Em 1808, foi autorizado o livre comércio entre o Brasil e as demais nações não-aliadas da França, conhecido como a Abertura dos Portos. Com isso, os contrabandos diminuíram bastante. Naquele mesmo ano também foram autorizadas as atividades industriais na colônia. Surgiram muitas fábricas e manufaturas, o que contribuiu para o desenvolvimento do Brasil, que até aquele momento era completamente agrário. Foi criado o Banco do Brasil, que passou a servir de agente financeiro do governo, administrando os fundos orçamentários e ampliando a disponibilidade de moeda e crédito para o público. Foram fundadas Escolas médico-cirúrgicas em Salvador e no Rio de Janeiro e transformadas em Academias em 1813. A Impressa Régia era a imprensa oficial no Brasil, e foi criada para veicular as publicações do governo. Em 1810, foram criadas a Academia Real Militar e a Biblioteca Real, com um acervo de cerca de 60.000 livros trazidos de Portugal por D. João VI. Em 1811, foi criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Também foram criadas as Fábricas de Ferro de Ipanema e Patriota. A primeira em Sorocaba, São Paulo e a segunda em Congonhas, Minas Gerais. Em 1813, foi inaugurado o Real Teatro de São João no Rio de Janeiro, onde eram encenados os espetáculos frequentados pela Corte. Em 1815, o Brasil deixou de ser colônia e passou a condição de “Reino Unido a Portugal e Algarves” e as capitanias passaram a chamarem-se províncias. Em 1818, aconteceu a aclamação de D. João VI, após a morte da rainha, assumindo o trono como D. João VI. Naquele mesmo ano foi criado o Museu Real, que deu origem ao Museu Nacional, instalado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. D João VI também enfrentou alguns conflitos durante seu governo no Brasil. Em 1817, ocorreu a Insurreição Pernambucana, que era um movimento autonomista de inspiração republicana e maçônica. Em 6 de março de 1817, um grupo de revolucionários assumiu o poder na província, declarando-a uma república separada do resto do país. Tropas portuguesas invadiram o Recife e debelaram o movimento. Em 1820, o povo português, liderado pela burguesia comercial do Porto, exigia o retorno de D. João VI para Portugal. Pressionado pelos súditos que estavam insatisfeitos com as mudanças nas relações colônia- metrópole ocorridas após 1808, D. João VI anunciou sua partida através de um decreto e entregou ao seu filho D. Pedro, a regência do Brasil . Fontes:Por Cristine Delphino
http://www.brasilescola.com/historiab/dom_joao.htm
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/vinda_familia_real.htm
http://www.sofi.com.br/node/503
http://pt.wikipedia.org/wiki/História_militar_do_Brasil
1.10.10
Período Joanino
Após a chegada da família real portuguesa no Brasil, iniciou-se operíodo joanino (1808-1821). A transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que o país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. Na época, D. João VI, era príncipe- regente e dirigia o governo no lugar de sua mãe doente, dona Maria I, a rainha de Portugal.