (atual Av. Passos) passa a ter como responsável Santa Maria & Povoas.
1880 – É criada a fábrica de cerveja Borboleta, de propriedade dos irmãos Scoralick, em Juiz de Fora – MG.
Publicado no Almanak Laemmert de 1881:
A Fábrica de Cerveja Central, de Carvalho & Pereira (Manoel Joaquim Gomes de Carvalho e Guilherme Porphirio Lopes Pereira) situada na Rua Theophilo Ottoni, passa a ter como responsável Pereira & Silva (Guilherme Porphirio Lopes Pereira e Joaquim João da Silva).
A Fábrica de Cerveja Commercio, de Manoel Joaquim Pinto Carvalho, situada na Rua de São Pedro 320/322, passa a ter como responsável Manoel Joaquim Gomes de Carvalho (Manoel Joaquim Gomes de Carvalho, Francisco Pinto Mascarenhas e Domingos Maria Lopes Braga).
A Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira, de Ovidio, Correa & Cia, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável Oliveira & Cia. (Domingos Fernandes de Oliveira e Antonio José Correa).
1881 – É criada a fábrica de cerveja Poço Rico, em Juiz de Fora – MG.
1882 – Louis Bücher se associa a Joaquim Salles, proprietário de um abatedouro de suínos de nome “Antarctica” que possuía uma máquina de fazer gelo, localizado no atual bairro da Água Branca, São Paulo – SP.
Publicado no Almanak Laemmert de 1883:
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Nova Princeza, de Pereira Júnior & Cia, situada na Rua do Senado 152, Rio de Janeiro – RJ.
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Leal da Rosa, situada na Rua dos Arcos 10, Rio de Janeiro – RJ, de Leal da Rosa & Figueiredo (Antonio Leal da Rosa e João Maria de Figueiredo).
Aparece pela primeira vez a Fábrica de Cerveja Princeza Imperial, situada na Rua Visconde de Itauna 13, Rio de Janeiro – RJ, de Alves, Bastos & Peixoto (Paulo de Souza Alves, Antonio Soares da Gama Bastos e Antonio Peixoto Cavalcante D’Orem).
1883 Publicado no Almanak Laemmert de 1884:
A Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira, de Oliveira & Cia., situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável Silveira & cia. (Antonio Machado da Silveira e Thomaz Basilio Martins).
A Fábrica de Cerveja Leal da Rosa, situada na Rua dos Arcos 10, de Leal da Rosa & Figueiredo passa a ter como responsável somente Antonio Leal da Rosa.
1884 Publicado no Almanak Laemmert de 1885:
A Fábrica de Cerveja Princeza Imperial, situada na Rua Visconde de Itauna, de Alves, Bastos & Peixoto passa a ter como responsável Peixoto, Guimarães & Cia. (Antonio Peixoto Cavalcante D’Orem, José Teixeira da Costa Guimarães, Manoel Antonio Pereira e Manoel Gomes Correa).
A Fábrica de Cerveja Guarda Velha, de Joaquim José Rodrigues Machado, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Teatro Pedro II (antigo Circo Olímpico) passa a ter como responsável Emilio Gabel.
A Fábrica de Cerveja Leal da Rosa, situada na Rua dos Arcos 10, de Antonio Leal da Rosa passa a ter como responsável Leal da Rosa & Gonçalves (Antonio Leal da Rosa e Joaquim Gonçalves).
1885 Publicado no Almanak Laemmert de 1886: A Fábrica de Cerveja Guarda Velha, de Emilio Gabel, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Teatro Pedro II (antigo Circo Olímpico) passa a ter como responsável viúva Gabel.
1886 – É criada a fábrica de cerveja Winter, em Juiz de Fora – MG.
1887 Publicado no Almanak Laemmert de 1887: A cerveja Luzo-Brasileira passa a se chamar Cerveja Attrahente Especial.
1888 – Um imigrante suíço, Joseph Villiger, acostumado ao sabor das cervejas européias e inconformado com a má qualidade das cervejas fabricadas no Brasil, resolveu abrir seu próprio negócio começando a fazer cerveja em casa.
6 de setembro – é registrada a “Manufatura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia”, fundada por Villiger, o brasileiro Paul Fritz e Ludwig Mack, lançando comercialmente a Cerveja Brahma. A manufatura foi inaugurada com uma produção diária de 12.000 litros de cerveja e 32 funcionários.
A sociedade de Joaquim Salles e Louis Bücher cria a “Antarctica Paulista – Fábrica de Gelo e Cervejaria” (primeira fábrica do bairro da Água Branca em São Paulo – SP, fundada em 1885 e dedicada à fabricação de gelo e produtos alimentícios).
Publicado no Almanak Laemmert de 1889:
A fábrica de cerveja de Leon Leiden passa a ter como responsável J. F. Stampa (fábrica de cerveja Derby).
1889 – 13 de março – é publicado o primeiro anúncio de uma “marca” de cerveja brasileira: “Cerveja Antarctica encontra-se à venda na Rua Boa Vista, 50 A”, no jornal “A província de São Paulo” (atualmente o “Estado de São Paulo”).
Morre Georg Heinrich Ritter, dois de seus onze filhos, já prosseguiam a dinastia da cervejaria dos Ritter. O primogênito Henrique e Carlos. Henrique estava instalado provisoriamente no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre – RS. Seu irmão Carlos, já havia se desligado e começado a produzir cerveja em Pelotas – RS.
1890 – A Antarctica aumenta seu quadro de funcionário para 200 e sua capacidade de produção é de 40 mil hectolitros/ano.
1891 – 12 de fevereiro – a Antarctica Paulista – Fábrica de Gelo e Cervejaria se transforma em sociedade anônima, com 61 acionistas, passando a se chamar Companhia Antarctica Paulista S/A. Dois desses acionistas: João Carlos Antonio Zerrener e Adam Ditrik Von Büllow eram sócios numa empresa de importação, em Santos, que facilitaria a compra de máquinas e de matéria prima para a cervejaria e que colocaram a disposição da nova sociedade 860 contos de réis de seu próprio capital.
11 de maio – o Presidente Marechal Deodoro da Fonseca, assina o decreto oficializando a Sociedade Anônima da Antarctica.
1892 – 20 de outubro – Inauguração e abertura da Cervejaria Bavária de Henrique Stupakoff & Cia.
5 de dezembro – a Bavária registra a cerveja Babylonia – Braun.
É instalada, pelo alemão Friedrich Wilhelm Metzenthin, uma fábrica de cerveja na Rua Augusto Ribas em Ponta Grossa – PR.
É inaugurada a Fábrica de Cerveja Augusto Mojola (águia bicéfala) – cerveja Borboleta, em Jundiaí – SP.
1893 9 de abril – Pelo decreto nº 122, o Presidente da República concede autorização a Domingos de Souza Carneiro para organizar uma sociedade anônima sob a denominação de Companhia Manufatora de Cerveja, Gelo e Aguas Minerais, em Petropolis – RJ.
É fundada por colonos italianos a Cervejaria Mora, em Petrópolis – RJ, com método de fabricação totalmente artesanal, com processos bastante antiquados como a fermentação ambiente.
Funda-se a Fabrica de Cerveja Commercio (Mora?) com a seguinte diretoria: Pres. Alberto Móra, secret. José H. T. Land, thes. Antonio Joaquim Luiz Canedo Conselho fiscal – dr. José T. da Porciuncula, dr. João Vieira Barcellos e Antonio Pereira Campos. Supplentes, José de Oliveira Motta Azevedo, João C. Ferdinando Finkenauer e Felippe Bretz, cujo capital seria 200:000$ financiados pelo Banco do Brasil.
A Antartica está à beira da falência e a empresa Zerrener, Bülow & Cia., principal credora, assume o controle acionário da Companhia Antarctica Paulista, tendo como sócios majoritários os Srs. Antonio Zerrener e Adam Ditrik von Bülow, fundadores da Companhia Antarctica Paulista.
1894 – A Cervejaria Grossel abre uma filial, na Rua do Chafariz (atual Av. Vicente Machado), em Ponta Grossa – PR, logo Henrique Thielen passa a dirigir a fábrica, tornando-se sócio e posteriormente proprietário, alterando o nome para Fábrica de Cerveja Henrique Thielen.
1 de janeiro – É inaugurada a Cervejaria Dois Leões, na Rua Botanagua nº 127 em Juiz de Fora – MG, de propriedade de Carlos Stiebler.
