Por: juliana lessa furtado
RESUMO
O artigo apresenta a proposta de buscar uma nova reflexão sobre a ação do professor educador, tendo como base uma visão construtivista pautada nos valores éticos. Para tanto, é importante demonstrar que cada profissional envolvido no processo ensino-aprendizagem tem um papel fundamental na construção e no desenvolvimento do educando, e que às tendências e concepções da educação desenvolvida no cotidiano escolar devem visar à construção do saber. Portanto, é extremamente urgente a necessidade de uma visão construtivista e ética na prática educacional.
Palavras-chaves: Professor Educador, construtivismo, valores éticos.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo pretende mostrar a educação dentro de uma visão ética construtivista, na qual a escola procura não se configurar na ideologia e em seus usos organizativos e pedagógicos, como instrumentos de homogeneização e de assimilação à cultura dominante.
Algumas investigações comprovam que a escola não deve apenas ser autoritária e burocrática, pois as questões sociais influenciam no ato de ensinar e aprender. A pedagogia construtivista considera fundamental o direito a liberdade individual, a luta contra qualquer tipo de coação, propondo os interesses e as motivações pessoais como ponto de partida de todo o processo educativo, além disso, é fundamental uma preocupação ética no ambiente escolar. O professor deve assumir o papel de parceiro no processo de aprendizagem do aluno, influenciando de forma decisiva na qualidade do ensino e nas relações interpessoais que se estabelecem a partir da sala de aula. Nessa concepção, a questão da educação não poderá ser compreendida de maneira mecânica, desvinculada das relações entre escola e realidade histórica, pois essa relação dialética será a busca e a aplicação dos conhecimentos apreendidos sobre a realidade no sentido de transformá-la.
Por outro lado, a escola tradicional visa apenas o desenvolvimento intelectual, selecionando e elegendo os seus alunos de acordo com a visão reprodutora da sociedade, influenciando a formação dos alunos com conceitos já estabelecidos, concepção esta que é fruto da ciência moderna. Cabe o professor elaborar um método de ensino mais produtivo de aprendizagem dentro da ótica da construção do conhecimento. Nessa perspectiva, Santos ressalta:
[...] a identificação dos limites, das insuficiências estruturais do paradigma científico moderno é o resultado do grande avanço no conhecimento que ele propiciou. O aprofundamento do conhecimento permitiu ver a fragilidade dos pilares em que se funda. (2003, p. 41)
Nesse sentido, a participação de professores, educadores, alunos, especialistas, pais e demais pessoas envolvidas no processo educativo, seria o ponto de convergência das ações direcionadas para a produção do conhecimento, tendo como referencial a realidade histórica, considerando que as obras científicas e culturais desenvolvidas pelo homem ultrapassam os limites da pedagogia, abrangendo o campo da economia, da política e das ciências sociais.
O artigo adota a abordagem qualitativa e o método de raciocínio dialético na interpretação do contexto histórico, que se constitui como fundamento de toda ação pedagógica na construção do conhecimento. Os conceitos e idéias fundamentais sobre o tema têm como princípio a visão ética construtivista no processo de ensino-aprendizagem.
2. TEORIA CONSTRUTIVISTA
Segundo a teoria Construtivista, o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio que ele vive. Jean Piaget, principal teórico do construtivismo, observando crianças desde o nascimento até a adolescência, percebeu que o conhecimento vai se construindo através de seu desenvolvimento cognitivo. O construtivismo tem sido alvo de críticas e ao mesmo tempo de elogios por vários pedagogos, mas talvez seja o método que melhor atenda às expectativas da comunidade escolar, mas somente o método não resolve os problemas de uma escola. Além de um projeto pedagógico construtivista, é preciso que a escola aplique de forma concreta as idéias de Piaget.
Outro aspecto primordial nas teorias construtivistas, é a quebra de paradigmas proposta por Piaget, como a troca de conhecimentos na relação ensino- aprendizagem. Nela, o poder autoritário do mestre e o seu saber absoluto são suprimidos, transformando o professor em educador-educando.
Diversas teorias sobre aprendizagem parecem concordar com a idéia de que a aprendizagem é um processo de construção de relações, em que o aprendiz é um ser ativo na interação com o mundo. Nesse caso, o processo de aprendizagem se daria em virtude do fazer e do refletir sobre o fazer, sendo fundamental no professor o "saber" e o "saber fazer". Nesta perspectiva, o ensino perde seu sentido tradicional, dando lugar à construção de idéias. Além disso, a função de um professor que se propõe ser facilitador seria liberar a curiosidade, permitindo que os indivíduos construam um campo de conhecimento que direcione seus próprios interesses, tirando o freio da indagação para permitir o questionamento e a exploração, não sendo apenas um repassador do conhecimento.
