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Terremeto de 8.9 graus de magnitude na escala Richter atingiu a costa do Japão: imagens, vídeos

CLICRBS:


Saiba quais foram os terremotos mais mortais desde o começo do século 20


O terremeto de 8.9 graus de magnitude na escala Richter que atingiu a costa do Japão nesta sexta-feira provocou a formação de um tsunami com ondas gigantes. Segundo a imprensa local, até às 9h, a desatre já havia causado a morte de pelo menos 200 pessoas. Veja a lista com os terremostos mais mortais desde o começo do século 20:

- 4 de abril de 1905, em Kangra, na Índia: 20 mil mortos. (7,5 graus)

- 17 de agosto de 1906, em Valparaiso, no Chile: mais de 20 mil mortos. (8,1).

- 28 de dezembro de 1908, em Messina, Itália: terremoto e maremoto causaram 83 mil mortes. (7,5).

- 13 de janeiro de 1915, em Avezzano, Itália: cerca de 30 mil mortos. (7,0)

- 16 de dezembro de 1920, em Ningxia, China: 235 mil mortos. (8,5)

- 1º de setembro de 1923, em Yokohama, no Japão: 140 mil pessoas morreram no terremoto e incêndio. (8,2)

- 22 de maio de 1927, em Nanshan, na China: mais de 200 mil mortos. (8,0)

- 23 de maio de 1927, em Gansu, na China: mais de 80 mil mortos. (8.0)

- 15 janeiro de 1934, em Bihar, na Índia: pelo menos 10.700. (8,3)

- 30 de maio de 1935, em Quetta, na Índia (agora Paquistão). Mais de 50 mil mortos. (7,6)

- 26 de dezembro de 1939, em Erzincan, na Turquia: entre 35 e 40 mil mortos. (8,0)

- 1º de janeiro de 1939, em Illapel, Chile: pelo menos 28 mil mortos. (7,8)

- 15 de janeiro de 1944, em San Juan, Argentina: 8 mil mortos. (7,2)

- 29 de fevereiro de 1960, em Agadir, Marrocos: entre 12 mil e 13 mil mortos e 25 mil feridos. (6,7)

- 22 de maio de 1960, no Chile: tremor no mar provou tsunamis que mataram entre duas mil e 5.700 pessoas. (8,5)

- 1º de setembro de 1962, em Qazvin, no Irã: 12 mil mortos. (6,9)

- 31 de agosto de 1968, no nordeste do Irã: entre 10 mil e 15 mil mortos. (7,3).

- 1º de janeiro de 1970, em Yunnan, China: mais de 15.600 mortos. (7,3)

- 31 de maio de 1970, em Monte Huascaran, no Peru: terremoto e avalanche mataram 66.800 pessoas. (7,5)

- 23 de dezembro de 1972, em Manágua, na Nicarágua: cerca de 10 mil mortos. (6,3)

- 11 de maio de 1974, em Sichuan, na China: entre 10 mil e 20 mil mortos. (7,1)

- 4 de fevereiro de 1976 na cidade da Guatemala: 26 mil mortos, 74 mil feridos.(7,5).

- 28 de julho de 1976 na cidade de Tangshan, na China: 242 mil mortos e 164 mil feridos. (7,8).

- 16 de setembro de 1978 em Tabass, no Irã: 25 mil mortos. (7,2)

- 10 de setembro de 1985, na Cidade do México: pelo menos 10 mil mortos. (8,1).

- 6 de março de 1987, no Equador, fronteira com a Colômbia: cinco mil mortos.(6,9)

- 7 de dezembro de 1988, na Armênia soviética: 25.000 mortos, segundo o balanço oficial (6 a 7 graus Richter).

- 21 de junho de 1990, no Noroeste do Irã (províncias de Ghilan e Zandjan: 37.000 mortos, mais de 100.000 feridos (magnitude 7,7).