É criada uma fábrica de cerveja no Arraial do Curral del Rey (atual Belo Horizonte) por Fornaciari – natural de Toscana, fabricando também bebidas gasosas, como soda e guaraná.
A Manufatura de Cerveja Brahma Villiger e Companhia é vendida a Georg Maschke, que a amplia e moderniza. No mesmo local onde havia nascido a Brahma, estabeleceu-se a nova empresa, com o nome de Georg Maschke & Cia. – Cervejaria Brahma.
6 de dezembro – a Brahma registra a cerveja Bier.
1895 – Instala-se em Mendes – RJ a fábrica de cerveja Teutonia de propriedade da Preiss Haussler e Cia.
1896 – março – a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional, com a morte de Lindscheid, passa a pertencer a sua filha Carolina Lindscheid Kremer, casada com Henrique Kremer (neto do fundador).
1897
16 de setembro – a Brahma registra a cerveja Crystal.
6 de dezembro – a Brahma registra a cerveja Pilsener.
1898
26 de abril – a Preiss Haussler & Cia faz uma permuta com a Irmandade de Santa Cruz para acomodar o seu estabelecimento fabril.
Agosto – é criada a Cervejaria Bohemia que fica com todos os bens da antecessora, a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e com os mesmos diretores: Henrique Kremer e Guilherme Bradac.
É fundada por Henrich Feldmann Senior a Cervejaria Feldmann, em Blumenau – SC, onde produz as cervejas Victória e Bock.
1899
Joseph Villiger, da Manufatura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia, adquire a Cervejaria Bavária, localizada na Moóca – SP, A nova empresa aperfeiçoou a fabricação da cerveja, importou equipamentos, patrocinou bares, restaurantes e artistas.
16 de janeiro – a Brahma registra a cerveja Pilsen.
16 de janeiro – a Brahma registra a cerveja Franziskaner- Bräu, apelidada de “franciscana”.
É criada a Cervejaria Rio Claro, em Rio Claro – SP, pelo Major Carlos Roiz Pinto, lançando comercialmente uma cerveja preta, tipo stout, com marca Caracu.
1900 – Criada, na Vila Mariana – SP, a Cervejaria Guanabara (onde a maior parte dos empregados eram alemães que moravam próximo).
A cerveja no Brasil de 1901 a 1950
1901
7 de outubro – a Preiss Haussler registra a cerveja Excelsior.
17 de outubro – a Preiss Haussler registra a cerveja Teutonia.
17 de outubro – a Preiss Haussler registra a cerveja Munchen-Bock.
1902
É inaugurada, em Belo Horizonte – MG, a fábrica de cerveja Renânia.
A Brahma passa a produzir as marcas “Ypiranga”.
17 de abril – a Brahma registra a cerveja München.
25 de agosto – a Brahma registra a cerveja Brahma Porter.
25 de agosto – a Brahma registra a cerveja Guarany.
29 de agosto – o Jornal do Comércio publicou: “Depois de diversas tentativas malogradas, no sentido de serem transferidas para um sindicato estrangeiro as ações da Fábrica de Cerveja Paraense, resolveu a diretoria da mesma continuar as obras do prédio em que vai funcionar o estabelecimento, já estando pronto o terceiro corpo do edifício. Todo o mecanismo está sendo montado sob a direção técnica do gerente Emilio Hofmann. A diretoria pretende inaugurar a Fábrica de Cerveja Paraense antes do fim do ano”.
1903
5 de janeiro – a Brahma registra a cerveja Bock-Ale
1 de julho – A Cervejaria Mora formalizou-se como indústria, tornando-se a Fábrica de Bebidas Cascata, ganhou notoriedade pela produção das cervejas Cascata Preta e Cascata Branca, na Cascatinha – Petrópolis – RJ.
1904
A Antarctica adquire o controle acionário da Cervejaria Bavária, localizada na Moóca – SP, onde instala a sede do grupo.
12 de agosto – nasce a Companhia Cervejaria Brahma, resultante da fusão entre a Georg Maschke & Cia. – Cervejaria Brahma e a Preiss Häussler & Cia. – Cervejaria Teutônia. A produção de chope em tonéis chega a 6 milhões de litros e a distribuição conta com 9 depósitos situados no centro do Rio de Janeiro. Neste momento, foram disponibilizadas 25.000 ações à participação pública.
30 de agosto – através do decreto 5298 é dada autorização para funcionamento da Brahma.
Caetano Carmignani, nascido em Monte Carlo na Itália, chegou ao Brasil em 1887 com 12 anos de idade indo residir nas proximidades de Pirassununga – SP, resolve instalar uma fábrica de cerveja e para isto adquire da família Barão de Rezende uma área de 1.000 metros quadrados onde constrói a fábrica e a sua residência.
A fábrica de Friedrich Wilhelm Metzenthin, em Ponta Grossa – PR, passa a se chamar Cervejaria Oceana.
1905
25 de setembro – a Brahma registra a cerveja ABC.
1906
29 de julho – a Cervejaria Kuhene, cujo gerente era Guilherme Walter e ficava na antiga Rua da Cerveja, lança a marca “Progresso 1906” em comemoração da inauguração da estação ferroviária de Joinville – SC. (primeira comemorativa?)
É constituída a firma H.Ritter & Filhos. Mudam-se para a Voluntários da Pátria em Porto Alegre ? RS, em um prédio próprio e imponente. Gozando de instalação elétrica e depósitos frigoríficos, a produção diária de 15.000 garrafas e 20.000 Kg de gelo, concorreria com a cervejaria Cristoffel, então a maior. Cerveja capital tornou-se a marca preferida da Ritter.
Começa a funcionar a Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia, em Campinas – SP.
1907
1 de abril – a Brahma registra a cerveja Bock-Crystal.
A primitiva fábrica de cerveja de Caetano Carmignani, em Pirassununga – SP, com a aquisição de máquinas e equipamentos, começa a fabricar a cerveja preta Cavalinho e refrigerantes naturais.
A Brahma desativa a fábrica da Teutonia em Mendes – RJ, por ser impraticável a comunicação permanente, e traz para o Rio de janeiro – RJ o seu maquinário.
1910
5 de janeiro – a Brahma registra a cerveja Bramina.
8 de agosto – a Brahma registra a cerveja Bull Bock.
A Cervejaria Oceana, de Ponta Grossa – PR, lança a pedra fundamental da nova fábrica, na mesma Rua Augusto Ribas, número 245 e 251, em frente à antiga fábrica.
1911
3 de fevereiro – a Brahma registra a cerveja Colombo.
A Antarctica inaugura, na cidade de Ribeirão Preto no interior de São Paulo, sua primeira filial.
25 de setembro – a Brahma registra a cerveja Rainha.
1912
É instalada a Cervejaria da Ponte na Rua XV de Novembro, próximo à ponte do rio Monjolo em Palmeira – PR, pela família Ristow, fabricando cerveja preta e branca da marca peixe.
1 de setembro – falece, aos 58 anos de idade, o Sr. Pedro Antônio Freez, sócio-fundador da Cervejaria Poço Rico.
1 de novembro – é inaugurada a Cervejaria Tripolitana, fabricante da cerveja Tripolitana, instalada em ótimo prédio com todos os requisitos de higiene e capricho, em Cachoeiro do Itapemirim – ES, por Ângelo Maria Mignone, italiano que chegou ao Brasil em 1897, alfaiate de profissão e proprietário da Alfaiataria Internacional.
23 de dezembro – a Brahma registra a cerveja Cavalleira.
1913
25 de abril – é fundada em Ribeirão Preto – SP a Companhia Cervejaria Paulista.
O estado do Rio Grande do Sul já conta com 134 cervejarias.
1914
16 de janeiro – a Brahma registra a cerveja Carioca e cerveja Suprema.
16 de julho – a Brahma registra a cerveja Malzibier.
20 de julho – a Brahma registra a cervja Fidalga.
A viúva Kremer proprietária da Cervejaria Germania muda o nome para Cervejaria Americana por causa da Primeira Guerra Mundial.
Inaugurada a fábrica da Companhia Cervejaria Paulista (fabricante das cervejas Niger, Poker e Trust).
1916
A Brahma vende ao Frigorífico Anglo as instalações da antiga fábrica da cerveja Teutonia de Mendes – RJ.
Visita de Santos Dumont a fábrica da Antarctica.
1917
É criada a Companhia Cervejaria Adriatica S.A., por Alberto Thielen, transformando em sociedade anônima a já existente Cervejaria Adriatica, antiga fábrica de cerveja de seu pai, Henrique Thielen, em Ponta Grossa – PR.
