por Gabriela Portilho
A origem mais provável data da Idade Média, quando cavaleiros europeus sepultavam militares de alta patente dando três tiros ao alto, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para afastar maus espíritos. Os 21 tiros surgiriam depois, ainda no período medieval, quando os rituais de salva fúnebre e de gala (para cumprimentos militares) se unificaram. Ao se aproximar de uma fortificação, tropas de guerra descarregavam canhões e mosquetes, demonstrando vir em paz. O procedimento também foi adotado por tripulações de navios, avisando sobre sua chegada em território alheio. Para o historiador Claudio Moreira Bento, uma das possíveis escolhas do número 21 teria se dado porque, na época, sete era a salva máxima de tiros a bordo, que devia ser respondida três vezes pelas fortificações de terra, ou seja, com 21 tiros. Daí em diante, a tradição permaneceu.
Salvas de gala homenageiam governantes e militares. Salvas fúnebres são feitas pela Força Armada
à qual pertencia
o falecido.