Estudo realizados por Leonardo da Vinci registrado em um código guardado pelo museu de Madri, pesquisado pelo professor Piccus da Universidade de Massashussets nos EUA, demonstra o surgimento da Transmissão por corrente.
Nos séculos XV e XVI foram desenvolvidos diversos veiculos de duas e quatro rodas acionados por mecanismo composto de corrente, alavanca e outros dispositivos.
Todavia a historia da bicicleta tem inicio em 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o CELERÍFER, veiculo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão.
1816 - O barão alemão Karl Friedrick Cheistian Ludwing Van Sauerbroun Drais, adpatou uma direção ao celerífero, junto com o primeiro guidão apareceu a DRAISIANA.
1818 - Em Abril o barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum - Dijon.
1820 - O escocês Kikpatrick Mcmillan adpta ao eixo trazeiro duas bielas, ligada por uma barra de ferro, isto provocou o avanço da roda trazeira.
1855 - O françês Ernest Michaux inveta o pedal que foi instalado num veiculo de duas rodas trazeira e uma dianteira os pedais eram ligados a roda dianteira e o invento ficou conhecido como VELOCIPEDE.
1862 - Em Paris foram criados caminhos especiais nos parques para os velocipedes para não se misturarem as charetes e carroças. surgem assim às primeiras ciclovias. Neste mesmo ano Erenest Michaux consegue fabricar 142 unidades em doze meses.
1868 - São realizadas ãs primeiras provas de biciclos nas categorais masculina e feminina.
1875 - Surge a primeira fabrica de bicicleta do mundo a Companhia Michaux.
1877 - Rouseau apresenta um despositivo que por meio de duas correntes que multiplicava o giro da roda dianteira.
1880 - Vicent, constroi a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda trazeira.
1880 - Na Inglaterra Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos, na Italia o plano esportivo vai se desenvolvendo e o Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicleta e o vencedor e Heste Rynner.
1885 - Guisepe Pasta vence a primeira volta de Bastiones realizada em Milão.
1887 - Na Irlanda Jannes Boyd Dunlop inventa o pneu.
1891 - O francês Michelin lança o pneu desmontavel.
1895 - Chega a Milão Raffaelle Gatti que tinha competido no Tour do circulo Polar Artico.
1898 - A Bicicleta chega ao Brasil.
A partir desta data temos visto sucessivas modificações técnica na bicicleta, até aos nossos dias, a bicicleta vem sofrendo os mais variados aperfeiçoamento em relação aos materias empregados e aos vários tipos relacionado com a modalidade
Fonte: www.geocities.com
História da Bicicleta
No início, o nome era Celerífero.
No dia em que o homem montou pela primeira vez a sua bicicleta, sentiu a agradável sensação de deixar-se levar por um novo e emocionante meio de locomoção já que, antes desde tempos memoráveis, se utilizava das próprias pernas.
O Carro que se movia Em 1680, Stephan Farffler Em 1690 o Dr. Elie Richard por si mesmo do Dr. construiu um carro de circulava pela França em Giovanni di Fontana. tração muscular com três um carro de pedais dese- 1420. rodas, movido por uma nhado por ele mesmo. manivela Muitas tentativas engenhosas foram testadas nos séculos XV e XVI, quando desenvolvidos pesados e complicados veículos de duas rodas e quatro rodas, acionados por mecanismos compostos de correntes alavancas e outros dispositivos.
Pesquisa realizada pelo prof. Piccus, da Universidade de Massachussets, nos EUA, demonstraram que as transmissões por corrente surgiram através de estudos feitos por Leonardo Da Vinci, que estão registrados em um código de cerca de 700 páginas, guardado pelo Museu de Madri.
A história da bicicleta, porém, tem início no ano de 1790 época em que o conde Sivrac, da França, idealizou o "Celerífero", veículo primitivo de duas rodas, ligadas por uma ponte de madeira, em forma de cavalo, e acionado por impulsos alternados dos pés sobre o chão.
