Especialistas descobrem dezenas de garrafas de cerveja e champanhe que passaram mais de dois séculos submersas no mar Báltico por Heloísa Broggiato
Um mistério etílico repousa no fundo do mar. Mergulhadores identificaram, na costa de Aland, província autônoma da Finlândia, no mar Báltico, um naufrágio que guarda um verdadeiro tesouro: dezenas de garrafas de cerveja e champanhe que estão entre as mais antigas do mundo. E o melhor: as bebidas ainda estão próprias para o consumo. Os especialistas creditam isso ao ambiente escuro, à pressão da água e à temperatura constante de 5°C do mar Báltico. Uma verdadeira adega.
Ainda estão sendo feitos estudos para tentar identificar a origem do navio e a data exata do naufrágio, mas entre as hipóteses está a de que o carregamento teria partido da corte do rei Luís XVI da França (1754-1793), endereçado à czarina russa Catarina, a Grande (1729-1796).
Seja como for, os pesquisadores já comemoram. Provavelmente estão diante de algumas das champanhes e cervejas mais antigas do mundo. Depois das primeiras análises, constatou-se que a champanhe foi produzida pela casa Juglar, extinta por volta de 1820. Quanto à cerveja, ainda não se sabe sua origem, mas a mais antiga de que se tinha notícia até agora datava de 1869.
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