1920
A Cervejaria Oceana, de Ponta Grossa – PR encerra suas atividades.
1921
É anunciado no jornal: A Companhia Cervejaria Adriática S/A (“palácio do néctar espumante”), à frente o dinâmico cel. Henrique Thielen, joga no mercado quinze mil dúzias de “Adriática Pilsen, Adriática Poschorr, Operária, Primor” e a muito afamada “Cachorrinha”, todas “leves e límpidas no seu amarello-topazio”.
É firmado contrato de venda da Cervejaria Guanabara à Brahma. A Cervejaria Guanabara foi uma das mais antigas do país.
1923
É inaugurado o novo edifício da Companhia Cervejaria Adriatica, em Ponta Grossa – PR.
1924
A Cervejaria Bopp se une à Cervejaria Sassen e à Cervejaria Ritter e criam a Cervejaria Continental (Cervejaria Bopp, Sassen, Ritter e Cia Ltda.)
1927
É fundada por Otto Loeffler a cervejaria Loeffler, em Canoinhas – SC, fabricando o chope claro de baixa fermentação marca “Jahú”, marca em homenagem a travessia do Oceano Atlântico feita por João Ribeiro de Barros em pequeno hidroavião chamado Jahú que saiu da cidade paulista de Jaú em direção à Europa.
1928
A Companhia Cervejaria Adriatica, começa a fabricar refrigerantes e engarrafar água mineral.
1930
A Cervejaria Rio Claro (Caracu) passa a pertencer à família Scarpa.
A Cervejaria Loeffler começa a fabricar o chope escuro marca Nó de Pinho.
Falece Henrich Feldmann Senior, seu filho assume a Cervejaria Feldmann e altera seu nome para Kranapel e passa a produzir também licores.
É instalada a Fábrica de Cerveja Camponesa, em Capinzal – SC.
A Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia, lança a cerveja preta Mossoró, criada em homenagem ao cavalo que ganhou o 1º Grande Prêmio.
1932
7 de novembro – Caetano Carmignani (cerveja preta Cavalinho) veio a falecer, com sua morte a empresa passou a pertencer aos filhos com a denominação Carlos Carmignani e Irmãos.
1933
9 de setembro – falece em sua residência, na Rua Osório de Almeida no. 999, o Sr. Francisco Freez, um dos fundadores da Cervejaria Poço Rico.
1934
A Cerveja da Brahma foi engarrafada e passou a se chamar Brahma Chopp. No carnaval a grande novidade foi o lançamento da cerveja em garrafa. A Brahma Chopp passou a ser a cerveja mais consumida do país e alcançou 30 milhões de litros de cerveja produzidos.
1938
É iniciada a construção do prédio da Cervejaria Catarinense em Joinville – SC.
1939
É fundada, na histórica cidade de Itu – SP, a Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes S/A. Que no início se limitou à produção de refrigerantes.
1940
Os proprietários da Companhia Antarctica Paulista, Antonio e Helena Zerrener, alemães de nascença, faleceram e não deixaram herdeiros, a Companhia foi incorporada ao patrimônio da União e os diretores brasileiros compraram da União a companhia e fundaram a Cia. Brasileira de Bebidas e Conexos Antarctica, com fábricas no Bom Retiro (cerveja progresso e cerveja preta) e na Móoca (cervejas claras e conexos).
1941
A Cervejaria Continental instala o primeiro campo experimental de cevada no Brasil em Gramado – RS.
A Cervejaria Kranapel (Feldmann) é comprada por Claus Feldmann que também adquire a fábrica de cerveja Malta e Massarandubense.
1942
É inaugurada a Cervejaria Catarinense, com a conclusão da construção de seu prédio em Joinville – SC, tendo Werner Metz como seu diretor-presidente.
1943
Com extrato forte e encorpado, é lançada a Brahma Extra.
1945
É constituída a Cervejaria Polar pela Companhia Antarctica Paulista de Bebidas.
A Cervejaria Adriatica é vendida para a Companhia Antarctica Paulista de Bebidas.
1946
A Brahma assume o controle do maior Grupo cervejeiro do Rio Grande do Sul. “Bopp, Sassen, Ritter & Cia. Ltda” – Cervejaria Continental, cem anos de uma autêntica tradição, erguida e mantida por famílias imigrantes.
A Sociedade Coletiva Mora & Cia., em Petrópolis – RJ é transformada em sociedade anônima constituindo a Fábrica de Bebidas Cascata S/A.
A cerveja no Brasil de 1951 a 1975
1953
janeiro – É constituída a Cervejaria e Maltaria da Serra Ltda., em Getúlio Vargas – RS.
1954
A Antarctica inaugura sua Maltaria no Jaguaré em São Paulo.
A Brahma aos 50 anos já tem 6 fábricas e 1 Maltaria.
1956
É constituída pela Antarctica a Dubar S.A. – Indústria e Comércio de Bebidas.
É fundada, em Assis – SP, a Indústria de bebidas Cristalina, no início dedicada somente a fabricação de refrigerantes.
1957
A Antarctica adquire, em Campinas – SP, o prédio da antiga Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia, transformando-a em depósito de sua fábrica ao lado.
24 de junho – A Cervejaria e Maltaria da Serra Ltda., lança a cerveja Serramalte.
1959
A família Ruschel cria a cervejaria Polka, em Feliz – RS.
1960
A Cervejaria Kranapel (ex-Feldmann) deixa de produzir cerveja e se dedica à produção de outras bebidas.
A Antarctica, em 75 anos de história, a capacidade de produção de cervejas e refrigerantes cresceu cerca de 100 vezes, atingindo 3,9 milhões de hectolitros/ano.
A Brahma inaugura sua nova filial em Agudos, interior de São Paulo, antiga Companhia Paulista de Cerveja Vienense.
1961
O controle acionário da Cervejaria Bohemia é adquirido pela Companhia Antarctica Paulista, através dos Diários Associados, pelo jornalista Carlos Rizzini, então presidente da Bohemia que nessa época tinha uma produção de 10.000 dúzias de garrafas por mês.
1962
A Brahma inaugura mais uma filial na cidade do Cabo, em Pernambuco.
1964
A Cervejaria Continental é incorporada à Brahma, passando a ser filial Rio Grande do Sul.
É criada na Europa a Skol por um grupo formado por seis cervejarias dentre elas a “Sociedade Central de Cervejarias Portuguesas”.
1965
Iniciam-se os trabalhos das primeiras revendas exclusivas Brahma, constituídas em sua maioria por antigos funcionários da empresa.
1966
Nasce a Cerpa (Cervejaria Paraense), instalada numa área de 157.633 m2, às margens da Baía do Guajará, em Belém – PA.
1967
A Skol se associou ao Grupo S (Scarpa), dono de quatro cervejarias: Rio Claro (Caracu), Santista, Cayru e Londrina, passa se chamar Indústrias Reunidas Skol-Caracu S/A e lança a Skol Pilsen.
1968
É instalada a Companhia Alterosa de Cervejas, em Vespasiano – MG.
A Brahma inaugura a sua Estação Experimental de Cevada no Rio Grande do Sul para testar as novas variedades de cevada cervejeira e estudar suas adaptações ao solo e clima da região. A Antarctica inaugura duas novas fábricas (Manaus e Minas Gerais).
1970
A Skol passa seu controle acionário para BRASCAN grupo de empresários brasileiros e canadenses.
1971
A Brahma adquire a fábrica Astra S.A e conquista uma forte liderança para fabricação e distribuição de seus produtos no Norte e Nordeste do Brasil.
A Skol lança a primeira cerveja em lato do Brasil em folha de flandres.
1972
Antactica adquire o controle acionário da Cervejaria Polar no Rio Grande do Sul, e a Cervejaria de Manaus S.A – Cerman.
A Brahma associa-se à Fratelli Vita e introduz três marcas de bebidas sem álcool: a Sukita, o Guaraná Fratelli e a Gasosa Limão.
Foi nesse ano também que a Brahma Agudos lança a Brahma Chopp e a Brahma Extra em lata de folha de flandres.
1973
A Companhia Antarctica Paulista fundiu-se com sua grande rival, a Companhia Cervejaria Paulista, tornando-se a Cia. Antarctica Niger.
A Antarctica adquire a Cervejaria Pérola de Caxias do Sul – RS e a Companhia Itacolomy de Pirapora – MG. São constituídas as filiais em Goiânia – GO, Montenegro – RS, Rio de Janeiro – RJ e Viana – ES. Ainda, é criada a Sociedade Agrícola de Maués S.A, para processar sementes de guaraná e é formada a Fazenda Santa Helena, para pesquisa e plantio de guaranazeiros.
