A força do trabalho escravo na evolução brasileira
Para explicar a introdução do negro no Brasil, basta mencionar:
• O lucro obtido com o tráfico de escravos;
• A escravidão dos índios não atendia aos interesses dos colonizadores;
• A população nativa apresentava baixa densidade demográfica;
• O aprisionamento de índios gerava guerras constantes com as tribos.
Dentre todos esses aspectos a mão-de-obra negra se fazia mais lucrativa e viável do que as demais. Desde o século XV, os portugueses praticavam o tráfico de escravos africanos e faziam uso dessa mão-de-obra nos canaviais que mantinham nas ilhas do Atlântico (Madeira, Açores, Cabo Verde, São Tomé). Decidiram, então, transpor essa experiência de colonização para o Brasil. As primeiras levas de escravos africanos chegaram ao país por volta de 1532 a 1538, constituindo a maior parte da população na época e a maioria da força de trabalho usada na colônia.
Tráfico negreiro
O tráfico negreiro durante mais de três séculos resultou em grandes lucros para o território brasileiro, além de ter trazido ao Brasil aproximadamente três milhões de escravos. Em território africano esses negros funcionavam como uma moeda de troca como, por exemplo, trocava-se um negro por aguardente de cana, espelhos, rolos de fumo, entre outros. Quando adquirido, o negro era marcado a ferro em brasa, e acorrentados e encaminhados aos presídios da costa africana, onde esperavam os navios negreiros. Esses negros eram transportados de forma sub-humana, amontoados nos porões dos navios, etc., tudo isso gerava um alto índice de mortalidade entre os negros no decorrer da viagem. Quando chegavam ao território brasileiro eram comercializados nos mercados da Bahia, do Rio de Janeiro, do Maranhão e do Pernambuco, onde suas mãos-de-obra eram empregadas na lavoura, mineração, pecuária ou em trabalhos domésticos. Toda a economia da colônia e do Império dependia quase que somente do trabalho realizado pelos escravos africanos. Sendo graças ao trabalho deles que se deu o desenvolvimento da monocultura canavieira, monocultura cafeeira e da mineração.
Resistência contra a escravidão
Durante todo o período de escravidão houve inúmeros casos de resistência dos escravos, pois estes tentavam conseguir a sua liberdade de uma forma ou de outra. Certos negros quando fugiam, retornavam a propriedade onde era submetido ao trabalho escravo, e matavam os senhores, os familiares do mesmo e os capitães-do-mato. Alguns escravos se suicidavam, pois achavam que essa era a única maneira de obter sua liberdade. No entanto uma das formas mais expressivas de resistência contra a escravidão foi a dos quilombos (aldeias constituídas por escravos fugitivos, os quais podiam viver ali conforme a sua cultura e em liberdade). Formaram-se inúmeros quilombos por todo o território brasileiro, o maior e mais resistente foi o do interior de Alagoas, formado no século XVII: o quilombo de Palmares. Chegou a ter aproximadamente 20.000 habitantes conseguindo resistir durante sessenta anos ao cerco colonialista, no entanto em 1695 foi massacrado pelas forças de Domingos Jorge Velho.
Herança Cultural
Os negros foram de fundamental importância para a formação da cultura e do povo brasileiro. Na língua brasileira existem diversas palavras provenientes da língua africana. Os negros africanos também trouxeram para o Brasil animais e plantas que aqui não havia, como, por exemplo, dendê, galinha d’angola, entre outros. Além disso, os negros também influenciaram na dança, na música, nos instrumentos, entre outros aspectos da cultura brasileira, como, por exemplo, a capoeira, berimbau, etc.
• O lucro obtido com o tráfico de escravos;
• A escravidão dos índios não atendia aos interesses dos colonizadores;
• A população nativa apresentava baixa densidade demográfica;
• O aprisionamento de índios gerava guerras constantes com as tribos.
Dentre todos esses aspectos a mão-de-obra negra se fazia mais lucrativa e viável do que as demais. Desde o século XV, os portugueses praticavam o tráfico de escravos africanos e faziam uso dessa mão-de-obra nos canaviais que mantinham nas ilhas do Atlântico (Madeira, Açores, Cabo Verde, São Tomé). Decidiram, então, transpor essa experiência de colonização para o Brasil. As primeiras levas de escravos africanos chegaram ao país por volta de 1532 a 1538, constituindo a maior parte da população na época e a maioria da força de trabalho usada na colônia.
Tráfico negreiro
O tráfico negreiro durante mais de três séculos resultou em grandes lucros para o território brasileiro, além de ter trazido ao Brasil aproximadamente três milhões de escravos. Em território africano esses negros funcionavam como uma moeda de troca como, por exemplo, trocava-se um negro por aguardente de cana, espelhos, rolos de fumo, entre outros. Quando adquirido, o negro era marcado a ferro em brasa, e acorrentados e encaminhados aos presídios da costa africana, onde esperavam os navios negreiros. Esses negros eram transportados de forma sub-humana, amontoados nos porões dos navios, etc., tudo isso gerava um alto índice de mortalidade entre os negros no decorrer da viagem. Quando chegavam ao território brasileiro eram comercializados nos mercados da Bahia, do Rio de Janeiro, do Maranhão e do Pernambuco, onde suas mãos-de-obra eram empregadas na lavoura, mineração, pecuária ou em trabalhos domésticos. Toda a economia da colônia e do Império dependia quase que somente do trabalho realizado pelos escravos africanos. Sendo graças ao trabalho deles que se deu o desenvolvimento da monocultura canavieira, monocultura cafeeira e da mineração.
Resistência contra a escravidão
Durante todo o período de escravidão houve inúmeros casos de resistência dos escravos, pois estes tentavam conseguir a sua liberdade de uma forma ou de outra. Certos negros quando fugiam, retornavam a propriedade onde era submetido ao trabalho escravo, e matavam os senhores, os familiares do mesmo e os capitães-do-mato. Alguns escravos se suicidavam, pois achavam que essa era a única maneira de obter sua liberdade. No entanto uma das formas mais expressivas de resistência contra a escravidão foi a dos quilombos (aldeias constituídas por escravos fugitivos, os quais podiam viver ali conforme a sua cultura e em liberdade). Formaram-se inúmeros quilombos por todo o território brasileiro, o maior e mais resistente foi o do interior de Alagoas, formado no século XVII: o quilombo de Palmares. Chegou a ter aproximadamente 20.000 habitantes conseguindo resistir durante sessenta anos ao cerco colonialista, no entanto em 1695 foi massacrado pelas forças de Domingos Jorge Velho.
Herança Cultural
Os negros foram de fundamental importância para a formação da cultura e do povo brasileiro. Na língua brasileira existem diversas palavras provenientes da língua africana. Os negros africanos também trouxeram para o Brasil animais e plantas que aqui não havia, como, por exemplo, dendê, galinha d’angola, entre outros. Além disso, os negros também influenciaram na dança, na música, nos instrumentos, entre outros aspectos da cultura brasileira, como, por exemplo, a capoeira, berimbau, etc.
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