Atualmente, o dinheiro é algo que está presente no nosso cotidiano e é praticamente indispensável para a vida das pessoas. Contudo, as suas origens estão bem distantes na história. Os povos mais primitivos utilizavam o escambo para conseguir objetos e comidas que necessitavam naquele momento. Por exemplo, quem tivesse pescado mais peixe poderia utilizar o excedente para trocar pelo milho que alguém tinha em sobra. O escambo nada mais é do que a troca de mercadorias entre as pessoas, sem ter a equivalência de valor, necessariamente. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados. Por sua importância, algumas mercadorias começaram a ser procuradas mais que outras. Aceitas pela maioria das pessoas, essas mercadorias assumiram a função de moeda. Elas tinham um valor determinado, o que servia para fazer comparações de valor com outros produtos. Na história, as principais mercadorias como moeda foram o gado (por servir para vários fins, como fonte de alimentação, transporte e prestação de serviços que exigiam força bruta) e o sal (muito raro, sua função era a conservação de alimentos). Mais tarde, os povos antigos instituíram a moeda como forma de organizar o comércio de mercadorias, o que veio a substituir o escambo. Desde que surgiram, as moedas possuem o formato que conhecemos hoje: pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial. Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. A idéia do papel-moeda nasceu no dia em que uma pessoa, necessitando de moedas correntes, entregou a outra um vale para troca de mercadorias ou metais (ouro, prata, ferro ou cobre), depois dado em pagamento a um terceiro, com direito de recebê-lo do emitente. A Casa da Moeda do Brasil produz as cédulas e moedas utilizadas no Brasil e de alguns paises no exterior, mas também uma série de outros produtos. Em 11 de fevereiro, comemora-se o Dia da Criação da Casa da Moeda. RÉIS - até 1942 CRUZEIRO (Cr$) - de 1942 a 1967; cada Cr$ 1,00 valia 1.000 réis CRUZEIRO NOVO (NCr$) - em virtude da perda de valor, o governo cortou três zeros e estabeleceu um novo padrão monetário entre os anos de 1967 a 1970; ou seja, cada NCr$ 1,00 valia Cr$ 1.000,00 CRUZEIRO - voltou em 1970 e permaneceu até 1986 CRUZADO (Cz$) - de 1986 a 1989, foi instituído pelo Plano Cruzado durante o mandato do presidente José Sarney, numa tentativa fracassada de conter a inflação na década de 80; cada Cz$ 1,00 valia Cr$ 1.000,00 CRUZADO NOVO (NCz$) - ainda em tempos de inflação descontrolada, teve vida extremamente curta; cada NCz$ 1,00 valia Cz$ 1.000,00 CRUZEIRO - reaparece pela segunda vez como moeda nacional com o Plano Collor, em 1990 CRUZEIRO REAL (CR$) - surgiu em 1993, no Plano Real, que tinha como características o ajuste fiscal, desindexação da economia e política monetária restritiva; cada CR$ 1,00 valia Cr$ 1.000,00 REAL (R$) - a atual moeda brasileira, desde 1994; quando foi lançado, cada Real valia CR$ 2.750,00 FONTE: Banco Central do Brasil, http://www.bcb.gov.br/?MPADMONETMoedas que o Brasil já teve