Antes de domingo passado, a última vez que um presidente dos Estados Unidos pensou que tinha Osama bin Laden à sua mercê foi no final do Verão de 2007. Comandantes da Al-Qaeda e dos talibãs, terroristas voluntários e outros insurgentes estavam prestes a reunir-se na região de Tora Bora, no Afeganistão, segundo revelava uma série de relatórios dos serviços de informações. E havia pistas de que o próprio Bin Laden poderia viajar do seu esconderijo no Paquistão para reunir os militantes que treinavam para ataques suicidas em larga escala na Europa ou nos EUA.
"Pensávamos que tínhamos o ''Número 1'' neste lado da fronteira", recorda um alto responsável militar dos EUA envolvido no planeamento da operação. "Eram as melhores informações que tínhamos sobre ele desde há muito tempo."
Os militares puseram em movimento uma das maiores missões ofensivas do seu género, com bombardeiros de longo alcance, helicópteros de ataque, artilharia e comandos prontos para atacar o acidentado vale montanhoso ao longo da fronteira do Afeganistão com o Paquistão, segundo antigos responsáveis militares e do governo. Porém, quando a meia dúzia de bombardeiros B-2 Stealth já ia a meio caminho do voo de 5 mil quilómetros até ao alvo, os comandantes ordenaram o regresso à base secreta no oceano Índico, por causa das dúvidas em relação às informações sobre Bin Laden e à preocupação com as baixas civis que podiam resultar do bombardeamento.
Um raide mais pequeno e preciso foi levado a cabo por comandos e helicópteros de ataque, matando várias dezenas de militantes, num episódio que só agora foi revelado. Porém, o fundador e principal figura da Al-Qaeda não estava lá.
Na Casa Branca, a desilusão era palpável, segundo assessores de topo do antigo presidente George W. Bush. O que podia ter sido a última hipótese de Bush para redimir o fracasso da sua administração na captura ou morte de Bin Laden depois da invasão do Afeganistão em 2001, quando foi encurralado na mesma região de Tora Bora mas conseguiu escapar para o Paquistão, não se materializou.
Por entre o alívio nacional pela morte de Bin Laden por uma equipa de SEALS da marinha às primeiras horas de segunda- -feira em Abbotabad, Paquistão, este capítulo secreto da caça ao fugitivo mais famoso do mundo serve para lembrar os anos de frustração e falsas esperanças que os responsáveis do governo enfrentaram na tentativa de recuperar a sua pista.
As lições da missão de 2007 tiveram eco na Casa Branca e no Pentágono nos últimos meses, quando um novo fluxo de informações apontou para um complexo em Abbottabad que parecia albergar Bin Laden. As opções apresentadas ao presidente Barack Obama eram bastante semelhantes às apontadas em 2007, quando a tensão aumentou em Washington com os relatórios que falavam de possíveis planos terroristas a emanar do Paquistão.
Nessa altura, os agentes de informações afegãos que escutavam conversas entre insurgentes no princípio do Verão de 2007, recolheram fortes indícios que combatentes talibãs e da Al-Qaeda estavam a planear a maior reunião no Afeganistão desde o início da guerra. As informações eram tão convincentes que o presidente afegão, Hamid Karzai, convocou os responsáveis americanos ao seu palácio em Cabul para pedir uma grande operação dos EUA para esmagar os combatentes.
Não eram só os afegãos que estavam a seguir os potenciais movimentos de Bin Laden. De forma independente, a unidade de Operações Especiais dos EUA destacada para caçar altos líderes da Al-Qaeda e dos talibãs no Afeganistão, com analistas da CIA e outras agências de espionagem a trabalhar em conjunto, reuniram informações de que mais de 100 comandantes e combatentes talibã e da Al-Qaeda planeavam entrar no Afeganistão a partir do Paquistão através de Tora Bora.
