O Tratado celebrado no Rio de Janeiro entrará em vigor definitivamente a partir de 3 de dezembro de 1948, fazendo-se o seu registro nas Nações Unidas a 20 de dezembro do mesmo ano. Trata-se da formalização do disposto da Ata de Chapultepec, que foi adotada na Conferência Interamericana sobre os Problemas de Guerra e Paz que se realizou em 1945 na Cidade do México. O TIAR seria invocado algumas vezes durante a Guerra Fria. Nenhum país independente após 1947, exceto por Trinidad & Tobago e Bahamas o ratificariam, e ele estaria definitivamente obsoleto com a posição dos EUA em apoiar a Grã-Bretanha no conflito com a Argentina sobre as ilhas Malvinas/Falklands, pois o maior promotor do TIAR decide ignorar as premissas do acordo, apoiando uma potência estrangeira em conflito com um país do continente. Com os atentados de 11 de setembro de 2001, os EUA invocam o TIAR, especialmente ao iniciar-se a Guerra Contra o Terror e a subsequente invasão do Iraque, mas não recebem apoio dos países do continente (exceto de quatro nações da América Central), mostrando que o tratado já não possuía valor algum. O México iria além em sua resposta, denunciando (retirando-se formalmente) o documento em 2002. Bibliografia:
INTER-AMERICAN TREATY OF RECIPROCAL ASSISTANCE (em inglês) . Disponível em: http://www.oas.org/juridico/english/treaties/b-29.html . Acesso em: 2 ago. 2011.
Por Emerson Santiago
B-29: INTER-AMERICAN TREATY OF RECIPROCAL ASSISTANCE (RIO TREATY) (em inglês) . Disponível em:http://www.oas.org/juridico/english/Sigs/b-29.html . Acesso em: 2 ago. 2011.
Fonte:
22.8.11
Tratado Interamericano de Assistência Recíproca
Há já no repertório de relações entre países vários documentos que respondem pelo nome de “Tratado do Rio de Janeiro“, sendo porém, este artigo dedicado ao mais recente destes, e talvez o que possua maior relevância, que é aquele celebrado a 21 de setembro de 1947 na cidade do Rio de Janeiro, abordando a criação de um acordo de defesa militar mútua, e que recebeu o nome de TIAR – sigla correspondente a Tratado Interamericano de Assistência Recíproca. Dotado de 26 artigos, e ratificado por 22 países das três regiões do continente americano, este documento visava unir os países da área contra eventuais ataques, estando cada um dos assinantes comprometidos a partir de então, com a defesa dos parceiros signatários.