1975
Construída pela Antarctica a sua filial no Rio Grande do Sul.
A cerveja no Brasil de 1976 a 2000
1976
Construída pela Antarctica a sua filial em Teresina – PI.
1977
A Brahma lança sua linha de refrigerantes.
A Antarctica amplia a sua Maltaria em São Paulo e adquire uma área de 14,32 hectares em Paulo de Frontim – PR para pesquisa e experimentação agrícola com a cevada cervejeira.
1978
A Brahma lança em Curitiba – PR o primeiro Curso de Cervejeiro Prático da América Latina.
A Brahma Chopp é lançada em garrafa personalizada de vidro na cor âmbar (antes era engarrafada em vasilhames de qualquer cor).
A Antarctica dá início a sua primeira franquia de refrigerantes e inaugura uma Filial no Rio de Janeiro – RJ.
1979
A Antarctica inicia as suas exportações para a Europa, Estados Unidos e Ásia.
1980
março – a Antarctica adquire o controle da Cervejaria Serramalte com suas fábricas de Getúlio Vargas e Feliz – RS.
A Antarctica atinge 16,4 milhões de hectolitros/ano e adquire o controle da Companhia Alterosa de Cervejas, em Vespasiano – MG. Iniciam-se as obras da fábrica associada Arosuco – Aromas, Sucos e Concentrados S.A, no Rio de Janeiro.
É lançada a Brahma Beer, uma cerveja própria para exportação.
A Brahma adquire o controle acionário das Cervejarias Reunidas Skol/Caracu S.A.
Luiz Otávio Possas Gonçalves um dos principais acionistas do Grupo Gonçalves-Guarany proprietário, desde 1947, de duas grandes engarrafadoras de Coca-Cola no estado de Minas Gerais resolveu fabricar cerveja. Arriscou todo o capital de que dispunha na construção de uma cervejaria (Cervejaria Kaiser), em Divinópolis – MG e em nove meses já colocava a sua primeira garrafa no mercado.
1982
A Antarctica inaugura sua unidade de recebimento, armazenagem e beneficiamento de cevada cervejeira na cidade de Lapa – PR.
A Brahma lança a primeira cerveja Light do Brasil com baixa fermentação e baixo teor alcoólico.
22 de abril – é lançada a Cerveja Kaiser.
A Cervejaria Kaiser investe na aquisição da Cervejaria Mogiana, de Mogi-Mirim – SP, então fabricante da Cerveja Inglesinha, esta fábrica foi comprada por Biagi quando era executivo da Companhia Ipiranga de Bebidas (engarrafadora de Coca-Cola em Ribeirão Preto), compra feita por telefone, sem conhecer. “Era uma cervejaria tradicional, mas antiquada. A diferença foi a estratégia, pois, na época, convidamos os fabricantes de Coca-Cola da região sudeste a serem sócios do empreendimento”.
A Indústria de Bebidas Cristalina começa a introduzir a Cerveja Malta (1000 litros/mês).
1983
Início da produção dos produtos Antarctica na filial de Teresina – PI.
É lançada, em Washington e Filadélfia, nos EUA, a cerveja Brahma Beer.
Final do ano – Início de produção das Cervejarias Kaiser de Mogi-Mirim – SP e Nova Iguaçu – RJ. A Cervejaria Heineken da Holanda passa a dar assistência técnica à Kaiser.
É fundada a Cervejaria Belco em Botucatu – SP, a empresa foi instalada onde antes funcionava a Belgiun Co. uma cooperativa de produção que reunia os remanescentes da colonização Belga na região. A formulação do nome veio de forma natural com as sílabas iniciais da cooperativa. A primeira unidade de produção tinha capacidade de 3.600 hectolitros/ano comercializados em barris de madeira na forma de chopp.
1984
Firmado acordo da Brahma com a PepsiCo Internacional para fabricação, comercialização e distribuição do refrigerante Pepsi Cola no Rio de Janeiro, além de operar três fábricas no Rio Grande do Sul.Fevereiro – a Brahma lança a Cerveja Malt 90. Era uma cerveja clara, tipo Pilsen, de médio teor alcoólico, sabor suave e de excelente sabor.
A Coca-cola Internacional compra 10% da Cervejaria Kaiser, entrando na sociedade.
A Indústria de Bebidas Cristalina lança comercialmente a Cerveja Malta Chopp (3.600 litros/mês).
1985
O jornal alemão “Frankfurter Allgemeine Zeitung” destaca a Brahma como a 7ª empresa de cerveja do mundo.
Iniciam-se as construções da fábrica da Antarctica em João Pessoa – PB.
1986
A Brahma Beer Brazilian Pilsener é lançada no mercado de Tóquio.
A Cerveja Kaiser já está em Goiás, região de Brasília e Mato Grosso.
1987
É inaugurada pela Brahma uma unidade piloto para o desenvolvimento de produtos no Laboratório Central no Rio de Janeiro. É adquirida a Fábrica de Refrigerantes Refinco.
Setembro – entra em funcionamento uma nova unidade de fabricação da Cerveja Kaiser em Jacareí – SP.
É fundada a Cervejaria Krill, em Estância do Socorro – SP, por um grupo de empresários paulistas que compraram, na década de 80, a Indústria de Bebidas Mantovani (fernet, licores, conhaques).
1988
Inaugurada a fábrica Cebrasp – Companhia Cervejaria Brahma em Jacareí, São Paulo.
Inaugurada a Fábrica de Cervejas Antarctica, no Rio de Janeiro com capacidade de produção de 3,5 milhões de hectolitros/ano. Inicia-se a produção na fábrica Antarctica de João Pessoa – PB.
Fevereiro – Lançada pela Amazon Inc., no mercado americano, a cerveja preta Xingu, fabricada pela Cervejaria Independente, em Toledo – PR.
1989
São constituídas mais 4 unidades fabris na Antarctica: Filial Jaguariúna – SP, Filial Canoas – RS, Filial Cuiabá – MT e Filial Rio Grande do Norte.
A Skol lança a primeira cerveja em lata de alumínio.
Maio – A Schincariol passa a produzir a sua primeira cerveja, tipo pilsen.
1990
O Grupo Brahma, incluindo a Skol, passa seu controle acionário para o grupo GARANTIA. A Brahma lança o “Projeto Brahma para Reciclagem” que foi pioneiro na abordagem da reciclagem frente à comunidade.
A Indústria de bebidas Cristalina lança a nova Malta.
A Skol lança a Skol Fest, cerveja em lata de 5 litros.
A Antarctica lança a cerveja Bavária Premium.
1991
Inauguração das fábricas da Antarctica do Rio Grande do Norte e Canoas – RS. É adquirida também, uma nova área de 40,2 hectares em Lapa – PR para incremento dos trabalhos de pesquisa com cevada cervejeira nacional.
A Antarctica lança a primeira cerveja sem álcool do Brasil, a Kronenbier.
1992
A Brahma Chopp é exportada para a Argentina.
1993
É inaugurada a filial Jaguariúna da Antarctica e constituída uma nova filial no Ceará.
A Skol lança a Skol Pilsen em embalagem descartável de vidro de 350 ml com tampa de rosca chamada de long neck e em lata de alumínio com 500 ml.
A Skol desativa a fábrica de Rio Claro – SP, transferindo-se para a fábrica de Agudos – SP.
É criada a Cervejaria Petrópolis S/A, em Petrópolis – RJ, por um grupo de empresários que se associaram e compraram algumas máquinas, equipamentos e um terreno às margens da Rodovia Br 040 – Km 51.
1994
A fábrica Antarctica do Rio Grande do Norte é inaugurada.
A Brahma inaugura uma filial em Lages – SC e a fábrica em Luján na Argentina e adquire a Companhia Anônima Cervecera Nacional na Venezuela. Mudança da Administração Central da Brahma para São Paulo.
Abril – A Skol lança sua cerveja Bock.
29 de julho – a Cervejaria Petrópolis realiza a festa de lançamento da cerveja Itaipava no Shopping Vilarejo contando com muitas pessoas da sociedade Petropolitana.
1 de agosto – saída do primeiro caminhão de entrega da cerveja Itaipava para os distribuidores previamente cadastrados.
Novembro – a Skol lança a Skol Ice em lata e long neck, uma cerveja refrescante produzida com o processo “ice process”, inventado pela Cervejaria Labatt, no Canadá, em 1993, onde parte da água da cerveja é retirada por congelamento.
A Antarctica lança sua cerveja Bock. E também lança novas embalagens: long neck e six pack para suas cervejas.
É lançada a cerveja Krill, pela Cervejaria Krill, de Estância do Socorro – SP.
1995
A Fornel e Cia. de Capivari – SP, a 40 anos no mercado de bebidas (bebidas Boite Show) lança a cerveja, o chopp e os refrigerantes da marca Lecker.
Os produtos Antarctica passam a ser fabricados em mais duas novas fábricas: em São Luis – MA e em Cuiabá – MT.
Na Antarctica ocorrem vários lançamentos: a Cerveja Polar; a Cerveja Polar Pilsen, a Cerveja Antarctica Pilsen Extra em long neck; a Cerveja Antarctica Pilsen em long neck com rótulo metalizado, a Cerveja Kronenbier em embalagem long neck.
A Miller Brewing Company faz uma joint venture com a Brahma para distribuir a Miller Genuine Draft.
A Brahma lança sua cerveja Bock.
A Kaiser inicia a operação de sua unidade de Araraquara – SP.
1996
É inaugurada pela Brahma a maior e mais moderna fábrica da América Latina no Rio de Janeiro, com capacidade anual de 12 milhões de hectolitros. São iniciadas as construções de mais duas unidades: uma em Viamão – RS e outra em Aracaju – SE. A Fratelli Vita (Brahma) adquire a Marca Marathon e passa a produzir e distribuir um novo isotônico no mercado.
A Brahma lança a cerveja Miller Genuine Draft. É lançada a Cerveja Malzbier da Brahma em embalagem long neck.
A partir de uma proposta de parceria entre a Antarctica e a Anheuser-Busch é constituída a Budweiser Brasil Ltda.
A Skol fecha um contrato de licenciamento de marca com a Cervejaria dinamarquesa Carlsberg.
A Skol lança a super long neck de 355 ml de padrão internacional, para as cervejas pilsen e Caracu.
A Kaiser inicia a operação de sua unidade de Ponta Grossa – PR.
A Indústria de Bebidas Cristalina altera a sua razão social para Cervejaria Malta Ltda., e começa o envase da Cerveja Malta em latas.
A Cervejaria Krill adquire uma linha de produção mais moderna, munida de centrais computadorizadas, dando início ao grande projeto da cerveja Krill.
A Cervejaria Kilsen
4 de outubro – a Cervejaria Borck
A Cerpa lança a Draft Beer, que não passa pelo processo tradicional de pasteurização e sim, por um grande sistema de filtros de celulose.
1997
É constituída a Subsidiária Integral Antarctica U.S.A Inc., sediada em Miami, para possibilitar a distribuição do Guaraná Antarctica nos Estados Unidos.
A Antarctica lança a Cerveja Bavária Pilsen em embalagens descartáveis de vidro de 600 ml.
A Antarctica e Anheuser-Busch lançam no país a cerveja Budweiser em garrafa de 600 ml.
A Antarctica fecha a fábrica de Feliz – RS.
A Brahma adquire a concessão para fabricar, comercializar e distribuir a marca Lipton Ice Tea no mercado de bebidas não alcoólicas. A filial Brahma em Sergipe é inaugurada.
A Skol passa a distribuir a Carlsberg Beer no Brasil e lança a latinha de boca larga.
Setembro – o Grupo CINTRA, com atuação em diferentes áreas como: petróleo, imobiliária, energia eólica e água mineral compra da Cervejaria Kaiser a fábrica de Mogi-Mirim – SP.
1998
A Brahma Chopp passou a ser exportada para a Europa, iniciando seu ingresso no mercado estrangeiro pela França.
A Brahma inaugura a unidade fabril de Viamão – RS.
A Bavária Pilsen é lançada em garrafa 600 ml descartável e também a primeira cerveja com rótulo pirogravado: a long neck ACL (Applied Color Label).
Junho – surge a fábrica da Kaiser em Gravataí – RS.
Julho – a Cervejaria Petrópolis cria um novo rótulo e moderniza a logomarca da cerveja Itaipava.
agosto – a Cervejaria Petrópolis é vendida a um novo grupo de investidores que investe na aquisição de novas máquinas e equipamentos e na expansão da fábrica.
A Skol relança a cerveja Caracu em lata.
Outubro – A Cervejaria Independente, de Toledo – PR, lança a cerveja pilsen Palma Louca Pale Pils.
1999
A Antarctica lança a lata “Festa” para a Antarctica Pilsen com 237 ml.
A Brahma Chopp, em comemoração à chegada do novo milênio, lança embalagem comemorativa que lembra as garrafas de Champagne.
A Companhia Antarctica Paulista e a Companhia Cervejaria Brahma comunicam a criação da Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV), resultante da fusão de ambas.
Setembro – a Companhia Cervejeira Schattemann de Montenegro – RS, passa a produzir a cerveja Helles.
Dezembro – lançada a cerveja D’Ávila Beer no interior da Bahia (Feira de Santana, Itabuna e Ilhéus), o novo produto representa a entrada da Dias D’Ávila, tradicional fabricante de água mineral – fundada em 1950 – do grupo paraibano Serigi, no mercado de cervejas.
2000
Fevereiro – A Cervejaria Belco NE inicia suas atividades na cidade do Cabo – PE.
Março – após 9 meses de uma longa trajetória, é noticiado o que todos aguardavam: “AMBEV nasce como a 5ª maior empresa de bebidas do Mundo”. Mas permanecem as duas marcas no mercado (Brahma e Antarctica), associando, também, as cervejas Skol, Bohemia, Kronenbier, Caracu, Carlsberg, Miller, Polar e Serramalte. A Bavária é vendida para a canadense Molson Inc. a mais antiga cervejaria da América do Norte e a maior do Canadá.
Antarctica muda toda sua programação visual, nova cor, novo rótulo e nova campanha de comunicação cujo Slogan era: “Mudou ou não mudou?”.
São lançadas as embalagens termossensíveis da Brahma, que indicam se a cerveja está gelada no ponto certo para o consumo.
A AMBEV adquire a Salus (em parceria com a Danone) e a Cimpay, no Uruguai.
A cerveja no Brasil de 2001 a 2008
2001
Janeiro – A Cervejaria Colônia de Toledo – PR lança a cerveja premium brasileira Sambadoro, que somente é vendida no exterior.
16 de fevereiro – é lançada a cerveja Guitt’s pela Refrigerantes Convenção, a capacidade instalada da cervejaria é suficiente para produzir 300 mil hectolitros anuais.
Março – a Krones, maior fornecedora de máquinas para o segmento de bebidas do mundo, consolida uma parceria com a Casa di Conti, fabricante do tradicional vermute Contini, formando a Cervejaria Conti e ainda neste ano é iniciada a produção da Cerveja Conti com uma capacidade de 300 mil hectolitros/ano.
Foi oficializada durante a EXPOAGAS – Convenção Gaúcha dos Supermercados que a Montecarlo Indústria de Bebidas, de Flores da Cunha – RS, irá atuar no segmento de cervejas com a marca Bonanza.
11 de julho – a Antarctica passa a explorar um novo ícone de comunicação: Sorriso. Desde então passa a assinar: “Com Antarctica é mais gostoso”.
A Kaiser anunciou uma nova marca de cerveja pilsen, batizada de Santa Cerva, para entrar em um segmento que movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano.
A AMBEV adquire os ativos de uma cervejaria no Paraguai e inicia a produção de cerveja naquele país, faz o lançamento do Guaraná Antarctica em Portugal e Porto Rico.
2002
18 de março – a canadense Molson Inc. compra a Kaiser, por US$ 765 milhões. A operação envolveu a aquisição das Cervejarias Kaiser Brasil S.A, Cervejarias Kaiser Pacatuba S.A., Cervejarias Kaiser Nordeste S.A., Cervejarias Kaiser Goiás S.A., com a transferência de 100% das ações da Bavária Ltda., ficando somente a denominação Cervejarias Kaiser Brasil S.A.
Maio – É inaugurada a Cervejaria Sudbrack, produzindo as cervejas Eisenbahn, Dunkel, Pale Ale e Weizenbier.
Agosto – O grupo Tucabairros Bebidas, de Guarapuava – PR, lança a cerveja Spam.
A AMBEV anuncia a aliança com a Quilmes, por meio da associação chega ao Chile e a Bolívia, faz parceria com a CabCorp, engarrafadora Pepsi na América Central. Começa a construção da Cervejaria Rio na Guatemala, relança o Guaraná Antarctica na Espanha e no Japão, durante a Copa do Mundo.
