23.8.19

História do Chapéu



Não há muitos registros oficiais de chapéus antes de 3.000 a.C, eles provavelmente eram comuns antes disso.

Uma das primeiras representações pictóricas de um chapéu aparece em uma pintura do túmulo de Tebas, no Egito, que mostra um homem vestindo um chapéu de palha cónico, datado de cerca de 3200 aC.

Chapéus eram comumente usadas no Egito antigo. Muitos egípcios da classe alta raspavam a cabeça, em seguida, cobriam com uma mantilha. Mesopotâmicos antigos, muitas vezes usavavam chapéus cônicos.

Outros primeiros chapéus incluem o Pileus, um crânio simples como tampa; o barrete frígio, usado por escravos libertados na Grécia e em Roma (que se tornou um ícone na América durante a Guerra Revolucionária e da Revolução Francesa, como um símbolo da luta pela liberdade contra a monarquia); e os gregos petasos, o primeiro chapéu conhecido com uma borda. As mulheres usavam véus, lenços, bonés e capuzes, toucas.

Na Idade Média, os chapéus eram um indicador de status social e usado para destacar determinados grupos.

Chapéus estruturados para as mulheres semelhantes aos dos cortesões do sexo masculino começaram a serem usados no final do século 16. O termo ‘modista’ vem da cidade italiana de Milão, onde os melhores chapéus foram feitos no século 18.



História

As primeiras coberturas para cabeça apareceram em torno do ano 4.000 a.C. no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia quando o costume de usar faixas na cabeça tinha o intuito de proteger o cabelo.

Os turbantes, as tiaras e as coroas eram utilizadas por nobres, sacerdotes e guerreiros como símbolo de status social.

Hoje em dia, alguns profissionais também utilizam chapéus em suas vestimentas como soldados, marinheiros entre outros.

Na Antiga Roma os escravos eram impedidos de usarem chapéus. Quando eram libertados utilizavam um tipo de chapéu parecido ao barrete (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de liberdade.
Significado

A palavra CHAPÉU provém do latim antigo “cappa”, “capucho” que significa peça utilizada para cobrir a cabeça.
CHAPÉUS MASCULINOS

Depois da Renascença (século XIV-XVI), os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos, sendo ricamente enfeitados, e usados pelos homens poderosos. Data desta época o aparecimento das boinas, na Itália, constituídas de uma peça circular de tecido franzido nas laterais, contendo uma faixa por onde passava um cordão ajustável.


Alguns chapéus masculinos ainda guardam certa influência, sendo dotados de pequenos laços em seu interior destinados a ajustar seu tamanho. Outros tipos vieram a seguir, sendo um dos mais marcantes o chapéu de abas largas, enfeitado por peles, ou plumas de avestruz trazidos da América.

O uso dos cabelos compridos em cachos (moda posta em vigor no reinado de Luiz XIV, na França, que usava longos cabelos cacheados, e imitdado por seus cortesãos que começaram a usar também perucas de cabelos naturais), fez com que se começasse a dobrar as abas dos chapéus, primeiramente de um lado, depois dos dois, aparecendo um seguida, o tipo “Tricórnio” – com duas dobras laterais e uma dobra na parte traseira – este hábito durou mais de um século.

Durante a Revolução Francesa (1789-1799), quando as vestimentas foram influenciadas de modo a torná-las mais simples, surgiram os chapéus de copa alta de formato côncavo, que se desenvolveram até darem origem às Cartolas.

Em 1900, o Chapéu Côco feito de feltro de lã e/ou pêlo era o mais popular, aparecendo alguns anos depois os chapéus de palha, os do tipo marinheiro, etc., sendo que a grande maioria dos modelos se originou no Reino Unido.
CHAPÉUS FEMININOS

Os chapéus femininos evoluíram de forma diferente.

Na Idade Média (476-1453), as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. O abrigo mais simples era constituído por uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles.

Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse tempo. No século XIII, costumava-se prender a este véu, duas faixas: uma sobre o queixo e outra sobre a testa, de modo semelhante ao hábito que as freiras ainda conservam.

No final da Idade Média, era hábito das mulheres colocar uma armação de arame com formatos de coração, borboleta, etc sob a peça de tecido tornando-os extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e, se cresciam na testa, eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal. Em 1500 começa-se a usar os capuzes enfeitados com jóias e bordados.

Muitos outros tipos surgiram até o final do século XVIII, quando apareceram as primeiras Chapelarias (lojas onde se comercializam chapéus), que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos, enfeites variados e elaborados de forma a combinar com os penteados altamente sofisticados da época.


Após a Revolução Francesa (1800), surgiram os gorros com abas largas, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Confeccionados com materiais diversos (peles, cetim, veludo, feltro para o inverno e palha e tecidos finos para o verão) eram enfeitados com plumas e outros tipos de adornos.

Em 1860, esses gorros foram substituídos por chapéus de tecido e/ou outros materiais que eram presos à cabeça com alfinetes ou grampos, vindo esse tipo a se tornar muito popular na época.

No início do século XX os volumosos penteados da época originaram chapéus de grandes dimensões, que cobriam os penteados.
MODELOS MODERNOS

Nas primeiras décadas do século XX, os chapéus masculinos em suas formas e estilos, alteraram-se pouco em oposição aos chapéus femininos, que conheceram diversos tipos, com freqüentes variações, até mesmo segundo as estações do ano.

Depois da década de 30 e até hoje, os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e proteção.

Nos países tropicais, o uso dos chapéus tem função protetora contra o sol e contra as intempéries. Nos países e climas frios, o chapéu tem uso mais freqüente sobretudo como proteção do vento e temperaturas baixas.

O chapéu é também um acessório importante de vestimenta para caracterizar personalidade de uma determinada pessoa através de suas diferentes formas, materiais e cores.
INDÚSTRIA DE CHAPÉUS

Os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria de chapéus são o feltro, a palha e o tecido. O primeiro é obtido tanto do pêlo de animais (coelho, lebre, castor, nútria e carneiro) – originando diferentes tipos e qualidades. Na categoria das palhas, incluem-se diversos tipos de fibras vegetais (folhas e caules), como a juta, o sisal, a ráfia, seagrass,etc.

Além de misturas variáveis que resultam em produtos mais rudes (geralmente usados em artesanato), até materiais industrializados e mais refinados (como o Panamá), atualmente a tendência é a utiliza ção de materiais artificiais, principalmente nos chapéus destinados ao abrigo das intempéries, no sentido de impermeabilização.

O maior produtor mundial de chapéus é os EUA. No Brasil, os Estados que produzem mais chapéus são São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará. Embora importe alguns tipos de chapéus, o Brasil também exporta outros tipos, sobretudo os de feltro de lã e os de palha de carnaúba.

Os materiais usados na confecção de chapéus variam conforme os países e as regiões, dependendo das substâncias disponíveis ou dos costumes das pessoas. Em geral o material deve ser usado dependendo sempre do feitio e da função do chapéu. Por exemplo, os chapéus para chuva geralmente são à prova d’água e os chapéus de verão são feitos de palha e tecido leve.

Fonte: en.wikipedia.org/www.chapeusriobranco.com.br