O primeiro passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816. Nesse ano, o barão alemão Karl Friederich Von Drais adaptou uma direção ao Celerífero. Junto com o primeiro guidão, apareceu a "Draisiana", bicicleta que von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun de Dijon, na França, á velocidade média de 15 km/h, primeiro "recorde ciclístico".
Os modelos de Drais se caracterizavam por uma série de acessórios. Na foto o mais completo de todos os exemplares ainda existentes. Atualmente esta Draisiana se encontra no Museu de Munique na Alemanha.
Mas foi em 1820 que foi dado o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatricl McMillan adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provoca o avanço da roda traseira. O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira, os pedais eram ligados á roda dianteira e o invento ficou conhecido como "Velocípede".
Com o crescimento do número de entusiastas, as autoridades, de Paris, principalmente, por volta de 1862, são obrigadas a criar caminhos especiais para os velocípedes nos parques, para que se não se misturassem com charretes e carroças. Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística. Ernest Michaus consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
Fonte: www.cowboytavares.pro.br
História da Bicicleta
Leonardo da Vinci
A própria arte retrata a bicicleta como algo tão sublime que passou pela mente de Leonardo da Vinci numa dás páginas do Código do Atlântico. Mas, segundos os estudiosos, o desenho achado era uma espécie de cópia feita com um lápis de carbono e não tinha os traços característicos de Leonardo, então se duvidou da legitimidade do documento, ficou no ar a questão de que um de seus alunos copiou, mas o original perdeu-se, então a idéia sem dúvida é de Leonardo e a data mais provável é de 1493.
Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história por volta do início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos. Curiosamente, apesar do incomodo e bastante desconfortável esse tipo de transporte era útil na época, para pequenas distâncias.
Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedrich Christian Ludwig Drais de Sauerbronn adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas. Apesar desse novo equipamento, ainda sim, era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.
Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de antimônio, metal bem pesado.
Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado. No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente. A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863.
A invenção e o inventor são cercados de discussões, pois em um museu da Alemanha há um modelo chamado de Bicicleta de Kassler que data de 1761, mas os franceses afirmam que ela foi exportada da França.
O registros começaram a ficar mais precisos a partir de 1791 com um protótipo criado por Monsieur Sivrac, era uma máquina estranha composta por uma viga e duas rodas. A forma e propulsão eram com a sola dos pés, exercendo repetidas pressões no chão. Um detalhe era que não existia uma direção móvel, certamente o veículo só andava em linhas retas. O veículo foi reconhecido como o protótipo da bicicleta que hoje conhecemos e recebeu o nome de Celerífero .
Em 5 de abril de 1817, o Barão Karl Von Drais, na Alemanha constrói um modelo similar, ainda com o mesmo tipo de propulsão, porém com um jogo de direção. O modelo foi “batizado” de DRAISINA e foi muito bem aceito.
Em 1819, foi realizada a primeira corrida de Draisina que venceu os 10 Km em 31minutos e 30 segundos pelo alemão Semmler.
Velocípede de Rebaptisé
A “paternidade” da bicicleta é palco de discussões entre franceses e alemães.
Em 1840, a bicicleta toma outra forma, quando um ferreiro escocês cria uma máquina diferente, com a roda dianteira mais alta e é bem aceita, pois foi introduzido um pedivela, onde o homem sentado fazia a máquina se locomover.
Este foi o nome dado a patente de uma máquina desenvolvida para que se alcançasse maior velocidade, mas era muito desgastante fazer a máquina se locomover, pois a roda dianteira era enorme, cerca de 80 a 85 centímetros de diâmetro e todo o peso do usuário caía justo em cima desta roda e somado ao peso da bicicleta que era cerca de até 50 quilos, o que tornava o transporte desconfortável e perigoso, era algo visto como um tipo de “acrobacia”. O velocípede foi sofrendo transformações e aperfeiçoamento como a inclusão dos freios, dos pneus que a princípio eram “tiras” de borracha colada nos aros. Isto começou com Robert Thompson e depois foi aperfeiçoado pelo Inglês John Bloid Dunlop que criou um rolo feito de pano engomado cheio de ar, mas ainda tinha o inconveniente da manutenção, que foi mais tarde resolvida por vários estudos através dos irmãos Michelin, que criaram um pneu com válvula para encher de ar e era também capaz de ser removido e substituído em caso de dano.
