Discreta e tardia. Essas poderiam ser as duas palavras que resumiriam a participação do Brasil nos conflitos da Primeira Guerra Mundial. Quando o conflito estourou na Europa, em julho de 1914, as autoridades políticas e militares da nação preferiram deixar que o Brasil fosse neutro em relação ao combate. Em pouco tempo, a decisão seria sistematicamente criticada pela Liga de Defesa Nacional, movimento liderado por Ruy Barbosa que defendia a participação tupiniquim ao lado da Tríplice Entente.
Contudo, a posição política adotada pelo país, apoiada por alguns congressistas simpáticos à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro, teve que ser reavaliada em 1917. Nesse ano, alguns navios mercantes brasileiros foram afundados por submarinos pertencentes às forças alemãs. O primeiro ataque aconteceu em abril, com o afundamento do navio Paraná. No mês seguinte, foi a vez do navio Tijuca.
Em resultado desses primeiros episódios, o Brasil resolveu romper suas relações diplomáticas com a Alemanha e realizou o confisco imediato de quarenta e duas embarcações de origem germânica. No dia 23 de outubro, o cargueiro brasileiro Macau foi atingido por um submarino alemão e teve seu capitão feito como prisioneiro. Sob forte pressão popular, as autoridades brasileiras declararam guerra contra a “aliança germânica”.
Apesar de tomar uma ação mais contundente, a declaração de guerra dos brasileiros não significou a organização de poderoso exército. A participação brasileira se manifestou no envio de médicos e aviadores auxiliados pela patrulha das forças inglesas. Na verdade, o maior inimigo responsável pela maioria das baixas do destacamento nacional atacou durante a viagem. Enquanto atravessavam o Atlântico, cerca de 180 tripulantes das embarcações brasileiras morreram por conta da gripe espanhola.
Após o fim da guerra, onde nenhum brasileiro morreu em batalha, as nações da Tríplice Entente convidaram o governo para participar da reunião que selou o Tratado de Versalhes, em 1919. Por fim, o governo do Brasil acabou sendo agraciado por um acordo que reconheceu o direito de posse sob as embarcações germânicas aprisionadas e o resgate de valores referentes à venda de sacas de café, ocorrido em 1914.
Contudo, a posição política adotada pelo país, apoiada por alguns congressistas simpáticos à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro, teve que ser reavaliada em 1917. Nesse ano, alguns navios mercantes brasileiros foram afundados por submarinos pertencentes às forças alemãs. O primeiro ataque aconteceu em abril, com o afundamento do navio Paraná. No mês seguinte, foi a vez do navio Tijuca.
Em resultado desses primeiros episódios, o Brasil resolveu romper suas relações diplomáticas com a Alemanha e realizou o confisco imediato de quarenta e duas embarcações de origem germânica. No dia 23 de outubro, o cargueiro brasileiro Macau foi atingido por um submarino alemão e teve seu capitão feito como prisioneiro. Sob forte pressão popular, as autoridades brasileiras declararam guerra contra a “aliança germânica”.
Apesar de tomar uma ação mais contundente, a declaração de guerra dos brasileiros não significou a organização de poderoso exército. A participação brasileira se manifestou no envio de médicos e aviadores auxiliados pela patrulha das forças inglesas. Na verdade, o maior inimigo responsável pela maioria das baixas do destacamento nacional atacou durante a viagem. Enquanto atravessavam o Atlântico, cerca de 180 tripulantes das embarcações brasileiras morreram por conta da gripe espanhola.
Após o fim da guerra, onde nenhum brasileiro morreu em batalha, as nações da Tríplice Entente convidaram o governo para participar da reunião que selou o Tratado de Versalhes, em 1919. Por fim, o governo do Brasil acabou sendo agraciado por um acordo que reconheceu o direito de posse sob as embarcações germânicas aprisionadas e o resgate de valores referentes à venda de sacas de café, ocorrido em 1914.
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