2003
Fevereiro – a Cervejaria Teresópolis, uma divisão industrial da tradicional Bebidas Comary, líder de mercado em compostos alcoólicos lança a cerveja Lokal Bier, após investir cerca de 40 milhões de dólares. O resultado de um trabalho que começou na aquisição de uma área de 160 mil metros quadrados na zona rural de Teresópolis – RJ e fez nascer um parque industrial de última geração, pode ser sentido ao se ver cerca de 40 mil garrafas serem enchidas por hora e mais de 1,5 milhão de litros de cerveja sendo preparados a cada 14 dias nos tanques de aço inoxidável.
Inicialmente a cervejaria produzirá 120 milhões de litros de cerveja por ano, com previsão de chegar aos 360 milhões em dois anos, o que representa consideráveis 6% da fatia de mercado da região sudeste. Sem o formato de uma indústria clássica, a Lokal Bier ocupa as margens da BR 116, na localidade de Serra do Capim (2º Distrito de Teresópolis – RJ), a Lokal Bier já entra na disputa pela preferência dos consumidores com toda a linha de produtos, Long Neck (355 ml), lata (350 ml) e garrafa (600 ml), oferecidos por 130 mil pontos de venda em cinco Estados.
O produto era esperado pelos concorrentes para janeiro de 2004. A empresa investiu 20
2 julho – A Frevo Brasil Indústria de Bebidas, de Recife – PE, antecipou o lançamento de sua cerveja pilsen. milhões de reais para implantar a cervejaria, que funciona dentro da fábrica da Frevo em Recife.
O lançamento coincide com o aniversário de seis anos da Frevo, completados nesta terça-feira. A cerveja pernambucana será comercializada no Nordeste em garrafas retornáveis de 600 ml, long-neck e latas. As máquinas entram em funcionamento na semana que vem, e a expectativa de produção é de cinco milhões de litros de cerveja por mês. A empresa quer abocanhar 10% do mercado nordestino no primeiro ano do lançamento.
A AMBEV inaugura a Cervejaria Rio na Guatemala, adquire os ativos da Embotelladora Rivera no Peru, adquire o controle da Cerveceria SurAmericana no Equador.
2004
12 de fevereiro – a AMBEV fecha parceria com a Embodom, da República Dominicana
23 de abril – é fundada a cervejaria Bierbaum, pelos sócios: os irmãos Karl, Rose Marie, Markus e Ricardo Bierbaum e Josef Suppan, na Rua Dr. Gaspar Coutinho 441, em Treze Tílias – SC, com capacidade de produção de 20 mil litros, produzindo cervejas nos tipos: pilsen, stout, bock e pale ale, sob a marca Edelbier.
Maio – é fundada a cervejaria Falken Bier, após 15 anos produzindo cerveja caseira para consumo próprio, pelos irmãos Marco Antonio, Juliana e Ronaldo Falcone que passam a produzir comercialmente a cerveja Falke em Ribeirão das Neves – MG.
INBEV
Agosto – a Cervejaria Sul Brasileira lança a Cerveja Colônia Negra, uma cerveja escura, de baixa fermentação, do tipo stout (cerveja forte).
Agosto – Com a conclusão da montagem da fábrica da União das Devassas Cervejaria Ltda., na Rua Santo Cristo 70 e 74, na zona portuária do Rio de janeiro – RJ, é iniciada a fabricação das Cervejas Devassa, produzindo as cervejas Devassa Loira (pilsen), Devassa Ruiva (pale ale) e Devassa Negra (dark lager), antes fabricada pela Brewtech.
12 de setembro – Após um ano e meio de desenvolvimento, é lançada a Cerveja Coruja, dos sócios Micael e Jesael Eckert, Carlos Lança, Rafael Rodrigues e do mestre-cervejeiro Michel Yepes. Esta cerveja é produzida na Cervejaria Maspe (cerveja gool), em Teutônia – RS, produzindo a Coruja cerveja viva com 4,5% de alcool. A cerveja Coruja não é pasteurizada, por isso é chamada de “cerveja viva”, é apresentada em garrafa de 1 litro parecida com um frasco de remédio antigo, não tem rótulo adesivado, o logo é impresso diretamente no vidro.
15 de setembro – É lançada no mercado do estado do Rio de Janeiro a cerveja Buena, pela fábrica de refrigerantes Pakera, fabricante do guaraná Tobi e do refrigerante Grapete. “Fica na Buena” é o conceito que foi desenvolvido para lançar o produto.
28 de setembro – a AmBev coloca no mercado a cerveja Serrana, com uma receita inédita elaborada a partir de várias fórmulas, datadas do início do século XX, encontradas na fábrica da cervejaria Antarctica durante a catalogação do Projeto Memória Viva da empresa. É o primeiro produto desenvolvido a partir destes documentos históricos. “O lançamento de Serrana está baseado em uma forte tendência nostálgica dos consumidores que busca resgatar valores e sabores de épocas em que as boas coisas da vida eram feitas devagar e à mão. É a procura por tempos mais calmos”.
05 de outubro – é iniciada a produção da Microcervejaria Stadt Bier, em Brasília – DF, produzindo a Stadt (cerveja pilsen não filtrada), Kristal (cerveja pilsen filtrada) e Schwarz (cerveja escura), em barris de 10, 15, 20, 30 e 50 litros.
20 de outubro – a Cervejaria Sul Brasileira (cerveja Colônia), lança a cerveja Donna’s Beer, em Curitiba – PR, cerveja dedicada ao público feminino, com aroma e sabor delicados, suaves e refrescantes, com uma sensação levemente frutada no paladar final, As garrafas são envolvidas por um rótulo sleeve (sistema de rotulagem plástica impresso por rotogravura) importado da França. O rótulo é em tons de prata e vermelho, com detalhes em flores que se destacam na exposição à luz negra.
27 de outubro – A Kaiser fecha sua unidade no município de Queimados – RJ, a ação faz parte de um projeto da empresa para reduzir a ociosidade do parque fabril da companhia. O índice ideal de ocupação anual de uma cervejaria no Brasil é de 50% a 70% e a unidade fluminense estava com uma ocupação de apenas 30% ao ano. Parte dos funcionários da unidade desativada será transferida para outras unidades da Kaiser. A fábrica de Jacareí, que fica a pouco mais de 300 quilômetros de Queimados, passará a cobrir duas áreas. Para isso, receberá investimentos de R$ 10 milhões, utilizados para adaptações em sua planta e instalação de equipamentos.
08 de dezembro – a Cervejaria Sul Brasileira (cerveja Colônia), começa a distribuir a cerveja Donna’s Beer em todos os mercados em que a empresa atua. O principal diferencial do produto, que teve como mercado teste Curitiba, é a suavidade.
Dezembro – Começa a produção da cervejaria Donau Bier, localizada na Colônia Cachoeira, no Distrito de Entre Rios, Guarapuava – PR, pelos descendentes de imigrantes Iugoslavos, Johann Reinerth e seu filho Harry Reinerth que se especializou na fabricação. Com equipamentos e tecnologia moderna, fez um alto investimento para a fabricação do melhor chopp da região segundo os consumidores.
A AMBEV lança a Bohemia Royal Ale.
A AMBEV lança a Brahma Liber.
A AMBEV lança a Skol Big-neck, garrafa de 500ml com tampa de rosca.
A Primo Schincariol lança a Cerveja NS2, a primeira cerveja aromatizada do Brasil com sabor tequila e limão.
A firma Coelho & Arantes Ltda., de Águas de Lindóia ? SP, que desde 2000 testava e aprimorava sua cerveja, altera sua razão social para Bruge Cervejaria Ltda., passando a produzir comercialmente a Bruge Stout, cerveja de puro malte, não filtrada, envasada em garrafas de 500 ml.
2005
08 de janeiro – a Cervejaria Teresópolis lança a Lokal Dunkel, é o nome do novo produto da planejado para chegar ao mercado mês que vem. Trata-se de uma cerveja escura (este é o significado da palavra dunkel em alemão). Inicialmente, a produção atenderá aos mercados de Rio, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.
25 de Fevereiro – A Schincariol inaugura sua nova unidade em Igrejinha – RS, um investimento que totaliza R$ 170 milhões. A planta vai produzir 150 milhões de litros de cerveja e 50 milhões de litros de refrigerante e água mineral por ano, com geração de 300 empregos diretos e 2,4 mil indiretos. Esta é a sétima unidade do grupo.