Em maio de 1861, os franceses Pierre e Ernest Michaux trazem uma evolução decisiva que põe o velocípede finalmente dentro da cidade com a descoberta e aperfeiçoamento do pedal, o que trouxe um avanço comercial nas bicicletas.
Logo em seguida um velho empregado de Michaux leva a idéia para a América.
Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar este velocípede e novidades seguem uma após outra depressa. Esses veículos começaram a ser usados com todo o tipo de equipamento de acampamento nas excursões longas pelas estradas e caminhos da Europa, que passou a levar o nome de CICLOTURISMO.
Bicicleta contemporânea
Starley e seu sobrinho, em 1880/1881, desenvolveram uma bicicleta que assumiu as características das bicicletas que conhecemos. Foram introduzidos os pedais no centro da bicicleta e a tração passou para a roda traseira através de uma corrente de transmissão. Com a introdução dos pneus clássicos inventados e produzidos pelos irmãos Edouards e André Michelin, foi resolvido o problema das rodas que ainda nas primeiras bicicletas eram de madeira e ferro.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
História da Bicicleta
O Celerífero
Um dos maiores inventos depois da roda, sem dúvida, foi a bicicleta. Cronologicamente, ela antecedeu aos motores a vapor e a explosão, além de ser considerada o "primeiro veículo mecânico" para o transporte individual.
Sua construção é bastante simples: duas rodas fixas no mesmo plano, mediante traves cavilhadas - duas para cada roda. Para movimentá-la, seu condutor, sentado sobre o quadro, dava passadas à esquerda e à direita até obter a velocidade desejada para o seu deslocamento. Seu inventor, o Conde francês J.H. De Civrac, em 1791, deu-lhe o nome de "Celerífero" .
A Draisiana
A segunda forma de bicicleta a "Draisiana" , foi inventada em 1817 na antiga Prússia (Alemanha), pelo Engenheiro Florestal Karl Friedrich Ludwing Chiristian Sauerbronn, agraciado pelo governo Prussiano com o título de "Barão"; Barão Von Drais. A Draisiana diferenciava-se do Celerífero pelo fato de ser dirigível, enquanto a primeira somente se deslocava em linha reta. Nos dois modelos o material básico de construção era a madeira.
Biciclo Mac Millan
Por volta de 1838 o ferreiro escocês, Kirkpatrick Mac Millan, desenvolveu um veículo de duas rodas dotado de bielas de acoplamento, montadas no miolo da roda traseira e acionadas por duas alavancas, presas na estrutura principal.
Biciclo Michaux
Pierre Michaux, cidadão francês, profissional da forja e do ferro foi o inventor dos pedais em 1860, alterando, significativamente, o curso da evolução da bicicleta que teve na velha Europa, sua "primeira explosão de consumo". Por concessão do Governo Francês em 1865, ele obteve uma autorização para montar a primeira fábrica de bicicletas do mundo: A "Biciclos Michaux".
James Starley
Outro nome de destaque na História da Bicicleta, é do inglês James Starley. Dentre as numerosas invenções deste autodidata destacam-se: os raios de ferro fino em substituição aos de madeira, freios, diversos tipos de selins, campainhas, etc.
Quadro trapezoidal
Após as inovações de Starley, houve um grande surto no melhoramento de todos os biciclos, triciclos e bicicletas, fabricados até o ano de 1890, quando a "Humber" lançou o quadro trapezoidal, até hoje, a base geométrica de qualquer bicicleta.
Breve sinopse da história da bicicleta
1820 - Draisiana infantil (primeira infantil do mundo).
1868 - 1ª prova de ciclismo no mundo, vencida pelo inglês James Moore.
1868 - 1ª prova feminina no mundo, ocorrida em Paris, no dia 1º de novembro.
1869 - (polêmica) Biciclo Guilmet&Mayer, considerado por alguns pesquisadores como a "primeira" forma de bicicleta do mundo.
1879 - Biciclo Lawson, para a maioria dos estudiosos, a "primeira" forma de bicicleta do mundo.
1887 - Invenção do pneu por James Boyd Dunlop.
1889 - 1º câmbio de bicicleta, por Johann Walch, Alemanha.
1890 - Quadro trapezoidal, Humber, Inglaterra.
1890 - Tubos laminados, Mannesmann, Alemanha.
1891 - Pneus tubulares Michelin, França.
1895 - Bicicleta com eixo cardam, França.
Olimpíadas
O pleno reconhecimento da bicicleta como veículo, ocorreu no final do Século XIX, com a inclusão do "Ciclismo" na primeira Olimpíada da Era Moderna, na cidade de Atenas em 1896.
Foram cinco provas:
Giro de Pista
Prova de 2.000 metros
Prova de 10.000 metros
Maratona de 100 km
Prova de resistência (12 horas)
Bicicletas no Brasil
Com relação ao Brasil, não há pesquisas seguras quanto à data precisa da chegada ao país dos primeiros modelos de bicicletas.
Presume-se que eles tenham surgido inicialmente na Capital do Império (RJ), entre 1859 e 1870, local onde se concentravam as pessoas com maior poder aquisitivo. Com possibilidades de viagens à Europa, onde floresciam as primeiras fábricas de ciclos, é provável que essas pessoas abastadas tenham trazido ao Brasil esses primeiros exemplares.
Por questões de ordem econômica, relacionadas diretamente com os movimentos migratórios, seguiram-se os estados de São Paulo e Santa Catarina. Em 1896, inaugurou-se em São Paulo o primeiro velódromo da América do Sul. O estado de Santa Catarina, com a corrente imigratória a partir de 1850, passou a receber milhares de imigrantes de origem alemã, italiana e suíça e, é provável que muitos deles tenham trazido, nas bagagens, alguns modelos de bicicletas para utilizar em sua nova pátria.
Os Pequenos Produtores e a Industria Nacional.
As dificuldades para a implantação de um parque industrial voltado à produção de bicicletas, foram grandes no início do século XX. A situação foi agravada por vários problemas de ordem interna, todos de caráter político, com seus inevitáveis desdobramentos no retardamento industrial e no plano social:
A crise de 1929; a Revolução de 1930 (ascenção de Getúlio Vargas); Revolução Constitucionalista de 1932; Revolução Comunista de 1932; o Estado Novo (1937); a II Guerra Mundial (1939).
Somente no final da década de 40, é que a indústria voltada para a produção de bicicletas, lançaria suas bases para deslanchar na década seguinte.
Durante esse período de incertezas pequenos empresários como a Família Scattone, Miguel Chiara, Casa Luiz Caloi, Dimas & Felix Pneus e Artefatos Condor, importavam bicicletas, componentes e acessórios. Mediante algumas adaptações de ferramental, esses mesmos empresários começaram a produzir vários modelos de quadros e pára-lamas para montagens próprias, produzindo excelentes bicicletas.
Em 1º e 10 de abril de 1948, Monark e Caloi, iniciaram suas atividades industriais e comerciais, segundo registros levantados na Junta Comercial de São Paulo. Antes desse período, elas atuavam como importadoras e distribuidoras para o Brasil, de algumas marcas européias de boa qualidade.
A década de 50 foi promissora para a fabricação e comercialização de bicicletas em nosso país. Além da Monark e Caloi, fabricantes de menor porte como a Role, Patavium, Pimont, Gorick, Hélbia, Gallo, Coringa, Regina, Erpe, Mercswiss, Tamoio, Celta, Victory, Adaga, NB, Bérgamo, Everest, Apolo, Bekstar, Bluebird, Scatt, Rondina, Wolf, Royal, Marathon, Luxor, Centrum, Rivera, e tantas outras marcas, produziram material de alta qualidade e competência.
Essa situação promissora, no entanto, deparou-se com sérios problemas após o Golpe de 64. As "pequenas notáveis" desapareceram do mercado por seus endividamentos, pela ausência de financiamentos ou possibilidade de quaisquer negociações. Além disso, a política monopolista e de divisão de mercado adotada pela Caloi e Monark, também contribuiu para "quebrar" as pequenas fábricas.
