Vargas prometeu a Plínio Salgado que a Ação Integralista Brasileira teria posição destacada no novo governo, se o mesmo apoiasse Getúlio com a reforma constitucional. De dentro da AIB, surgiu o Plano Cohen, um falso plano comunista para a tomada do poder, e com isso o Congresso autorizou o governo a decretar estado de guerra, colocando o Estado como poder supremo a dirigir o destino da nação brasileira. Com todo o poder centralizado em suas mãos, Getúlio Vargas acabou com os partidos políticos, incluindo o AIB; fechou a Câmara Federal, o Senado, as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais. Também instituiu a pena de morte para crimes contra o Estado. Os membros da Ação Integralista Brasileira ficaram revoltados e sentiram-se usados para que Vargas alcançasse o poder que tanto queria. Os integralistas não conseguiram aceitar a derrota e decidiram aplicar um contra golpe no atual governo. Os motivos intensificaram após o decreto do dia 3 de dezembro de 1937, que colocava como fora da lei, a Ação Integralista Brasileira, sujeita á sanções, caso insistisse com suas atividades políticas. Os meses seguintes foram seguidos por inúmeros confrontos entre integralistas e policiais do governo. Os integralistas decidiram que o Levante Integralista seria dado na madrugada de 11 de maio de 1938. Mas, na noite do dia 10 de maio, os policiais do governo estranharam a grande movimentação de pessoas nos arredores do Palácio de Guanabara. Foi dado o alarme, e já naquela mesma noite começaram as prisões dos revoltosos. Mesmo assim, cerca de 80 integralistas conseguiram invadir o Palácio da Guanabara. O Levante não deu certo, pois a Polícia do Governo conseguiu conter a ação dos participantes. Como resultado, 1500 integralistas foram presos, alguns foram fuzilados e Plínio Salgado, líder do movimento foi exilado em Portugal. Fontes:Por Cristine Delphino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Levante_integralista
http://www.pitoresco.com.br/historia/republ209.htm
1.10.10
Levante Integralista
A Ação Integralista Brasileira (AIB), desde a sua fundação teve como aliado o presidente Getúlio Vargas, que prometeu ao líder do partido, Plínio Salgado, o cargo de ministro da Educação no seu governo.