Mapa-Mundi em “T O”, século XII
Eratóstenes
Figura de Ptolomeu
Mapa-Mundi 1457
Mapa-Mundi de São Beato, 776
Orbis Terrarum dos romanos
Portulanos
Tábua de Peutinger
Mapas da biblioteca digital mundial
“O Capitão Joseph Smith Speer era um marinheiro inglês que serviu 21 anos na Costa de Mosquito (Miskito), onde hoje fica a Nicarágua. Mais tarde, ele criou mapas detalhados das Índias Ocidentais com base em seu conhecimento pioneiro sobre a região. Em 1766, ele publicou O Piloto das Índias Ocidentais contendo 13 mapas, seguido por uma edição ampliada, com 26 mapas, em 1771. Um Mapa Geral das Índias Ocidentais, mostrado aqui, é um mapa grande e detalhado (71 por 117 centímetros). É baseado em um mapa anterior de 1774, “com Complementos dos mais recentes Navegadores.” Territórios ingleses, franceses, espanhóis, holandeses e dinamarqueses estão listados e codificados em cores diferentes. Os Estados Unidos, mostrados em verde, não incluem ainda a Flórida nem qualquer território a oeste do Mississipi.”
“Este mapa-múndi latino do final do século XVIII de Tobias Lotter, editor de mapas de Augsburg, (1717-77) é baseado em um antigo mapa do cartógrafo francês Guillaume de l’Isle (1675-1726). De l’Isle estava no grupo de cartógrafos franceses que suplantou a supremacia dos holandeses na elaboração de mapas no final do século XVII. De l’Isle foi uma criança prodígio, tendo elaborado seu primeiro mapa aos nove anos de idade. Ele era especializado em história e geografia, bem como nas áreas de matemática e astronomia. Ele foi bastante influenciado por cartógrafos árabes e persas clássicos além de escritores de viagem, e insistia na precisão científica em seus projetos.
Em 1702, dois anos após a publicação de seu primeiro atlas, ele foi eleito membro da Academia Real de Ciências e, em 1718, foi nomeado o principal geógrafo da realeza. Ainda não eram retratados na época da publicação deste mapa: a costa oeste da América do Norte, o Ártico e a costa leste da Austrália, que ficou conhecida como Nova Holanda. O mapa utiliza tinturas coloridos e bordas para demarcar as divisas entre os continentes, como as fronteiras bem definidas entre a Europa, Ásia, e o destaque na África. Além de mapear o território, o mapa de l’Isle apresenta viagens de exploração através dos oceanos Pacífico e Índico.”
“S. Augustus Mitchell nasceu em Connecticut em 1790 e tornou-se um professor. Ele achou inadequado para o ensino de geografia os materiais encontrados na América no início do século XIX e após ter se mudado para Filadélfia, em 1829 ou 1830, abriu uma empresa que logo estava produzindo mapas aperfeiçoados, atlas, guias turísticos, e livros didáticos de geografia. Mitchell publicou a primeira edição do seu Novo Atlas Universal em 1846. Seu filho, S. Augustus Mitchell, Jr., assumiu a empresa por volta de 1860. Ele publicou o Novo Atlas Geral de Mitchell a partir do qual tiraram estes mapas dos cinco países Sul-Americanos. Os principais mapas foram complementados por inserções do “Porto do Rio de Janeiro,” “Porto da Bahia,” e da “Ilha de Juan Fernandez.”Este último é o maior de um conjunto de ilhas vulcânicas, esparsamente povoadas, localizadas a cerca de 670 quilômetros no Pacífico, e parte do Chile. A fronteira decorada, como neste caso de vinhedos, que rodeiam os mapas era uma característica comum de toda publicação cartográfica Americana do século 19.” Na imagem, o detalhe da região Sudeste do Brasil.
“Em 1554, Diego Gutiérrez foi nomeado o principal cosmógrafo do rei da Espanha na Casa de la Contratación. A coroa incumbiu a Casa de produzir um mapa do hemisfério ocidental em larga escala, freqüentemente chamado de “a quarta parte do mundo.” O objetivo do mapa era confirmar o direito de posse da Espanha quanto aos novos territórios descobertos contra as reivindicações rivais de Portugal e da França. A Espanha reivindicou todas as terras ao sul do Trópico de Câncer, o que é notoriamente mostrado. O mapa foi estampado pelo famoso gravador antuérpio Hieronymus Cock, que acrescentou inúmeros floreados artísticos, inclusive os brasões de armas de três forças rivais, um serpenteado Rio Amazonas que atravessa a região norte da América do Sul, sereias e lendários monstros marinhos, além de um elefante, um rinoceronte e um leão, na costa ocidental da África. O nome “Califórnia” está inscrito perto da Baixa Califórnia, logo acima do Trópico de Câncer, a primeira vez que aparece em um mapa impresso. Sabe-se que existem apenas dois exemplares do mapa: este das coleções da Biblioteca do Congresso e outro da Biblioteca Britânica.”
“A Força Expedicionária Alemã do Leste Asiático foi enviada para a China em 1900 pelo Imperador Wilhelm II como parte da operação das oito nações (Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia, Estados Unidos, Japão, Áustria, Itália), para reprimir a rebelião Boxer contra a influência estrangeira na China. As forças alemãs chegaram a Pequim em meados de outubro, altura em que o conflito tinha praticamente acabado. Entre o final de 1900 e o início de 1901, a equipe envolveu-se em uma série de brutais expedições punitivas designadas a acabar com a resistência Boxer no interior do país e forçar a China a assinar um tratado de paz com a Alemanha. Este mapa detalhado de Pequim elaborado pela Divisão de Cartografia da Real Sociedade de Artilharia Prussiana baseia-se em levantamentos feitos pela Força Expedicionária em 1900-01.
Essa belíssima coleção faz parte da Biblioteca Digital Mundial.
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