O comércio triangular promoveu o desenvolvimento das colônias da América do Norte.
No século XVII, a chegada dos ingleses na América do Norte promoveu a realização de um projeto colonial bastante diferente daquele que foi instituído pelos países ibéricos. Livres das possíveis exigências que a Inglaterra poderia impor na qualidade de metrópole, a população das Treze Colônias foi capaz de desenvolver uma economia autônoma baseada na combinação da pequena e média propriedade policultora junto à criação de manufaturas.
Este modelo teve maior força junto às colônias do centro-norte, que se diferenciavam da economia agrícola dos sulistas, praticamente sustentada pelas plantations que tinham sua produção voltada para o mercado externo. De fato, com o passar do tempo, as duras condições que marcavam a vida nas colônias do centro-norte foram dando lugar a uma próspera economia que passou a se articular com outras regiões do planeta. Foi dessa maneira que se originou o chamado comércio triangular.
Esse termo, na verdade, designa a intensa atividade mercantil que começou a integrar as colônias norte-americanas às economias da América Central, África e Europa. Em linhas gerais, esse comércio tinha origem na exportação de gado, peixe, madeira e outros produtos alimentícios que saíam da América do Norte com destino às Antilhas. Ao chegarem à América Central, os comerciantes norte-americanos aproveitavam para realizar a aquisição de rum, açúcar e melaço.
Os produtos adquiridos eram utilizados para consumo interno e, principalmente, na fabricação do rum, que seria usado para se adquirir escravos no litoral africano. Por fim, os escravos trazidos da África eram revendidos para regiões das Antilhas e para as colônias agroexportadoras da região Sul. Em algumas situações, os mesmos derivados do açúcar obtidos na América Central serviam para a aquisição de tecidos e ferramentas produzidas na Inglaterra.
Não restringindo sua atuação no mercado europeu, os colonos também foram capazes de estabelecer laços comerciais com nações como Portugal e Espanha. Chegando à Península Ibérica com carregamentos de cereais, madeira e peixe, os norte-americanos obtinham carregamentos de vinho, sal e frutas que seriam negociados com a própria Inglaterra. Por fim, a longa e lucrativa viagem acabava com o retorno à América com produtos industrializados britânicos.
A ausência de leis inglesas que pudessem restringir a economia das Treze Colônias foi um dos principais fatores que explicaram a articulação de todas essas movimentadas negociações. Contundo, quando o comércio colonial passou a representar uma visível ameaça aos interesses da Inglaterra, se desenvolveram uma série de atritos que desembocaram no processo de independência dos Estados Unidos da América.
Este modelo teve maior força junto às colônias do centro-norte, que se diferenciavam da economia agrícola dos sulistas, praticamente sustentada pelas plantations que tinham sua produção voltada para o mercado externo. De fato, com o passar do tempo, as duras condições que marcavam a vida nas colônias do centro-norte foram dando lugar a uma próspera economia que passou a se articular com outras regiões do planeta. Foi dessa maneira que se originou o chamado comércio triangular.
Esse termo, na verdade, designa a intensa atividade mercantil que começou a integrar as colônias norte-americanas às economias da América Central, África e Europa. Em linhas gerais, esse comércio tinha origem na exportação de gado, peixe, madeira e outros produtos alimentícios que saíam da América do Norte com destino às Antilhas. Ao chegarem à América Central, os comerciantes norte-americanos aproveitavam para realizar a aquisição de rum, açúcar e melaço.
Os produtos adquiridos eram utilizados para consumo interno e, principalmente, na fabricação do rum, que seria usado para se adquirir escravos no litoral africano. Por fim, os escravos trazidos da África eram revendidos para regiões das Antilhas e para as colônias agroexportadoras da região Sul. Em algumas situações, os mesmos derivados do açúcar obtidos na América Central serviam para a aquisição de tecidos e ferramentas produzidas na Inglaterra.
Não restringindo sua atuação no mercado europeu, os colonos também foram capazes de estabelecer laços comerciais com nações como Portugal e Espanha. Chegando à Península Ibérica com carregamentos de cereais, madeira e peixe, os norte-americanos obtinham carregamentos de vinho, sal e frutas que seriam negociados com a própria Inglaterra. Por fim, a longa e lucrativa viagem acabava com o retorno à América com produtos industrializados britânicos.
A ausência de leis inglesas que pudessem restringir a economia das Treze Colônias foi um dos principais fatores que explicaram a articulação de todas essas movimentadas negociações. Contundo, quando o comércio colonial passou a representar uma visível ameaça aos interesses da Inglaterra, se desenvolveram uma série de atritos que desembocaram no processo de independência dos Estados Unidos da América.