Por Ana Lucia Santana
O Mossad é o Instituto para Inteligência e Operações Especiais de Israel, ou seja, seu serviço secreto, especializado em operações de espionagem. Sua sede está localizada em uma das principais cidades do país, Tel Aviv. Ele foi criado no dia 13 de dezembro de 1949, um desmembramento do Instituto Central de Coordenação e do Instituto Central de Inteligência e Segurança.
Seu status é civil, não militar, como muitos imaginam. O Mossad se submete por vias diretas ao Primeiro-Ministro e nenhum de seus integrantes pertence às Forças Armadas. Embora de vez em quando o Mossad tenha que executar algumas missões vinculadas ao exército israelense, determinadas pelo cumprimento compulsório do recrutamento deste país.
Este serviço secreto é dividido em oito departamentos. Em fins de 1980 sua equipe contava com mil e quinhentos a dois mil integrantes; conforme estatísticas atualizadas, é integrado hoje por mil e duzentos membros. O Diretor da Mossad era normalmente escolhido sigilosamente, ou pelo menos seu nome não era divulgado pela mídia.
Porém, no mês de março de 1996, soube-se que Shabtai Shavit, liderança que renunciou ao seu posto no princípio deste ano, foi substituído pelo Major General Danny Yatom. Este, por sua vez, abdicou de sua posição no dia 24 de Fevereiro de 1998, assim que foi propagado um relato da Comissão Ciechanover.
Seu conteúdo indicava graves erros na condução de um plano para matar Khalid Meshaal, uma das principais lideranças do Hamas, organização palestina de diretriz sunita. A tentativa foi, enfim, mal-sucedida, e Yatom cedeu seu lugar para Efraim Halevy em março de 1998. O novo diretor era na época o preposto de Israel na União Europeia. Ele tinha em seu currículo o privilégio de ter atuado por trás dos panos na negociação do tratado de paz entre Israel e a Jordânia.
Algumas das principais operações do Mossad
Adquiriu em 1956 o discurso particular em que Nikita Khrushchov reconhecia a culpa de Joseph Stalin. Raptou o nazista Adolf Eichmann na Argentina, com a contribuição do caçador de adeptos do Nazismo, Simon Wiesenthal. O antigo membro do partido nacional-socialista foi conduzido clandestinamente a Israel e aí condenado à morte por enforcamento em 1962.
Atuou na operação Cólera de Deus, tendo em meta exterminar aqueles que perpetraram o Massacre de Munique nos Jogos Olímpicos de 1972. Detiveram extra-oficialmente Mordechai Vanunu, o qual entregou à mídia inglesa todos os dados sobre o projeto nuclear secreto de Israel; esta ação se desenrolou em 1986.
Levantaram os informes necessários para a realização da Operação Ophra, concretizada em 7 de junho de 1981. O resultado foi a eliminação do reator nuclear Osirak, no Iraque. Informaram os dirigentes israelenses sobre a posição do Exército, dos armamentos e das instalações fortificadas dos sírios no período em que foi deflagrada a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Estes dados foram conquistados pelo espião Eli Cohen, já morto na época deste conflito.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mossadhttp://old.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=214http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas