Atinge enorme prestígio ao liderar os atenienses em batalhas, com destaque para a tomada da ilha de Salamina, na época dominada por Mégara (importante cidade-estado da Grécia Antiga Por meio de sua eleição como arconte, em 594 (título dado ao nobre da assembleia de Atenas, algo semelhante a um magistrado), Sólon recebe da população de Atenas poder absoluto baseado na sua alegada capacidade de dirimir as questões e pendências de modo sábio e satisfatório. Alguns historiadores acreditam que ele recebeu seus poderes ilimitados após algum tempo como arconte, mas o fato é que tal liberdade para agir deu-lhe autonomia para iniciar as reformas que o fariam famoso. É a Solon que devemos a noção de democracia (em grego, daimos = povo e kratia = governo, formando então, governo do povo). Na época em que ele ascendeu como líder, Atenas era dominada por uma aristocracia hereditária, cujos integrantes eram chamados de eupátridas. Os eupátridas possuíam as melhores terras e monopolizavam o poder e o sistema em voga, todo ele baseado na riqueza de seus integrantes. Como era de se esperar, tal panorama gerava frequentes lutas políticas, já que os cidadãos eram privados de qualquer direito, tornando-se muitas vezes devedores dos eupátridas, e como era costume, muitos acabavam como escravos por não conseguirem saldar suas extorsivas dívidas. Bibliografia:Por Emerson Santiago
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0114
http://www.culturabrasil.pro.br/solon_licurgo.htm
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1677017-sólon/
28.6.10
Sólon
Sólon foi um poeta, aristocrata e estadista de Atenas, sendo mais conhecido como legislador e poeta lírico. Nasceu em berço nobre, tendo sua família empobrecido posteriormente, forçando-o ainda jovem a dedicar-se ao comércio, profissão considerada menor e vil entre a sociedade grega clássica. Acredita-se que descendia de Codro, antigo e lendário rei de Atenas, sendo as informações sobre sua vida bastante escassas, a maioria proveniente de sua própria poesia e de duas outras fontes menores, de obras de Plutarco e Diógenes Laércio.