Dentro dessa visão construtivista, o professor educador deve ter como base alguns princípios que irão enriquecer sua ação durante o processo ensino- aprendizagem, conforme quadro demonstrativo que mostra a valorização do educando diante da construção do saber.
O currículo é apresentado do todo para as partes, com ênfase nos conceitos gerais.
Busca pelas questões levantadas pelos alunos é altamente valorizada.
As atividades baseiam-se em fontes primárias de dados e materiais manipuláveis.
Os estudantes são vistos como pensadores com teorias emergentes
sobre o mundo.
Os professores geralmente comportam-se de maneira interativa, mediante o ambiente para estudantes. ["Um guia ao lado"]
O professor busca os pontos de vista dos estudantes para entender seus conceitos presentes para uso nas lições subseqüentes.
A avaliação da aprendizagem está interligada ao ensino e ocorre através da observação do professor sobre o trabalho dos estudantes.
Estudantes trabalham fundamentalmente em grupos.
Fonte: www.robertexto.com
Além do quadro demonstrativo acima, existem alguns princípios que devem
guiar o trabalho do professor construtivista:
1. Encorajar e aceitar a autonomia e iniciativa dos estudantes.
2. Usar dados básicos e fontes primárias juntamente com materiais manipulativos, interativos e físicos.
3. Usar a terminologia "classificar", "analisar", "predizer" e "criar" quando estruturam as tarefas.
4. Permitir que os estudantes participem das aulas, discutindo alterações das estratégias instrucionais e do conteúdo.
5. Questionar sobre a compreensão do estudante antes de formular seus próprios conceitos sobre o tema.
6. Encorajar os estudantes a dialogar com o professor e entre si.
7. Encorajar os estudantes no sentido de resolver problemas abertos através do debate.
8. Estimular os estudantes a assumir responsabilidades.
9. Envolver os estudantes em experiências que envolvem contradições inicialmente estabelecidas, estimulando a discussão.
10. Proporcionar um tempo de espera depois de estabelecer as questões discutidas em sala de aula.
11. Proporcionar tempo e condições para que os estudantes construam relações e metáforas.
12. Manter a curiosidade do aluno através do uso freqüente do método construtivista de aprendizagem.
3. A ESCOLA E O CONSTRUTIVISMO
A escola tem um papel fundamental na formação do educando como estrutura física que simboliza o local do saber instituído, onde a visão construtivista e a aprendizagem se constroem como aspectos inseparáveis na vida escolar de cada indivíduo.
Assumir um trabalho competente na escola significa envolver alunos, pais, educadores e professores em um profundo trabalho de pesquisa, estudo e, conseqüentemente, uma alfabetização construtiva.
Nesse sentido, a escola construtivista busca novos rumos a serem utilizados no ensino-aprendizagem, apropriando-se das ciências e da linguagem, colocando em questão as práticas da própria instituição que detém o poder sobre a leitura, a escrita e a aprendizagem.
Esses procedimentos metodológicos deverão ser selecionados de forma a atenderem os diferentes níveis de aprendizagem desejados, bem como a natureza da matéria de ensino proposto. Constituindo assim, uma atividade de aprendizagem que tentará influenciar a prática educacional.
”Na percepção de Paulo Freire (1987), se professores e alunos exercessem o poder de produzir novos conhecimentos a partir dos conteúdos impostos pêlos currículos escolares, estariam de fato, consolidando seu poder de contribuir para a transformação da sociedade. Daí, a importância de se ressaltar a relação intrínseca existente entre objetivos propostos e conteúdos a serem estudados. Em última instância, a organização dos conteúdos estará intimamente relacionada com o objetivo maior da educação escolar, que é propiciar a aquisição do saber sistematizado (ciência), tido como instrumento fundamental de libertação do homem.” (Saviani – 1984, p36).
A pedagogia construtivista enfatiza que a realidade concreta das salas de aula permite perceber como o trabalho do professor, no contexto social, determina qual o tipo de conhecimento vale mais, para qual direção deveríamos voltar nossos desejos, o que significa saber alguma coisa e, finalmente, como poderíamos formular representações de nós mesmos, dos outros e de nosso ambiente social e cultural. É preciso, a um só tempo vivenciar essa interação em que alunos e professores podem desvendar a política cultural que está por trás dessa pedagogia. É nesse sentido que propor uma pedagogia construtivista é formular uma visão política que faça uma reflexão da realidade do educando e da educação, ou seja, uma educação perfeita conforme as palavras de Rubem Alves:
“Educação perfeita, sem mestres e sem consciência”. Na verdade, educação alguma, porque o conhecimento já nasce solidário com o corpo e faz com que o corpo faça o que tem de fazer.