Com a abertura de mercado dos anos 90, as duas empresas tiveram dificuldades para enfrentar a concorrência de fabricantes habituados a disputar mercados com produtos de primeira linha, e hoje, Caloi e Monark não lideram mais o mercado nacional de bicicletas.
Os anos 90 marcaram também a chegada do Mountain Bike e do Triathlo ao país, ambos com forte apelo ecológico e prazer de pedalar, conquistando milhares de adeptos para as novas modalidades de ciclismo.
Utilização da bicicleta
Ao longo de seus 213 anos de existência, a bicicleta esteve presente em todos os momentos significativos da história da humanidade; seja na paz ou na guerra, nas atividades de transporte e de lazer, na medicina e ciência, além de conduzir diariamente bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo aos mais variados destinos.
No Estado de Santa Catarina, as bicicletas também são "veículos militares", atuando na Polícia Militar através do BIKE PATRULHA, cujo projeto piloto foi implantado na cidade Joinville no dia 09 de março de 2002, com excelentes resultados na inibição e no combate ao crime.
Fonte: www.escoladebicicleta.com.br
História da Bicicleta
O esporte do pedal é dos mais belos e emocionantes. Não simplesmente pela associação entre homem e máquina; mas também pelo preparo físico, inteligência, arrojo e raça necessários aos atletas do pedal. A história da invenção da bicicleta é cercada de mistérios e mitos, pois na época de sua criação veio para preencher uma necessidade na vida do homem e até hoje é algo totalmente integrado com o ser humano.
A invenção e o inventor são cercados de discussões, pois em um museu da Alemanha há um modelo chamado de bicicleta de Kassler, que data de 1761, mas os franceses afirmam que ela foi exportada da França.
Os registros começam a ficar mais precisos a partir de 1790 (Alves, sd), onde após uma série de estudos, o Conde francês Sivrac inventou o "Celerífero", ou cavalo de duas rodas, como foi chamada pelos parisienses essa estranha máquina. 1761,mas os franceses afirmam que ela exportada da França (Oliveira, 2001).
Os registros começam ficar mais precisos a partir 1790 (Alves, sd), onde após uma série estudos, Conde francês Sivrac inventou o Celerífero", ou cavalo de duas rodas, como foi chamada pelos parisienses essa estranha máquina.
O esporte pedal dos belos emocionantes. Não simplesmente pela associação entre máquina; também pelo preparo físico, inteligência, arrojo raça necessários aos atletas pedal.
A cercada mistérios mitos, sua criação veio para preencher necessidade na vida homem até hoje é algo totalmente integrado com ser humano.Embora tal informação não seja absolutamente concreta, nesse mesmo ano surgiu viatura leva crer parece ter começado nessa época história do ciclismo SD).
A invenção e inventor são cercados discussões, pois em museu Alemanha há um modelo chamado bicicletaKassler, data Embora tal informação não seja absolutamente concreta, foi nesse mesmo ano que surgiu a viatura de duas rodas, o que leva a crer que parece ter começado nessa época a história do ciclismo (Alves, SD).
A forma e a propulsão do invento do Conde Sivrac se davam com a sola dos pés, exercendo repetidas pressões contra o solo. Um detalhe importante era que não existia uma direção móvel, certamente o veículo só andava em linha reta.
Em 5 de abril de 1817, o Barão Karl Von Drais, na Alemanha, apresenta um modelo similar ao celerífero de Conde Sivrac e ainda com o mesmo tipo de propulsão, porém com um jogo de direção. O modelo foi batizado de "Draisina" e foi muito bem aceito.
Em 1840, a bicicleta toma outra forma, quando um ferreiro escocês cria uma máquina diferente, com a roda dianteira bem mais alta, e bem aceita, pois foi introduzido um pé de vela, onde o homem sentado fazia a máquina se locomover. Nasceu então o velocípede "Rebaptisé", nome dado à patente de uma máquina desenvolvida para que se alcançasse maior velocidade, mas era muito desgastante fazer a máquina se locomover, pois a roda dianteira era enorme, com cerca de 80 a 85cm de diâmetro e todo peso do usuário recaía justamente sobre essa roda, que somado ao peso da bicicleta, que era de cerca de 50kg, tornava o transporte desconfortável e perigoso, pois era algo do tipo "acrobacia".