- 16 de julho de 1990, em Luzon, principal ilha das Filipinas: 2.600 mortos, 3.440 feridos (7,7).

- 1º de fevereiro de 1991, no Afeganistão e Paquistão: pelo menos 1.500 mortos (6,8).

- 20 de outubro de 1991, sopé do Himalaia, Norte da Índia: 768 mortos (6,6).

- 13 de março de 1992, Leste da Turquia: 653 mortos, 700 feridos (6,8).

- 12 de outubro de 1992, Egito, região do Cairo: 552 mortos (5,5).

- 12 de dezembro de 1992, ilha das Flores, Indonésia: mais de 2.000 mortos (6,8).

- 30 de setembro de 1993, estado de Maharashtra, Oeste da Índia: 7.601 mortos (6,4).

- 6 de junho de 1994, sul da Colômbia: 1.100 mortos (6).

- 17 de janeiro de 1995, na região de Kobe-Osaka (Japão): 6.500 mortos (7,2).

- 27 de maio de 1995, Rússia, norte da ilha de Sajalin: 1.841 mortos (7,5).

- 28 de fevereiro de 1997, Irã, na região de Ardebil (Noroeste): 1.000 mortos e 2.600 feridos (5,5).

- 10 de maio de 1997, Leste do Irã: 1.600 mortos e 3.700 feridos (7,1).

- 30 de maio de 1998, Nordeste do Afeganistão: 5.000 mortos (7,1).

- 17 de julho de 1998, em Papua Nova Guiné: 2.123 mortos em decorrência de dois tremores na costa setentrional, 800 km ao norte de Port Moresby (7).

- 25 de janeiro de 1999, centro da Colômbia: 1.230 mortos, 5.300 feridos (6).

- 17 de agosto de 1999, Noroeste da Turquia: pelo menos 20.000 mortos e mais de 43.000 feridos (7,4).

- 21 de setembro de 1999, Taiwan: 2.500 mortos e 11.000 feridos (7,3).

- 12 de novembro de 1999, Noroeste da Turquia: mil mortos e 5.000 feridos (7,2).

- 13 de janeiro e 13 de fevereiro de 2001, El Salvador: dois violentos terremotos causaram 1.142 mortes, 2.000 desaparecidos e 1,3 milhão de desabrigados (7,6 e 6,6).

- 26 de janeiro de 2001, Oeste da Índia (Gujarat): mais de 20.000 mortes e 160.000 feridos (7,9).

- 25 de março de 2002, norte do Afeganistão: entre 800 e 1.000 mortos e 300 feridos, segundo a ONU. Para o governo afegão 1.800 mortos e milhares de feridos (6).

- 22 de junho de 2002, oeste do Irã (províncias de Qazvin e Hamedan): 235 mortos e 1.300 feridos. (6,3).

- 24 de fevereiro de 2003, China, oeste de Xinjiang: 268 mortos (6,8).

- 1º de maio de 2003, província Bingol, Turquia: 176 mortos e quase 500 feridos.

- 21 de maio de 2003, cidade de Argel e departamento de Bumerdes: 2.277 mortos e mais de 10.000 feridos (6,8).

- 26 de dezembro de 2003, cidade de Bam, no Irã: 31.884 mortos e 18.000 feridos (6,7).

- 24 de fevereiro de 2004, um tremor causa 628 mortos e 926 feridos na região marroquina de Al Hoceima (6,1).

- 26 de dezembro de 2004, um terremoto frente às costas de Sumatra (Indonésia) provoca um maremoto (tsunami) que atinge 11 países do sudeste asiático causando 288.800 mortes (9 graus).

- 22 de fevereiro de 2005, um violento tremor causou mais de 270 mortos e 600 feridos na província iraniana de Kerman (sudeste).

- 28 de março de 2005, Indonésia: 1.000 mortos na ilha de Nias, frente ao litoral da Sumatra (8,7).