Educação é o processo pelo qual aprendemos uma forma de humanidade. E ele é mediado pela linguagem. “Aprender o mundo humano é aprender uma linguagem, porque os limites da minha linguagem denotaram limites do meu mundo.” (ALVES, Rubem-conversas com quem gosta de ensinar, 1993 p. 90).
Segundo a visão de Paulo Freire, a educação é uma forma de intervenção no mundo, onde aprendemos ou reproduzimos o saber escolar ou cotidiano, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados ou aprendidos, isso implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento.
Nesse sentido, a filosofia da educação contribui, para a reflexão educacional, sendo imprescindível na formação docente, procurando mostrar que saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Uma das características fundamentais no processo pedagógico é o diálogo, pois a linguagem faz parte dessa interação nas relações humanas. O que podemos problematizar é a qualidade deste diálogo, sua função e a consciência que se tem de seu papel no cotidiano escolar, um espaço inegavelmente interativo.
Essa relação nos permite concluir novos conceitos, ampliando de forma significativa nosso conhecimento, através da relação entre os homens na construção do mundo.
4. A REALIDADE ÉTICA NA ESCOLA
Os diversos grupos e sociedades criam formas peculiares de viver e elaboram princípios e regras que regulam seu comportamento. Esses princípios e regras específicos, em seu conjunto, indicam direitos, obrigações e deveres. Não há valores em si, mas propriedades atribuídas à realidade pelos seres humanos que a transforma continuamente. São atribuídos a esses valores éticos significados que variam de acordo com necessidades, desejos, condições e circunstâncias de vida.
Muitas são as instituições responsáveis pela educação moral dos indivíduos, a igreja, a família, a política e o Estado. É preciso deixar claro que a escola não deve ser considerada onipotente, única instituição social capaz de educar moralmente as novas gerações. Também não se pode pensar que a escola garanta total sucesso em seu trabalho de formação. Valores e regras são transmitidos pelos professores, pelos livros didáticos, pela organização institucional, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos próprios alunos. Assim, em vez de deixá-las ocultas, é melhor que tais questões recebam tratamento explícito, que sejam assuntos de reflexão da escola como um todo, e não apenas de cada professor.
“Para o professor, a escola (...) é, também, lugar de construção de relações de autonomia, de criação e recriação de seu próprio trabalho, de reconhecimento de si, que possibilita redefinir sua relação com a instituição, com o Estado, com os alunos, suas famílias e comunidades.” (BRASIL. MEC, 1998, p. 32).
Entretanto, os indivíduos se constituem como sujeitos convivendo simultaneamente com sistemas de valores que podem ser convergentes, complementares ou conflitantes, dentro da realidade social ao qual estão inseridos.
As influências que as instituições e os meios sociais exercem são fortes, mas não assumem o caráter de uma predeterminação. A constituição de identidades, a construção da singularidade de cada um, se dá na história pessoal, na relação com determinados meios sociais; configurando-se como uma interação entre as pressões sociais e os desejos, necessidades e possibilidades afetivo-cognitivas do sujeito vividas nos contextos socioeconômicos, culturais e políticos.
5. O PROFESSOR EDUCADOR NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Inicialmente temos que observar a funcionalidade do professor educador dentro da construção do conhecimento, e através dessa observação verificar os vários pólos contraditórios, interrogações dos indivíduos, dúvidas e conseqüentemente a ausência dos princípios éticos. O homem, ao mesmo tempo em que é herdeiro, é também criador de cultura, sendo capaz de propor um ou mais valores éticos nas experiências vividas no cotidiano de cada educando.
Assim sendo, todas as relações de cooperação, consenso, conflito, pressão, normas e regras são produtos de um processo interativo. Tal processo inicia-se e se mantém a partir do momento em que os sujeitos do grupo social se confrontam e trocam conhecimentos, emoções, expectativas e objetivos, criando um sentimento de “nós” coletivo. É esta relação que permite o desenvolvimento do saber e de toda essa racionalidade que se empenha em distinguir o verdadeiro do falso e a necessidade de observar a própria conduta e formular juízos sobre os atos passados, presentes e as intenções futuras.
Cabe ressaltar que a condição da escolha de cada pessoa está relacionada a diversas circunstâncias possíveis, seu próprio caminho na vida como também a construção da sua própria história com liberdade de pensar e agir, conforme as leis vigentes, tornando-se responsáveis pelo que praticam.