Março – É fundada a Cervejaria Heimat, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca 1498, bairro Tapajós, em Indaial – SC, região do Médio Vale de Santa Catarina, conhecida como Vale Europeu, devido a alta concentração de imigrantes alemães. Os proprietários são Georg Sigmar Nuber e sua irmã Elisabeth Nuber, descentes de alemães de Lindau, cidade ilha no lago Bodensee, região de Schwaben, na Alemanha. Georg resgatou a receita de seus familiares que já faziam cerveja nos porões das casas medievais, a 700 anos atrás como de costume na região e resolveu fabricar a cerveja aqui, a Heimat, que quer dizer “terra natal” em alemão. A Heimat inciou com capacidade para 6 mil litros e hoje ampliou as instalações, aumentando a produção para 9 mil litros por mês e produzindo cerveja pilsen clara e escura em barris de 50, 30, 20, 15 e 10 litros.
Março – O Grupo Allston Brew, de Jataizinho ? PR, passa a produzir a cerveja Guaratuba Chopp.
02 de março – a AmBev reinaugura uma fábrica de malte na cidade uruguaia de Paysandú. A empresa investiu US$ 5 milhões na ampliação e modernização da fábrica, que terá sua capacidade de processamento de malte ampliada de 95 mil toneladas por ano para 130 mil tonelada por ano – volume que será praticamente todo exportado para o Brasil.
10 de março – a Cervejaria Sul Brasileira/Cerveja Colonia altera seu nome para INAB – Indústria Nacional de Bebidas.
03 de maio – A Cervejaria Devassa lança a versão escura de sua cerveja, a Devassa Negra (dark lager).
Julho – A Kaiser lança versão em lata de sua cerveja Bavaria Premium, uma das mais antigas do Brasil datando de 1877.
9 de agosto – Os irmãos Halim e Munir Khalil, fabricantes do Chopp Backer, originalmente o chope oficial da Churrascaria Porcão de Belo Horizonte – MG, atualmente com uma fábrica no bairro Olhos DÁgua e 50 pontos de distribuição no Estado, lançam a Cerveja Backer em garrafa.
10 de agosto – É inaugurada a Cervejaria Premium, fábrica de cerveja do Grupo Aralco, em Frutal – MG. Com investimentos de R$ 76 milhões, o projeto implantado em tres etapa, tem capacidade de produzir 35 milhões de litros por ano. A cerveja chega ao mercado com a marca Fass, que significa barril em alemão.
4 de novembro – é inaugurada a Cervejaria Riopretana, dos sócios Sergio Reino Francisco, Ruth Elisa Mariano e Volmir Gava, na Vicinal João Parise 1200, em São José do Rio Preto – SP, a principio, produzindo três tipos diferentes da bebida: a pilsen, cerveja clara, de fórmula alemã e de baixo teor alcoólico; a amber, avermelhada de origem belga e a porter, cerveja escura de origens inglesas, ambas com alto teor alcoólico, sob a supervisão do cervejeiro Reynaldo Fogagnolli Jr.
Dezembro – A Cervejaria Premium, do Grupo Aralco, lança a cerveja Fass em lata.
5 de dezembro – A Cerveja Frevo é relançada com nova fórmula.
16 de dezembro – O Grupo Imperial, de Trindade – GO, fabricante de refrigerantes, após dois anos de de pesquisa e aprimoramento e um investimento de R$10 milhões em equipamentos e infraestrutura, lança uma pilsen escura, a Cerveja Mulata, a primeira cerveja goiana.
A Primo Schincariol inaugura fábrica em Benevides – PR.
É fundada a microcervejaria Brüder Bier, na cidade de Lauro de Freitas – BA.
2006
Janeiro – A Kaiser lança a Santa Cerva malzbier.
17 de janeiro – a empresa mexicana Femsa assumiu o controle da marca de cerveja, Kaiser, pertencente a Molson Coors. A Femsa pagou US$ 68 milhões por 68% do capital da Kaiser, mais dívidas de cerca de US$ 60 milhões. Outros 15% da empresa continuaram com a Molson e 17% pertencem a holandesa Heineken.
25 de janeiro – a Kaiser aproveita o aniversário de 452 anos de São Paulo para lançar na cidade uma nova cerveja de primeira linha, a Kaiser Gold, já existente desde 1995 na região sul. Do tipo pilsen, a bebida, que tem cor dourada e aroma e sabor mais fortes, em embalagens long neck e em garrafas de 600 ml.
30 de março – É inaugurada a Martignoni Bier Cervejaria, por Gilberto Martignoni, na rua Pio XII, 2809 esquina com rua Pernambuco em Cascavel – PR.
20 de abril – a Ambev anuncia a desativação da fábrica de cervejas de Estrela.
21 de maio – a Cervejaria Cintra investe R$2 milhões e lança a Cerveja Mulata, uma mistura de cerveja clara com escura.
08 de junho – é inaugurada a Cervejaria Schornstein, em Pomerode – SC, pelos sócios: Gilmar Sprung, Luiz Fernando Selke, Klaus Roeder, Mauricio Zipf, Marcio Kreusfeld e David Roeder que investiram R$500.000,00, com previsão inicial de produção de 6.000 litros por mês e produzindo as cervejas Trink Bier (pilsen cristal, fest e tradicional) e Schorn Bier (bock)
18 de julho – A Cervejaria Teresópolis lança a cerveja Therezópolis Gold com receita da cerveja Therezópolis produzida pela antiga cervejaria Claussen & Irmãos que funcionou de 1912 a 1918.
Julho – a Indústria de Bebidas Igarassu ltda. (IBI), pertencente ao grupo sergipano Albano Franco, localizada na BR-101 Norte, quilômetro 37, em Igarassu, região metropolitana do Recife – PE, inicia as operações de sua primeira fábrica de cervejas. A unidade foi implantada numa área total de 16 hectares, com 9 mil metros quadrados de área construída. A previsão é que a fábrica gere 170 empregos diretos, mais 300 outros indiretos. A área onde está implantada a indústria cervejeira pertencia à Usina São José e foi adquirida pelo Grupo Albano Franco em maio de 2005. A planta industrial, que representa investimentos de R$ 140 milhões (R$ 70 milhões nesta primeira fase), possui uma capacidade instalada para fabricar 420 mil hectolitros da bebida por ano. A escolha da área pelo empreendedor recebeu forte influência de qualidade e do potencial de vazão do aqüífero Beberibe, de onde será captado o insumo para a produção da IBI. Além disso, o terreno também tem uma localização considerada estratégica, às margens da BR-101, para a distribuição dos produtos da empresa na região.
02 de outubro – a Indústria de Bebidas Igarassu (IBI), pertencente ao grupo sergipano Albano Franco, localizada na BR-101 Norte, quilômetro 37, em Igarassu, região metropolitana do Recife – PE, lança a Nobel, sua primeira cerveja, em garrafa e lata.
10 de outubro – É fundada a Acerva Carioca – Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas, associação que visa incentivar o desenvolvimento da cultura da cerveja artesanal, no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, promovendo encontros, palestras, cursos, concursos e degustações das mais variadas cervejas, em grande parte produzidas pelos próprios associados.
Outubro – É criada a AICCA – Associação de Incentivo à Cultura de Cervejas Artesanais e Especiais com o intuito de incentivar a cultura de apreciação de cervejas artesanais e especiais, apoiando e divulgando os produtores, revendedores, eventos e meios de comunicação que tenham este fim em comum, com o objetivo de beneficiar todos aqueles que se interessam pela degustação e consumo de cervejas diferenciadas.
12 de dezembro – Em Florianópolis – SC, é registrado o estatuto da a AICCA – Associação de Incentivo à Cultura de Cervejas Artesanais e Especiais.
16 de dezembro – É inaugurada a Cervejaria Das Bier, na rua bonifácio Haendchen, 5311, no bairro Belchior Alto, em Gaspar – SC, com capacidade de produção de 12.000 litros, produzindo cerveja pilsen e a Braunes Ale, uma amber de cor avermelhada bem escura.
A Bruge Cervejaria Ltda, de Águas de Lindóia ? SP, lança a cerveja Bruge Ale.
A Cervejaria Petrópolis lança a cerveja Crystal sem álcool e as cervejas Itaipava e Crystal pilsen em latas de 473 ml.
A Cervejaria Teresópolis relança a cerveja Black Princess produzida pela antiga cervejaria Princeza que funcionou de 1882 a 2000.