- 8 de outubro de 2005, Paquistão-Índia: tremor de magnitude 7,6 na escala Richter causa a morte de 75.000 pessoas no Paquistão e na Índia, concretamente na região de Caxemira.

- 27 de maio de 2006, Indonésia: Mais de 2.000 pessoas morreram em um violento tremor que afetou a ilha indonésia densamente povoada de Java (7,5).

- 16 de julho de 2007, Japão: um tremor deixa 10 mortos e danifica a central nuclear de Kashiwazaki-Kariwa (centro do país). (6,8 graus)

- 15 de agosto de 2007, Peru: um terremoto deixa mais de 300 mortos e mais de 800 feridos (7,7 graus).

- Maio 2008, China: um terremoto na província de Sichuan (sudoeste) deixa 87.000 mortos e desaparecidos (7,8).

- 12 de janeiro de 2010, Haiti: um terremoto deixa entre 250.000 e 300.000 muertos, e mais de 300.000 feridos. (7)

- 27 de fevereiro de 2010, Chile: um tremor seguido por tsunami alcançou o centro do Chile e deixou 523 mortos e 24 desaparecidos. (8,8)

- 13 de abril de 2010, China: Um terremoto atinge a provínia de Qinghai (noroeste) e deixa 2187 mortos e 80 desaparecidos. (6,9)

Entenda como ocorrem terremotos:



No mapa, confira onde aconteceu o terremoto:


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AFP


G1:Veja vídeos do terremoto no Japão


Abalo teve magnitude 8,9 e foi seguido de muitos tremores secundários.
Pelo menos 40 pessoas morreram, segundo a imprensa local.

Do G1, com informações da Globo News

Vídeos de agências e da TV japonesa mostram a destruição causada peloterremoto de magnitude 8,9 que atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão.

As imagens mostram que o abalo gerou um tsunami (onda gigante) no Oceano Pacífico. A onda alcançou áreas da cidade de Sendai. Carros e barcos foram arrastados.

A agência de gerenciamento de desastres do Japão afirmou que mais de 300 pessoas morreram no país.

Registro de moradora
Nas imagens ao lado, uma moradora registra com sua câmera a força do impacto do terremoto dentro de um quarto de sua casa.

Durante a gravação, é possível ver a estante sacudir.

Livros e materias de informática foram para o chão. Desesperada, ela procura socorro e corre para a rua.

Já fora de casa, com a câmera ligada, ainda é possível ver a terra tremer.

Relato de Claudia Sarmento
A correspondente da Globo News para a Ásia, Claudia Sarmento, relata de Hong Kong a situação no Japão. Ela diz que os aeroportos estão fechados e ninguém entra ou sai do país.

Os telefones não estão funcionando, nem celulares nem linhas fixas.

Relatos de moradores, com quem ela conseguiu se comunicar por email, dão conta de que este foi o pior tremor em muitos anos, muito mais grave que o normal. Prédios sacudiram bastante na capital e os trens estão parados.

Imagens da destruição
Este é um dos terremotos mais fortes da história do país. A maior preocupação é com a região do Pacífico, onde até 50 países podem ser atingidos pelo maremoto causado pelo abalo.

Foram sentidos ao menos 19 tremores secundários.

No vídeo ao lado, é possível ver uma série de imagens do tsunami: uma onda de lama e destroços atingindo a região de Sendai, barcos sendo arrastados na costa e carros flutuando na inundação.

Estrada partida
Nessas outras imagens, ao lado, pessoas aparecem no topo de um prédio cercado pela água.

A população do país está nas ruas, seguindo orientação do governo para sair de suas casas e procurar abrigo. Nos bairros das cidades, são vistos os restos de casas que vieram abaixo, carros virados e muito entulho. As cenas são de destruição.

Também é possível ver uma grande fenda que se abriu numa estrada.

Embaixador
Marcos Galvão, embaixador do Brasil no Japão, falou com a Globo News nesta manhã. Segundo ele, ainda não há informações de vítimas brasileiras. No entanto, diz Galvão, vale lembrar que as comunicações estão comprometidas.