Nesse sentido, o exercício da liberdade de pensamento e de agir é a luta para o homem ampliar os limites das circunstâncias históricas, fazendo sua própria história em coexistência com o passado cultural. Valendo-se para tal do método dialético, diante disso recorro a Araújo (2003, p.76) para quem a premissa teórica a ser adotada implica na compreensão de que
A ciência não será, portanto, a produção teórica do conceito, mas um conhecimento da realidade concreta que é fruto de múltiplas determinações e que deverá iluminar e ser iluminado pela práxis, pela ação transformadora.
Portanto, a consciência moral dentro da educação, geralmente nos fala como uma voz interior que nos inclina para o caminho da virtude, mostrando que o bem é a afirmação da vida. A consciência moral se desenvolve na medida em que assumimos a responsabilidade das nossas ações; porém, o conjunto de princípios e valores é transmitido pela cultura, variando no tempo e no espaço.
Então, podemos perceber que as sociedades humanas constroem no decorrer da história seus próprios códigos morais, que por sua vez refletem os valores éticos dominantes em cada cultura.
Nesse sentido, o professor como ser humano, está sujeito às transformações do espaço que ele vive, sendo assim, ele se torna uma ferramenta importante no discurso moral e fomentador do aparelho ideológico do Estado, ou seja, ele é funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas. É uma entidade gerenciada, administrada segundo a sua excelência funcional, excelência esta que é sempre julgada a partir dos interesses do sistema vigente.
Professores há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador , ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança. (ALVES, Rubem-conversas com quem gosta de ensinar p.11).
Todavia, o Estado cria rótulos em torno da imagem do educador influenciando na desqualificação de sua função, visto como mau funcionário, porque o ritmo do mundo do educador não segue o ritmo do mundo da instituição, ou seja, na visão do sistema ele é um empecilho na reprodução do conhecimento. Então, como formaremos e construiremos nossa visão ética sob os valores que permeiam as interações sociais, se os educadores são estigmatizados por sua consciência em humanizar e socializar a instituição escolar?
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da interação do professor educador na construção do saber, podemos dizer que estamos "construindo" novos estágios de conhecimento. Não há dúvida de que todo conhecimento teórico, cientifico filosófico ou cultural começa com a experiência que adquirimos em nossa formação escolar, a fim de compará-las, conectá-las ou separá-las, e deste modo trabalhar as impressões sensíveis do educando visando à construção do conhecimento pautada em seu cotidiano, buscando sua prática nas interações sociais.
Conclui-se que, além do professor educador, outras instituições são importantes para a construção do conhecimento, tanto no senso comum como no saber cientifico de um "ambiente construtivista" onde o professor educador é o transmissor e o receptador desse processo de construção do saber. Mas é importante que ele continue colaborando nessa visão de construção do conhecimento e realmente se conscientize da importância do "educador-educando", e que o processo de aprendizagem tenha necessariamente como ponto de partida o princípio construtivista, interagindo entre o sujeito da aprendizagem e o objeto, quer seja o professor, os colegas ou o assunto abordado no ambiente escolar.
Portanto, todo conhecimento começa na busca incessante do desconhecido ou na curiosidade do ser, é aí que evoluímos como seres pensantes, permeando esse conhecimento com a cultura e os valores éticos, que são elementos imprescindíveis na escola e na ação educativa como um todo.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar, 27 º ed. São Paulo: Cortez, 1993.
ARAÚJO, Inês Lacerda. Introdução à filosofia da ciência. 3 ed. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. MEC,1998.
DEMO, Pedro. Lei de Diretrizes e Bases. São Paulo: Moderna, 1996.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GARCIA, Regina Leite. Alfabetização dos Alunos das Classes Populares, 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1992.
NEVES, Maria Aparecida Mamede. O Fracasso Escolar e a busca de soluções alternativas, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.
OLIVEIRA, João Batista Araújo. A Pedagogia do Sucesso, São Paulo: Saraiva 1999.
PiLLETI, Nelson. Sociologia da Educação. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1987.
PONCE, Aníbal. Educação e Luta de Classes, 9ª ed. São Paulo: Cortez, 1989.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso Sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia, 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1984.
_________________________________________
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Faculdade de Formação de Professores
* Pós-Graduação em Educação Básica- Modalidade Geografia
Cabo Frio – RJ.
¹ Pós-Graduanda em Educação Básica- Modalidade Geografia, FFP-UERJ- Juliana_geografia@ig.com.br
Fonte:http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/professoreducador-uma-proposta-etica-na-educacao.htm