A Polônia colaborou em alguns momentos, mas nunca fez parte efetivamente da aliança. Iugoslávia e Roménia formariam também a denominada Entente dos Balcãs, em 1934. O temor destes três países, o chamado revisionismo húngaro, consistia em uma possível reação contra as disposições da paz de Trianon. A Hungria perdera cerca de 70% de seu território pré-primeira guerra, cinco das suas dez cidades mais populosas, e um enorme contingente de húngaros passaram a habitar outros países que não a Hungria, em especial, a Checoslováquia, a Romênia e a Iugoslávia, que circundavam o território húngaro “mutilado”. Estes três passaram a ter importantes áreas de seus países com população predominantemente húngara. O segundo motivo de formação da Entente, embora pouco provável, era uma possível restauração da monarquia dos Habsburgo e o consequente desejo de reconquistar os antigos territórios dominados por esta extinta potência da Europa central. Bibliografia: Fonte:Por Emerson Santiago
Pequeña Entente (em espanhol). Disponível em <http://www.historiasiglo20.
4.10.11
Pequena entente
Recebeu o nome de Pequena Entente uma aliança política formada entre os anos de 1920-21 por três países, Checoslováquia, Romênia e Iugoslávia. Seus objetivos específicos foram a contenção de revisionismo húngaro (alimentado pelos termos do seu tratado de paz da I Guerra Mundial, o denominado “Tratado de Trianon” – cada uma das potências vencidas na guerra teve o seu tratado específico, sendo o da Alemanha, o principal ator entre as potências derrotadas, o famoso Tratado de Versalhes) e pela prevenção de uma restauração dos Habsburgos. Encorajados em especial pelos esforços de Edvard Beneš, então ministro das relações exteriores da Checoslováquia de 1918 até 1935, as três nações selaram sua aliança a partir de três tratados bilaterais de aliança defensiva e econômica. Tal união estava intimamente ligada à França por laços financeiros e obrigações acordadas com cada um dos países.