Primeiramente, ele tentou invadir a cidade, mas não obteve êxito graças à fortificação erguida na ilha. O imperador macedônio estabeleceu contato com alguns tirenses e disse que destruiria qualquer representação de Héracles, que era cultuado por aquele povo. Os tirenses reagiram positivamente, argumentando que estariam sujeitos às ordens de Alexandre, mas que não aceitariam a entrada de qualquer persa ou macedônio em sua cidade. O território tirense era de extremo interesse dos macedônios por ser a principal potência marítima da Fenícia. A partir da conquista desta cidade, o imperador pretendia avançar pelo Egito para desintegrar o exército persa e forçar o Chipre a lutar em seu favor. Assim, Alexandre teria pleno domínio da costamediterrânea com o comando da marinha fenícia, cipriota e egípcia. Portanto, o imperador decidiu construir uma “ponte” com os sedimentos marinhos da cidade, tendo como referência as obras faraônicas. Para estimular seus engenheiros no término da “ponte”, o rei macedônio dava-lhes presentes por seus serviços prestados. A extensão da obra era de um quilômetro e permitiu que Alexandre conduzisse torres de até 150 pés de altura com duas rodas e catapultas para desmoronar a fortaleza fenícia. Organizada a estratégia, que havia durado cerca de sete meses, o rei fez um cerco na cidade de Tiro e avançou. Segundo pesquisadores franceses, isso só foi possível devido ao regime de marés que estava próximo à ilha, que acabou formando naturalmente uma ligação entre Tiro e todo o continente mesopotâmico. Ou seja, tudo estava propício para que a construção da ponte se revelasse uma perfeita tática empreendida pelos macedônios. Sem saber o que viria a acontecer, Alexandre procurou aliados para invadir Tiro com sucesso. Contou com o apoio de algumas tropas cipriotas e de outros fenícios que já foram exploradas pelos tirenses. Todavia, foram surpreendidos pelos moradores civis que empenharam em incendiar todos os equipamentos dos invasores, forçando-os a lutar pelo mar. Nesta batalha, cerca de 400 soldados macedônios pereceram, o que deixou Alexandre furioso. Sem hesitar, ele ordenou uma violenta investida: matou mais de 8.000 tirenses e fez 30.000 civis de escravos, conquistando com êxito a cidade de Tiro para dar andamento ao seu plano de dominar os poderosos gregos e persas. Fontes:Por Tiago Ferreira da Silva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerco_de_Tiro
http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=3233
http://www.mlahanas.de/Greeks/History/Battles/SiegeOfTyre.html
http://joseph_berrigan.tripod.com/ancientbabylon/id34.html
28.4.10
O Cerco de Tiro
Em 332 a.C., Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, tentou conquistar a cidade de Tiro (atualmente onde fica o Líbano) por ser uma localização estratégica entre os povos gregos e persas.