Ele reforça que a telefonia e o transporte público não funcionam. Mas ressalta que não há danos em prédios da capital e que as áreas atingidas são de baixa concentração de brasileiros.

Galvão relata um clima de relativa calma.

Relatos de brasileiros
O brasileiro Marcelo Okazaki também falou com a Globo News nesta manhã.

Ele descreveu o exato momento do tremor: "Estava na cozinha, chamei minha esposa e meu filho para sairmos do apartamento", diz.

"Nós esperamos o grande terremoto daqui. Não sabemos se é um de baixa magnitude. É uma sensação de pânico total."

Pela internet, nas redes sociais, outros brasileiros que moram no Japão relatam a situação caótica que estão vivendo.

São mensagens de pessoas aterrorizadas.

"Achei que ia morrer", diz uma das jovens. "Tremendo forte de 10 em 10 minutos", relata um homem. Outro diz que está preso no escritório com outros colegas de trabalho.

Outros confirmam que os transportes não estão funcionando.

Professor comenta
Marcelo Motta, professor de geografia da PUC Rio, comentou as características do terremoto que atingiu o Japão.

"O que chama atenção é a magnitude, de 8,8, apesar da profundidade de 24 km", diz Motta.

"A profundidade dita muito a magnitude e a devastação que ele provoca. Mas isso não é algo surpreendente para a área."

Ele se refere ao círculo de fogo do Pacífico, conhecido por sua alta atividade tectônica.

Alerta no Chile
Na América do Sul, o Chile emitiu um alerta de tsunami na costa de todo o país.

Os chilenos ficaram preocupados, já que no ano passado um terremoto no leito marítimo, proximo ao litoral do país, gerou uma onda gigante que afetou as cidades costeira.

Desta vez, a maior preocupação está na Ilha de Páscoa, primeiro ponto do território chileno que poderia ser atingido. A população está sendo retirada. Sismólogos chilenos destacam, porém, que terremotos no Japão historicamente não afetaram o Chile.

Sismógrafo no Brasil registra abalo
Até no Brasil os sismógrafos registraram o terremoto no Japão. Um aparelho da Unicamp, desenvolvido Por Rogério Marcon, mostra que o impacto atingiu menos de 1 ponto de magnitude.

Ninguém sentiu o abalo.

"O aparelho consegue detectar essa movimentação do terreno e transforma em algo que possa ser estudado posteriormente", diz Marcon.


Veja imagens aqui: http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.html#
R7:Mais imagens aquiTerremoto no Japão
Terremoto no Japão

Terremoto no Japão

Veja imagens do tremor de 8,9 graus que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11)

BAND: Terremoto no Japão


Veja fotos da trajédia que atingiu o japão nesta sexta-feira

1 de 14 fotos




CBN: Terremoto seguido

de tsunami no Japão
deixa 300 mortos

Tsunami arrastou carros, embarcações e casas no nordeste do Japão / Reprodução: Globo News
Tsunami arrastou carros, embarcações e casas no nordeste do Japão / Reprodução: Globo News

Chega a 300 o número de mortos após um terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter destruir grande parte da região nordeste do Japão. O abalo, o mais forte em 140 anos, gerou um tsunami com ondas de até dez metros. A telefonia móvel e fixa foi afetada e não há energia elétrica em algumas áreas. A circulação de transportes está paralisada. O Centro de Alerta de Tsunamis emitiu um aviso para toda a costa do Pacífico, exceto áreas de continente dos EUA e Canadá. O Havaí já registrou um tremor e retirou moradores do litoral.

Folha UOL:Ao menos 330 morrem no maior terremoto do Japão; rompimento de represa alaga cidade.Terremoto de magnitude 8,9 provocou ondas de até dez metros; colapso deixa milhões fora de casa



Fontes: ClicRbs, G1, r7, Band, cbn, cnn, Folha uol, JB, EPTV