Cairo, Suez e Alexandria foram os principais pontos de manifestações. Na organização dos protestos esteve presente o grupo Movimento 6 de Abril, grupo político oposicionista que convocou milhares de estudantes e trabalhadores às ruas com o apoio dos Irmãos Muçulmanos e do Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, político que deixou o exílio na Áustria para participar da frente contra a ditadura. No país, a religião majoritária é a Islã Sunita e, apesar da cultura religiosa, as mulheres também marcaram presença nos protestos. No dia 29 de janeiro de 2011, o presidente Mubarak resolveu romper o silencio: Fontes:
http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4921292-EI188,00-Lideranca+de+ElBaradei+na+revolta+popular+do+Egito+e+questionada.html
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/868259-oposicao-convoca-megaprotesto-e-rejeita-dialogo-no-egito.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/868401-governo-britanico-diz-que-repressao-vai-acabar-mal-no-egito.shtml
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110125_egitoprotestos2_pai.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/868479-exercito-egipcio-nao-usara-forca-para-conter-protestos-diz-agencia.shtml
3.2.11
Crise política no Egito
Desde 1981, o Egito tem sido governado pelo presidente Hosni Mubarak, dentro de um presidencialismo ditatorial que durante anos reprimiu qualquer tipo de manifestação popular e política nas ruas. Inspirados pela derrubada do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali, jovens e políticos oposicionistas começaram a ocupar as ruas das principais cidades do Egito contra Mubarak.