Com a República, começou a segunda fase da Revolução Puritana, a “Commonwealth”. Em poucos anos, Cromwell venceu a rebelião dos escoceses e dominou todas as Ilhas Britânicas.
O Ato de Navegação, que o Parlamento promulgou em 1651 (os produtos importados pela Inglaterra só podiam ser transportados por navios ingleses ou pertencentes aos países produtores), provocou a luta com os Países Baixos, cujo comércio se baseava no transporte de mercadorias. Esse ato permitiu que fosse estabelecida a supremacia inglesa nos mares.
Cromwell governou com intolerância e rigidez, impondo a todos as suas ideias puritanas. Quando, em 1653, o Parlamento tentou limitar seu poder, Cromwell dissolveu-o e se fez proclamar “Protetor” da Inglaterra, Escócia e Irlanda. A partir daí governou com plenos poderes, até a sua morte, em 1658.
Foi sucedido por seu filho Richard, que, não tendo as qualidades do pai, renunciou ao título de Lorde Protetor, em 1659. Os burgueses desejavam a segurança e os irlandeses e escoceses, a volta da realeza. O Parlamento procurou então Carlos II (filho de Carlos I), que estava refugiado na Holanda. Ao ser restaurado no trono, em 1660, Carlos II prometeu uma anistia geral e tolerância religiosa. Embora tudo parecesse continuar como antes da Revolução Puritana, o Estado tinha sido reorganizado em outras bases: o rei era agora uma espécie de funcionário da nação, a Igreja Anglicana deixou de ser um instrumento do poder real e a burguesia já possuía uma influência política quase comparável à da nobreza (com a restauração dos Stuarts, a Câmara dos Lordes fora restabelecida).
Fonte: https://www.coladaweb.com/historia/commonwealth-de-cromwell