2007
Janeiro – O Grupo Imperial passa a adotar o nome de Cervejaria Imperial e foca sua produção no segmento de cervejas. Na linha de bebidas fermentadas alcoólicas, a empresa produz as cervejas Mulata e Imperial, o chope Imperial e se prepara para o lançamento da versão long neck da Imperial Beer.
Janeiro – É iniciada a comercialização das cervejas produzidas pela Dana Bier, de propriedade de João Gonçales, o nome Dana surgiu da junção de partes dos nomes de seus dois filhos, Daniel e Ana Teresa, localizada em Aldeia da Serra, Barueri – SP. Tendo começado como hobbie, no dia 27 de maio foi feita primeira cerveja e com o conhecimento, a segurança e indo fundo na criação de receitas suas, no final de 2006 veio a decisão de transformar este hobbie em algo mais sério. Atualmente produzindo cinco tipos de cervejas: Mônica ale, Dani Weiss, Teresa Dunkel, Vivian Strong Ale e Cecília Lager.
17 de janeiro – A cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, famosa por fabricar cerveja de forma artesanal, é vendida para a Schincariol, segundo maior grupo cervejeiro do País.
28 de março – A Ambev anunciou a compra das fábricas de Piraí – RJ e Mogi Mirim – SP, do grupo Cintra, por US$ 150 milhões. Na operação, a AmBev comprou a totalidade dos ativos da sociedade Goldensand Comércio e Serviços, controladora da Cintra. As unidades têm capacidade, juntas, de produzir 420 milhões de litros de cerveja e 280 milhões de litros de refrigerantes. Inicialmente, a Ambev não incorpora a marca Cintra e os ativos de distribuição. O grupo Cintra pode vender a marca até o dia 28 de outubro. Caso isto não ocorra, a Ambev pagará mais US$ 10 milhões para deter a marca.
4 de abril – A Refrigerantes Convenção/Cervejaria Guitt’s lança as cervejas Guitt’s Pilsen e Malzbier em garrafas long neck.
4 de abril – É inaugurada a Cerveja Concórdia Ltda – Fall Bier, na rua Vitor Sopelsa 2000, no Parque de Exposições, em Concórdia – SC, com investimento de cerca de um milhão de reais e capacidade instalada de 15 mil litros, produz 5 tipos de chopp: pilsen maturado e filtrado, bock, trigo e porter.
Maio – É inaugurada a Cervejaria Whitehead Ltda, em Eldorado do Sul – RS, pelos sócios: Alexandre Carminati, João Carlos Kerber e José Otávio Kerber, com uma produção atualmente limitada de 3 mil litros por mês. São fabricados quatro tipos de cerveja: Pale Ale (clara), Porter (escura), Irish Ale (avermelhada) e Witbier (trigo), em barris de 10, 20, 30 e 50 litros.
24 de maio – A Cervejaria Petrópolis (Itaipava e Cristal) incorpora a Cervejaria Teresópolis, fabricante das cervejas Lokal, Black Princess e Therezópolis.
31 de maio – A Schincariol anuncia a aquisição da Indústria de Bebidas de Igarassu (IBI), em Pernambuco, detentora da marca Nobel.
19 de junho – A Eisenbahn vende 49% das ações da cervejaria para o grupo dono da empresa têxtil Malwee – Dobrevê Empreendimentos e Participações, de Jaraguá do Sul – SC, o negócio faz parte de uma estratégia de expansão que prevê o aumento da produção sem perda das características da cerveja produzida em Blumenau – SC.
20 de junho – A AmBev começa a produzir cerveja na fábrica de Piraí – RJ, adquirida da Cintra no final de março. A produção começou com a marca Brahma, e será estendida para a Antarctica na próximo dia 25, ambas na embalagem de garrafa 600 ml. A produção da cerveja em lata terá início no mês que vem. A meta inicial é produzir 12 mil hectolitros destas marcas por mês na unidade, que abastecerá os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
25 de junho – O Grupo Femsa e a Heineken anunciaram que a parceria comercial no Brasil será estendida por mais 10 anos. Dessa forma, a Femsa Cerveja Brasil continuará a produzir, distribuir e vender, com exclusividade, a marca em nosso País até 2017.
25 de julho – A Bruge Cervejaria Ltda, de Águas de Lindóia ? SP, lança a cerveja Bruge Bitter Ale.
06 de agosto – O Grupo Schincariol, compra por 30 milhões de Reais 70% da União das Devassas Cervejaria – UDC (Cerveja Devassa). A empresa assume as marcas da UDC, a unidade de produção e a estrutura de distribuição. Os proprietários atuais da UDC, Marcelo do Rio e Cello Macedo, continuam como sócios e como gestores das franquias, que englobam três estabelecimentos próprios e 10 franqueados. A Devassa vai utilizar as 12 fábricas da Schincariol espalhadas pelo país para produzir o chope e a cerveja da marca. Como a produção é toda artesanal e as bebidas não são pasteurizadas, elas precisam ser fabricadas o mais próximo possível do local onde serão consumidas.
Agosto – A Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto coloca no mercado, as suas três primeiras marcas de cerveja. As bebidas terão em suas produções as misturas de rapadura, mel e farinha de mandioca. A empresa investiu cerca de R$ 200 mil (com a importação de equipamentos, confecção de rótulos, testes e garrafas). A Pilsen, que tem a farinha de mandioca entre os seus ingredientes e 4,5% de teor alcoólico, tem o nome comercial de “Cauim” – o rótulo tem uma folha de mandioca. A Weissbier, ou de trigo (a Colorado foi a primeira a fabricar chopp com esse produto no país), tem o incremento de mel e 5,5% de teor alcoólico, se chama “Appia” – o rótulo mostra uma abelha. E a India Pale Ale, que tem a mistura de rapadura e 7% de teor alcoólico, tem o nome de “Indica” – o rótulo tem a imagem do templo indiano Taj Mahal.
29 de setembro – É anunciada oficialmente a criação da Acerva Paulista – Associação dos Cervejeiros Artesanais Paulistas, associação que visa incentivar o desenvolvimento da cultura da cerveja artesanal, em São Paulo e em todo o Brasil, promovendo encontros, palestras, cursos, concursos e degustações das mais variadas cervejas, em grande parte produzidas pelos próprios associados.
7 de novembro – A AmBev divulgou que assumirá e distribuirá a marca Cintra, uma vez que o prazo de seis meses, dado a José de Souza Cintra para encontrar um comprador para a marca, expirou. Seguindo o estabelecido no contrato, a AmBev desembolsou US$ 10 milhões para assumir a marca.
17 de novembro – É lançada a Cerveja do Gordo, um chopp do tipo Pilsen, produzido em uma recente fábrica instalada dentro da própria Cervejaria (antes não era produzido chopp, apesar do título de cervejaria, comercializava de outras marcas), após um ano de preparativos e desenvolvimento, com equipamentos adquiridos da MecBier e contando com o Mestre-Cervejeiro Celso Ehtnig, cervejeiro experiente formado na Alemanha e 35 anos de trabalho. Na realidade a Cervejaria do Gordo Dance Bar que foi inaugurada em agosto de 1997 pelos sócios Cássio Fonseca e André Nunes (o gordo) é uma casa de shows localizada na Via Dutra, km 57, Lorena ? SP que resolveu fabricar sua própria cerveja.
2008
08 de maio – O grupo Schincariol anuncia a compra da Eisenbahn, de Blumenau – SC, sem divulgar o valor oficial, entre R$ 80 e R$ 100 milhões, a operação inclui a marca, um centro de distribuição em São Paulo, a fábrica e um bar temático em Blumenau – SC.
17 de maio – É fundada a Acerva Catarinense – Associação dos Cervejeiros Artesanais Catarinenses, em reunião realizada nas dependências da Cervejaria da Ilha (Fábrica do Chopp Ilhéu e Moçambique), no Rio Vermelho, em Florianópolis. A reunião contou com a presença de 20 pessoas, entre cervejeiros caseiros, cervejeiros profissionais e pessoas ligadas ao meio cervejeiro. Na ocasião foi aprovado o estatuto da ACerva e escolhida a diretoria
30 de julho – Nasce oficialmente a Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), com o registro do estatuto em cartório. Entre as finalidades da Acasc, está a integração das empresas, o fortalecimento da representatividade, o aprimoramento da produção e a organização de eventos culturais sobre o tema. Seis cervejarias já confirmaram adesão: Wunderbier, Das Bier, Zehn Bier, Heimat, Borck e Opa Bier.
Fonte: Carlos Alberto Tavares Coutinho/Carlos Alberto Silva/Quintella e Márcio Maso Panzani