Os zelotas: guerreiros judaicos inspirados na trajetória do libertador Moisés.
A dominação dos romanos sobre os judeus foi corriqueiramente marcada por episódios de resistência e conflito. O processo de ocupação, iniciado em 63 a.C., foi assim então constituído por diversas rebeliões onde os judeus tentaram heroicamente se opor contra a superioridade militar e bélica dos exércitos romanos. A partir de 66 d.C. esses conflitos passaram a ser muito mais intensos, o que acabou obrigando as forças romanas a realizarem um grande cerco contra a cidade de Jerusalém, em 70 d.C..
A investida militar romana foi extremamente bem sucedida e obrigou a grande maioria da população judaica a se retirar da região Palestina. No entanto, cerca de mil judeus pertencentes à seita zelota não se renderam às forças romanas ao formar um ponto de resistência na fortaleza de Massada. Essa fortaleza, situada na região oriental do deserto de Judá, foi então tomada por um foco de insurretos que se inspiravam na heróica figura do patriarca Moisés para lutar contra os exércitos romanos.
O exato período de construção dessa fortaleza ainda é cercado de pequenas controvérsias pelos diversos especialistas no assunto. Porém, diversos indícios levam a acreditar que essa fortificação teria sido construída por Herodes. Após a morte do administrador romano, uma legião de soldados teria sido enviada pelos romanos para que tomassem conta dessa região. No ano de 66 d.C., o líder judeu Manaém e seus seguidores conseguiram controlar a fortificação.
Após conquistar o forte, a região teria sido dominada pelos zelotas durante o auge dos conflitos entre romanos e judeus. Com a destruição total de Jerusalém, em 70 d.C., um grupo de refugiados ainda resistia ao cerco romano no interior daquela construção. Para dar fim ao foco de resistência, o procurador romano Flávio Silva foi encarregado de utilizar os homens da Décima Legião para que, finalmente, a presença judaica fosse banida dos domínios romanos.
Sabendo que os zelotas tinham fartas provisões para resistir ao cerco romano, Silva decidiu construir um plano de assalto pelo qual atacaria contundentemente a fortaleza. Mesmo lançando pesadas pedras contra as guarnições romanas, os zelotas não conseguiram impedir que o avanço inimigo acontecesse. Com o uso de um poderoso aríete e tochas, os romanos conseguiram derrubar uma muralha interna construída para proteger os portões de entrada da Fortaleza de Massada.
Com a derrubada deste bloqueio, os zelotas pareciam não ter mais nenhuma maneira de resistir contra as tropas romanas. Depois de conseguirem destruir a barreira, as tropas romanas decidiram se retirar e aplicar o confronto final na manhã seguinte. No entanto, Eleazar ben Jair, um dos líderes zelotas, convenceu a população a preferir a morte do que se submeter às humilhações e torturas que os romanos lhes reservavam.
Dessa maneira, um grande suicídio coletivo foi realizado naquela fatídica noite. Os chefes de cada família foram incumbidos de matar sua mulher e seus filhos. Depois disso, dez membros da comunidade foram sorteados para matar cada um dos homens que ainda estavam vivos. Dos últimos dez sobreviventes, um foi escolhido para matar os outros nove, incendiar a construção e, só depois, cometer suicídio. Na manhã seguinte, os soldados que espreitavam as portas de Massada estranharam o silêncio do local.
Desconfiados, começaram a gritar com o objetivo de atrair algum soldado inimigo. Ao invés disso, encontraram duas mulheres e cinco crianças que se esconderam em cavernas subterrâneas. Com isso, a presença judaica foi completamente banida da região em 73 d.C..
Durante muitos anos esse episódio fora considerado inverossímil até que um grupo de arqueólogos conseguiu achar as ruínas da fortaleza. Atualmente, esse acontecimento simboliza o heroísmo dos judeus contra seus inimigos.
A investida militar romana foi extremamente bem sucedida e obrigou a grande maioria da população judaica a se retirar da região Palestina. No entanto, cerca de mil judeus pertencentes à seita zelota não se renderam às forças romanas ao formar um ponto de resistência na fortaleza de Massada. Essa fortaleza, situada na região oriental do deserto de Judá, foi então tomada por um foco de insurretos que se inspiravam na heróica figura do patriarca Moisés para lutar contra os exércitos romanos.
O exato período de construção dessa fortaleza ainda é cercado de pequenas controvérsias pelos diversos especialistas no assunto. Porém, diversos indícios levam a acreditar que essa fortificação teria sido construída por Herodes. Após a morte do administrador romano, uma legião de soldados teria sido enviada pelos romanos para que tomassem conta dessa região. No ano de 66 d.C., o líder judeu Manaém e seus seguidores conseguiram controlar a fortificação.
Após conquistar o forte, a região teria sido dominada pelos zelotas durante o auge dos conflitos entre romanos e judeus. Com a destruição total de Jerusalém, em 70 d.C., um grupo de refugiados ainda resistia ao cerco romano no interior daquela construção. Para dar fim ao foco de resistência, o procurador romano Flávio Silva foi encarregado de utilizar os homens da Décima Legião para que, finalmente, a presença judaica fosse banida dos domínios romanos.
Sabendo que os zelotas tinham fartas provisões para resistir ao cerco romano, Silva decidiu construir um plano de assalto pelo qual atacaria contundentemente a fortaleza. Mesmo lançando pesadas pedras contra as guarnições romanas, os zelotas não conseguiram impedir que o avanço inimigo acontecesse. Com o uso de um poderoso aríete e tochas, os romanos conseguiram derrubar uma muralha interna construída para proteger os portões de entrada da Fortaleza de Massada.
Com a derrubada deste bloqueio, os zelotas pareciam não ter mais nenhuma maneira de resistir contra as tropas romanas. Depois de conseguirem destruir a barreira, as tropas romanas decidiram se retirar e aplicar o confronto final na manhã seguinte. No entanto, Eleazar ben Jair, um dos líderes zelotas, convenceu a população a preferir a morte do que se submeter às humilhações e torturas que os romanos lhes reservavam.
Dessa maneira, um grande suicídio coletivo foi realizado naquela fatídica noite. Os chefes de cada família foram incumbidos de matar sua mulher e seus filhos. Depois disso, dez membros da comunidade foram sorteados para matar cada um dos homens que ainda estavam vivos. Dos últimos dez sobreviventes, um foi escolhido para matar os outros nove, incendiar a construção e, só depois, cometer suicídio. Na manhã seguinte, os soldados que espreitavam as portas de Massada estranharam o silêncio do local.
Desconfiados, começaram a gritar com o objetivo de atrair algum soldado inimigo. Ao invés disso, encontraram duas mulheres e cinco crianças que se esconderam em cavernas subterrâneas. Com isso, a presença judaica foi completamente banida da região em 73 d.C..
Durante muitos anos esse episódio fora considerado inverossímil até que um grupo de arqueólogos conseguiu achar as ruínas da fortaleza. Atualmente, esse acontecimento simboliza o heroísmo dos judeus contra seus inimigos.