por: Rainer Gonçalves Sousa
Reprodução de uma aldeia neolítica chinesa encontrada no Museu de Xi’an Banpo.
O processo de sedentarização provocado pela Revolução Neolítica estabeleceu uma nova etapa no modo de vida do homem. A grande disponibilidade de alimento fez com que ele pudesse morar em um lugar durante um longo período de tempo, na medida em que a prática da agricultura lhe assegurava uma vida bem mais estável. Outra conseqüência direta foi o aumento da população humana, que naturalmente abriu caminho para a formação de comunidades bem mais numerosas.
Dessa forma, a transformação promovida pela revolução agrícola veio acompanhada da formação das primeiras aldeias neolíticas. Entre 8.000 e 6.000 a.C., esse agrupamentos humanos numerosos haviam se espalhado na região sul da Europa, no norte da África e no sudoeste da Ásia. Toda a região do chamado Crescente Fértil se transformou na principal localização de grupos que apresentavam formas mais complexas de orientar suas relações e práticas cotidianas.
Em geral, a maioria dos integrantes da aldeia possuía um grau de parentesco entre si, tendo em vista que algumas poucas famílias extensas formavam o conjunto da comunidade. Também conhecidas como clãs, essas famílias se juntavam a outras para a formação de uma sociedade tribal. Nesse estágio, ainda não poderíamos citar a presença de um poder político superior, pois as principais decisões eram deixadas a cargo do membro mais velho de cada família.
Tempos mais tarde, a organização seria delegada à figura de um patriarca, que, por meio da escolha feita entre os principais líderes da aldeia, deveria ordenar as questões de cunho religioso, político e militar. As atividades exercidas eram inicialmente realizadas por todos, não havendo outras distinções que organizassem o papel de cada indivíduo na comunidade. Em determinados casos, essa divisão recaía somente sobre as incumbências permitidas aos homens e às mulheres.
O tipo de trabalho desempenhado ainda não havia se tornado um elemento de distinção social. A obrigação de cultivar os campos, regular as enchentes, cuidar dos animais domésticos, explorar as florestas, caçar, drenar os pântanos, fabricar tecidos ou moldar a cerâmica poderia recair sobre qualquer membro da comunidade. Havendo a rara disponibilidade de excedentes, a produção agrícola conseguida por uma aldeia neolítica era igualmente dividida entre sua população.
Com o passar dos tempos, essas sociedades aldeãs foram crescendo ainda mais, fazendo com que as atividades de cultivo fossem destinadas somente a uma parte da população. Dessa maneira, surgiram os camponeses, que trocavam os excedentes de sua produção agrícola por ferramentas, utensílios e outros produtos de seu interesse. A atividade comercial dava seus primeiros passos e com isso as relações econômicas e sociais ganhavam outra feição. Era dado início às primeiras cidades da Antiguidade.
Dessa forma, a transformação promovida pela revolução agrícola veio acompanhada da formação das primeiras aldeias neolíticas. Entre 8.000 e 6.000 a.C., esse agrupamentos humanos numerosos haviam se espalhado na região sul da Europa, no norte da África e no sudoeste da Ásia. Toda a região do chamado Crescente Fértil se transformou na principal localização de grupos que apresentavam formas mais complexas de orientar suas relações e práticas cotidianas.
Em geral, a maioria dos integrantes da aldeia possuía um grau de parentesco entre si, tendo em vista que algumas poucas famílias extensas formavam o conjunto da comunidade. Também conhecidas como clãs, essas famílias se juntavam a outras para a formação de uma sociedade tribal. Nesse estágio, ainda não poderíamos citar a presença de um poder político superior, pois as principais decisões eram deixadas a cargo do membro mais velho de cada família.
Tempos mais tarde, a organização seria delegada à figura de um patriarca, que, por meio da escolha feita entre os principais líderes da aldeia, deveria ordenar as questões de cunho religioso, político e militar. As atividades exercidas eram inicialmente realizadas por todos, não havendo outras distinções que organizassem o papel de cada indivíduo na comunidade. Em determinados casos, essa divisão recaía somente sobre as incumbências permitidas aos homens e às mulheres.
O tipo de trabalho desempenhado ainda não havia se tornado um elemento de distinção social. A obrigação de cultivar os campos, regular as enchentes, cuidar dos animais domésticos, explorar as florestas, caçar, drenar os pântanos, fabricar tecidos ou moldar a cerâmica poderia recair sobre qualquer membro da comunidade. Havendo a rara disponibilidade de excedentes, a produção agrícola conseguida por uma aldeia neolítica era igualmente dividida entre sua população.
Com o passar dos tempos, essas sociedades aldeãs foram crescendo ainda mais, fazendo com que as atividades de cultivo fossem destinadas somente a uma parte da população. Dessa maneira, surgiram os camponeses, que trocavam os excedentes de sua produção agrícola por ferramentas, utensílios e outros produtos de seu interesse. A atividade comercial dava seus primeiros passos e com isso as relações econômicas e sociais ganhavam outra feição. Era dado início às primeiras cidades da Antiguidade.
Por Rainer Sousa