Este fluxo de informação sugeria um plano de Bin Laden para se esgueirar até Tora Bora, e o ataque delineado para o matar em 2007 será revelado em pormenor no livro "Counterstrike: The Untold Story of America''s Secret Campaign Against al-Qaida", que será publicado em Agosto pela Times Books. O relato do ataque de 2007 baseia-se em entrevistas com quase uma dúzia de responsáveis militares e da administração Bush, falando na condição de anonimato, que estiveram envolvidos no planeamento da missão. Na quinta-feira passada, Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, declinou comentar o episódio, afirmando que o Departamento de Defesa não discute, ou sequer confirma, tais missões secretas.
A acidentada região de Tora Bora está repleta de grutas, algumas delas usadas pelos mujaedines na guerra contra o exército soviético nos anos 80. O terreno, fácil de defender e difícil de atacar, é o local onde Bin Laden foi avistado pela última vez antes de fugir para o Paquistão no Inverno de 2001/02, uma hipótese perdida que foi um duro golpe para a administração Bush. As pistas fracas, embora tentadoras, de que Bin Laden iria participar na reunião insurgente e terrorista, um encontro comparado por responsáveis militares a um congresso de chefes da máfia, capturou a atenção dos altos responsáveis do governo. Os relatórios de informações foram encarados como suficientemente sólidos, pelo que foram mostrados a Bush, recordam antigos assessores da Casa Branca.
Como o Afeganistão fora declarado zona de guerra, o comandante militar regional possuía autoridade para levar a cabo o raide sem pedir a aprovação prévia de Bush. Responsáveis militares e dos serviços de informações que leram os relatórios afirmam que os campos em Tora Bora eram usados não só como área de lançamento para ataques no Afeganistão mas também como área de planeamento e treino para um ataque de alta visibilidade e grandes baixas algures fora do Afeganistão, na Europa Ocidental ou talvez até nos EUA.
Foi a ameaça maior que levou à interpretação das informações como uma indicação de que o próprio Bin Laden poderia estar presente - para motivar bombistas suicidas e abençoar uma missão que poderia talvez reproduzir a escala dos ataques de 11 de Setembro de 2001.
"As informações sobre a ameaça eram viáveis", afirma um alto responsável militar. "A área era um centro de líderes de grande valor, comandantes de nível médio e soldados rasos. Era um centro de comando e controlo. Era uma rampa de lançamento para a guerra no Afeganistão mas também um local para planear e treinar um ataque espectacular fora do teatro de combate."
Como acontece com frequência no mundo incerto das informações, havia divisões entre os analistas sobre se Bin Laden iria ou não aparecer. "Se OBL ali estivesse, seria apenas uma questão de sorte", ridicularizou um dos comandantes, utilizando as iniciais do governo para o fundador da Al-Qaeda. Outros, que achavam provável que Bin Laden pudesse dirigir-se aos militantes, argumentavam que Tora Bora era uma das poucas zonas do Afeganistão em que ele se podia sentir seguro.
Mesmo que os analistas divergissem em relação às informações em 2007, os planeadores de Operações Especiais não queriam correr riscos. Se este conselho de guerra terrorista se reunisse, e Bin Laden estivesse presente, não escaparia outra vez de Tora Bora, juraram. Ao longo de várias semanas, os planeadores começaram a organizar uma das maiores operações do género. Para além de destacarem cerca de meia dúzia de bombardeiros B-2 para a missão, dúzias de caças de ataque estavam a postos, prontos para um ataque com bombas de precisão. No terreno, os militares posicionaram um novo sistema de artilharia a longa distância. Helicópteros equipados com metralhadoras e tropas de Operações Especiais estavam a postos para matar ou capturar quaisquer insurgentes que escapassem ao bombardeamento aéreo inicial. "Seria uma coisa em grande", afirma um alto responsável norte-americano.
O tamanho da missão, juntamente com a ambiguidade das informações, alarmou alguns altos comandantes, incluindo o almirante William J. Fallon, na altura chefe do Comando Central. "A visão de Fallon era que estávamos a querer matar uma mosca com um martelo de 8 quilos", diz o mesmo alto responsável, familiarizado com a linha de pensamento do comandante. Vieram também à baila algumas preocupações diplomáticas e políticas. Os B-2 levantariam voo de uma base britânica em Diego Garcia, uma pequena ilha no Índico, e teriam de sobrevoar o espaço aéreo paquistanês. Embora as bombas a bordo de cada B-2 fossem teleguiadas por satélite, havia o risco de alguma cair em território do Paquistão.
No fim de Julho, à medida que a data da reunião se aproximava, analistas civis e militares debruçaram-se sobre as informações e comunicações interceptadas para obter pistas frescas. O retrato era ainda pouco claro. Ainda assim, os comandantes receberam luz verde e aos B-2 foi dada a ordem de levantar voo para estar a postos caso a reunião se materializasse.
Porém, quando iam a meio caminho, Fallon chamou-os de volta. "Tratava-se de bombardeamento de saturação puro e duro", considera outro alto responsável militar que discordava da operação. "Os alvos não eram precisos. Não havia maneira de separar os líderes da Al-Qaeda e os combatentes no terreno da população local e dos seguidores presentes no campo."
Mais de três anos depois, Obama recebeu uma cópia quase a papel químico de tal opção de bombardeamento quando considerava como atacar um complexo em Abbottabad que era dado como refúgio de Bin Laden. Porém, o presidente e o seu conselho de guerra decidiram que era importante apresentar a prova de que tinham, de facto, morto ou capturado Bin Laden. Em vez de destruir a casa de três andares e toda a gente que lá estivesse dentro, rejeitaram o bombardeamento em larga escala e aprovaram o arriscado raide de comandos que o matou.
Até hoje, responsáveis militares e dos serviços de informação discutem se Bin Laden decidiu não ir ao encontro em Tora Bora em 2007 porque o risco era demasiado elevado, porque a operação dos EUA foi denunciada aos operacionais talibãs ou da Al-Qaeda através de fontes afegãs ou paquistanesas ou porque as informações foram interpretadas incorrectamente logo desde o início. "O que pensávamos que estava a acontecer não aconteceu", afirma um antigo membro da administração. "E ninguém sabe porquê."
"Pensávamos que tínhamos o ''Número 1'' neste lado da fronteira", recorda um alto responsável militar dos EUA envolvido no planeamento da operação. "Eram as melhores informações que tínhamos sobre ele desde há muito tempo."
Os militares puseram em movimento uma das maiores missões ofensivas do seu género, com bombardeiros de longo alcance, helicópteros de ataque, artilharia e comandos prontos para atacar o acidentado vale montanhoso ao longo da fronteira do Afeganistão com o Paquistão, segundo antigos responsáveis militares e do governo. Porém, quando a meia dúzia de bombardeiros B-2 Stealth já ia a meio caminho do voo de 5 mil quilómetros até ao alvo, os comandantes ordenaram o regresso à base secreta no oceano Índico, por causa das dúvidas em relação às informações sobre Bin Laden e à preocupação com as baixas civis que podiam resultar do bombardeamento.
Um raide mais pequeno e preciso foi levado a cabo por comandos e helicópteros de ataque, matando várias dezenas de militantes, num episódio que só agora foi revelado. Porém, o fundador e principal figura da Al-Qaeda não estava lá.
Na Casa Branca, a desilusão era palpável, segundo assessores de topo do antigo presidente George W. Bush. O que podia ter sido a última hipótese de Bush para redimir o fracasso da sua administração na captura ou morte de Bin Laden depois da invasão do Afeganistão em 2001, quando foi encurralado na mesma região de Tora Bora mas conseguiu escapar para o Paquistão, não se materializou.
Por entre o alívio nacional pela morte de Bin Laden por uma equipa de SEALS da marinha às primeiras horas de segunda- -feira em Abbotabad, Paquistão, este capítulo secreto da caça ao fugitivo mais famoso do mundo serve para lembrar os anos de frustração e falsas esperanças que os responsáveis do governo enfrentaram na tentativa de recuperar a sua pista.
As lições da missão de 2007 tiveram eco na Casa Branca e no Pentágono nos últimos meses, quando um novo fluxo de informações apontou para um complexo em Abbottabad que parecia albergar Bin Laden. As opções apresentadas ao presidente Barack Obama eram bastante semelhantes às apontadas em 2007, quando a tensão aumentou em Washington com os relatórios que falavam de possíveis planos terroristas a emanar do Paquistão.
Nessa altura, os agentes de informações afegãos que escutavam conversas entre insurgentes no princípio do Verão de 2007, recolheram fortes indícios que combatentes talibãs e da Al-Qaeda estavam a planear a maior reunião no Afeganistão desde o início da guerra. As informações eram tão convincentes que o presidente afegão, Hamid Karzai, convocou os responsáveis americanos ao seu palácio em Cabul para pedir uma grande operação dos EUA para esmagar os combatentes.
Não eram só os afegãos que estavam a seguir os potenciais movimentos de Bin Laden. De forma independente, a unidade de Operações Especiais dos EUA destacada para caçar altos líderes da Al-Qaeda e dos talibãs no Afeganistão, com analistas da CIA e outras agências de espionagem a trabalhar em conjunto, reuniram informações de que mais de 100 comandantes e combatentes talibã e da Al-Qaeda planeavam entrar no Afeganistão a partir do Paquistão através de Tora Bora.
Este fluxo de informação sugeria um plano de Bin Laden para se esgueirar até Tora Bora, e o ataque delineado para o matar em 2007 será revelado em pormenor no livro "Counterstrike: The Untold Story of America''s Secret Campaign Against al-Qaida", que será publicado em Agosto pela Times Books. O relato do ataque de 2007 baseia-se em entrevistas com quase uma dúzia de responsáveis militares e da administração Bush, falando na condição de anonimato, que estiveram envolvidos no planeamento da missão. Na quinta-feira passada, Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, declinou comentar o episódio, afirmando que o Departamento de Defesa não discute, ou sequer confirma, tais missões secretas.
A acidentada região de Tora Bora está repleta de grutas, algumas delas usadas pelos mujaedines na guerra contra o exército soviético nos anos 80. O terreno, fácil de defender e difícil de atacar, é o local onde Bin Laden foi avistado pela última vez antes de fugir para o Paquistão no Inverno de 2001/02, uma hipótese perdida que foi um duro golpe para a administração Bush. As pistas fracas, embora tentadoras, de que Bin Laden iria participar na reunião insurgente e terrorista, um encontro comparado por responsáveis militares a um congresso de chefes da máfia, capturou a atenção dos altos responsáveis do governo. Os relatórios de informações foram encarados como suficientemente sólidos, pelo que foram mostrados a Bush, recordam antigos assessores da Casa Branca.
Como o Afeganistão fora declarado zona de guerra, o comandante militar regional possuía autoridade para levar a cabo o raide sem pedir a aprovação prévia de Bush. Responsáveis militares e dos serviços de informações que leram os relatórios afirmam que os campos em Tora Bora eram usados não só como área de lançamento para ataques no Afeganistão mas também como área de planeamento e treino para um ataque de alta visibilidade e grandes baixas algures fora do Afeganistão, na Europa Ocidental ou talvez até nos EUA.
Foi a ameaça maior que levou à interpretação das informações como uma indicação de que o próprio Bin Laden poderia estar presente - para motivar bombistas suicidas e abençoar uma missão que poderia talvez reproduzir a escala dos ataques de 11 de Setembro de 2001.
"As informações sobre a ameaça eram viáveis", afirma um alto responsável militar. "A área era um centro de líderes de grande valor, comandantes de nível médio e soldados rasos. Era um centro de comando e controlo. Era uma rampa de lançamento para a guerra no Afeganistão mas também um local para planear e treinar um ataque espectacular fora do teatro de combate."