O velocípede foi sofrendo transformações e aperfeiçoamentos, como a inclusão de freios e dos pneus, que a princípio, eram tiras de borracha presas aos aros. Isto começou com Robert Thompson e depois foi aperfeiçoado pelo inglês John Bloid Dunlop, que criou um rolo feito de pano engomado cheio de ar, mas ainda tinha o inconveniente da manutenção, que foi mais tarde resolvida por vários estudos através dos irmãos Michelin, que por fim criaram um pneu com válvula para encher de ar e que era também capaz de ser removido e substituído facilmente em caso de dano.
Em maio de 1861, os franceses Pierre e Ernest Michaux trazem uma evolução decisiva que põe o velocípede finalmente dentro da cidade com a descoberta e aperfeiçoamento do pedal, o que trouxe um avanço comercial nas bicicletas. Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar este velocípede e novidades seguem uma após a outra, depressa. Esses veículos começaram a ser usados com todo o tipo de equipamento de acampamento nas excursões longas pelas estradas e caminhos da Europa, que passou a levar o nome de cicloturismo. Starley e seu sobrinho, em 1880/1881, desenvolveram uma bicicleta que assumiu as características das bicicletas que conhecemos. Foram introduzidos os pedais no centro a bicicleta e a tração passou para a roda traseira, através de uma corrente de transmissão.
Com a introdução dos pneus clássicos inventados e produzidos pelos irmãos Edouard e André Michelin, foram resolvidos os problemas das rodas que ainda nas primeiras bicicletas eram de madeira e ferro (Oliveira, 2001). As conseqüências dessa inovação e a popularidade que atingiu a já chamada bicicleta foram enormes.
Em 1890, somente na França existiam cinco mil ciclistas. Em 1900, esse número aumentou para dez milhões. Muito usada como meio de transporte, bastante econômica, a bicicleta requer espaço reduzido e a sua manutenção não requer gasto exagerado, o que a orna ainda mais atraente (Alves, s/d). A bicicleta moderna é um instrumento cômodo e ligeiro, que pela sua estrutura esquemática descende desses remotos antepassados, mas tanto na linha geral como nos pormenores mecânicos, deles difere absolutamente, pois é já o somatório dos esforços técnicos de cento e cinqüenta anos de progresso. Com as novas modificações nos acessórios que sempre vão surgindo, principalmente nas utilizadas em corrida, a bicicleta proporciona hoje aos gigantes das estradas e das pistas velocidades recordes, que seriam verdadeiras utopias 100 anos atrás.
Atualmente a introdução cada vez mais específica de novas tecnologias na fabricação das bicicletas está incorporando mudanças em relação a características referentes ao aspecto aerodinâmico e ergonômico das mesmas. O marco inicial pode ser considerado o ano de 1984, onde foi estabelecido por Francesco Moser um recorde que durou por 10 anos: ele percorreu 51,15 km em uma hora no velódromo da Cidade do México. A diferença da sua bicicleta estava centrada no tamanho desigual das rodas, Moser usava uma bicicleta com a roda dianteira menor que a traseira e o quadro desenhado para que o tronco ficasse inclinado, numa posição mais aerodinâmica.
Uma outra inovação na geometria da bicicleta rendeu ao ciclista inglês Graeme Obree, em 1993, a quebra do recorde de hora, numa tradicional prova do ciclismo internacional. Seu posicionamento inovador, batizado com seu nome, "Obree Position" agia de modo a reduzir o coeficiente de atrito dinâmico em até 15%, fazendo com que ele ganha-se teoricamente a velocidade de 2 a 50km/h.
Sua invenção foi considerada a maior inovação desde o surgimento do guidão aero. Ainda assim a UCI - Union Ciclism International - proibiu sua utilização, e ela foi adaptada e rebatizada então como "Superman position".
Fonte: www.ufsm.br