Como acontece com frequência no mundo incerto das informações, havia divisões entre os analistas sobre se Bin Laden iria ou não aparecer. "Se OBL ali estivesse, seria apenas uma questão de sorte", ridicularizou um dos comandantes, utilizando as iniciais do governo para o fundador da Al-Qaeda. Outros, que achavam provável que Bin Laden pudesse dirigir-se aos militantes, argumentavam que Tora Bora era uma das poucas zonas do Afeganistão em que ele se podia sentir seguro.
Mesmo que os analistas divergissem em relação às informações em 2007, os planeadores de Operações Especiais não queriam correr riscos. Se este conselho de guerra terrorista se reunisse, e Bin Laden estivesse presente, não escaparia outra vez de Tora Bora, juraram. Ao longo de várias semanas, os planeadores começaram a organizar uma das maiores operações do género. Para além de destacarem cerca de meia dúzia de bombardeiros B-2 para a missão, dúzias de caças de ataque estavam a postos, prontos para um ataque com bombas de precisão. No terreno, os militares posicionaram um novo sistema de artilharia a longa distância. Helicópteros equipados com metralhadoras e tropas de Operações Especiais estavam a postos para matar ou capturar quaisquer insurgentes que escapassem ao bombardeamento aéreo inicial. "Seria uma coisa em grande", afirma um alto responsável norte-americano.
O tamanho da missão, juntamente com a ambiguidade das informações, alarmou alguns altos comandantes, incluindo o almirante William J. Fallon, na altura chefe do Comando Central. "A visão de Fallon era que estávamos a querer matar uma mosca com um martelo de 8 quilos", diz o mesmo alto responsável, familiarizado com a linha de pensamento do comandante. Vieram também à baila algumas preocupações diplomáticas e políticas. Os B-2 levantariam voo de uma base britânica em Diego Garcia, uma pequena ilha no Índico, e teriam de sobrevoar o espaço aéreo paquistanês. Embora as bombas a bordo de cada B-2 fossem teleguiadas por satélite, havia o risco de alguma cair em território do Paquistão.
No fim de Julho, à medida que a data da reunião se aproximava, analistas civis e militares debruçaram-se sobre as informações e comunicações interceptadas para obter pistas frescas. O retrato era ainda pouco claro. Ainda assim, os comandantes receberam luz verde e aos B-2 foi dada a ordem de levantar voo para estar a postos caso a reunião se materializasse.
Porém, quando iam a meio caminho, Fallon chamou-os de volta. "Tratava-se de bombardeamento de saturação puro e duro", considera outro alto responsável militar que discordava da operação. "Os alvos não eram precisos. Não havia maneira de separar os líderes da Al-Qaeda e os combatentes no terreno da população local e dos seguidores presentes no campo."
Mais de três anos depois, Obama recebeu uma cópia quase a papel químico de tal opção de bombardeamento quando considerava como atacar um complexo em Abbottabad que era dado como refúgio de Bin Laden. Porém, o presidente e o seu conselho de guerra decidiram que era importante apresentar a prova de que tinham, de facto, morto ou capturado Bin Laden. Em vez de destruir a casa de três andares e toda a gente que lá estivesse dentro, rejeitaram o bombardeamento em larga escala e aprovaram o arriscado raide de comandos que o matou.
Até hoje, responsáveis militares e dos serviços de informação discutem se Bin Laden decidiu não ir ao encontro em Tora Bora em 2007 porque o risco era demasiado elevado, porque a operação dos EUA foi denunciada aos operacionais talibãs ou da Al-Qaeda através de fontes afegãs ou paquistanesas ou porque as informações foram interpretadas incorrectamente logo desde o início. "O que pensávamos que estava a acontecer não aconteceu", afirma um antigo membro da administração. "E ninguém sabe porquê."
Fonte: The New York Times