Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sishistoria-do-perfume límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. A sábia Cleópatra seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume base de óleos extraídos das flores Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os Deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas. Foi neste contexto que surgiu a palavra "perfume", em latim "per fumum", que significa "através da fumaça". Mais tarde, diversas ervas compunham banhos aromáticos, pomadas e perfumes pessoais dos egípcios. Mas foi Cleópatra quem eternizou a arte da perfumaria, ela seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume base de óleos extraídos das flores de henna, açafrão, menta e zimbro. No início o perfume era à base de ceras, gorduras, leos vegetais e sabões misturados a ervas. Com a descoberta do vidro, no século I, os perfumes ganharam uma nova cara, reduzindo sua volatilidade e ganhando formas e cores. Por volta do século X, Avicena, o mais famoso médico árabe, descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Água de Toilette, feito para a rainha da Hungria. No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo. Hoje sabemos que o perfume é capaz de revelar a personalidade das pessoas, bem como sua classe social, uma vez que, um pequeno frasco pode atingir valores exorbitantes. É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e portanto no cheiro que ele exala. Mais do que revelar a personalidade de uma pessoa, o perfume influencia o estado de espírito de todos nós. Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sishistoria-do-perfume límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. Quando uma mensagem aromática penetra neste sishistoria-do-perfume, provoca sensações de euforia, relaxamento, sedação ou estimulações neuroquímicas. Antigamente, o sishistoria-do-perfume límbico era chamado de cérebro das emoções. Quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos relaxar e nos induzir ao sono, ajudando em casos de insônia. Quando estamos apáticos, deprimidos, infelizes, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, vetiver, eucalipto e alecrim melhoram a concentração, enquanto os de alecrim aliviam o cansaço. Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os Deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas. Foi neste contexto que surgiu a palavra "perfume", em latim "per fumum", que significa "através da fumaça". Mais tarde, diversas ervas compunham banhos aromáticos, pomadas e perfumes pessoais dos egípcios. Mas foi Cleópatra quem eternizou a arte da perfumaria, ela seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume à base de óleos extraídos das flores de henna, açafrão, menta e zimbro. No início o perfume era à base de ceras, gorduras, leos vegetais e sabões misturados a ervas. Com a descoberta do vidro, no século I, os perfumes ganharam uma nova cara, reduzindo sua volatilidade e ganhando formas e cores. Por volta do século X, Avicena, o mais famoso médico árabe, descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Água de Toilette, feito para a rainha da Hungria. No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo. Hoje sabemos que o perfume é capaz de revelar a personalidade das pessoas, bem como sua classe social, uma vez que, um pequeno frasco pode atingir valores exorbitantes. É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e portanto no cheiro que ele exala. Mais do que revelar a personalidade de uma pessoa, o perfume influencia o estado de espírito de todos nós. Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sishistoria-do-perfume límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. Quando uma mensagem aromática penetra neste sishistoria-do-perfume, provoca sensações de euforia, relaxamento, sedação ou estimulações neuroquímicas. Antigamente, o sishistoria-do-perfume límbico era chamado de cérebro das emoções. Quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos relaxar e nos induzir ao sono, ajudando em casos de insônia. Quando estamos apáticos, deprimidos, infelizes, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, vetiver, eucalipto e alecrim melhoram a concentração, enquanto os de alecrim aliviam o cansaço. Fonte: delas.ig.com.br A evolução das fragrâncias se deu ao longo da história e das interpretações humanas na descoberta e escolha dos cheiros. Para entender melhor como tudo se passou, siga a linha do tempo que a Americanas.com preparou e descubra que perfumar-se é um ato pra lá de interessante! Pré-história Queimando madeiras e resinas, os homens das cavernas melhoravam o gosto dos alimentos. Egito Antigo Os egípcios honravam seus deuses "esfumaçando" os ambientes e produzindo leos perfumados para ritos religiosos. Grécia Antiga Os gregos trouxeram novas fragrâncias de suas expedições e usavam perfumes que tivessem características medicinais. Império Islâmico A partir da invenção do alambique foi possível destilar matérias-primas. Um contribuição fundamental para a evolução da perfumaria. Século XII Os cristãos usavam fragrâncias para higiene pessoal e para prevenir doenças. Século XVI A moda são as luvas perfumadas, usadas pelos nobres da corte européia. Há a fusão de duas profissões: a de curtir o couro e a de perfumista. Idade Média O perfume é muito usado nos ambientes de banhos públicos. Século XVII Época do auge de fragrâncias "animálicas". perfumes intensos que usavam civete e musk em sua composição. Renascimento A moda são perfumes doces, florais ou frutais. Século XVIII Os perfumes são reconhecidos por sua sensualidade, através da proliferação de novas fragrâncias e frascos. Os cristãos passam a perfumar as cinzas na Quarta Feira de Cinzas. Século XIX O progresso da química permite a reprodução artificial de cheiros encontrados na natureza. Nascem as matérias-primas sintéticas. A cidade de Grasse, França, se transforma na capital mundial da perfumaria. Século XX Nos dias de hoje, a perfumaria já é acessível a todos e não mais um privilégio da nobre burguesia. perfume continua sendo sinônimo de encanto e sedução. Fonte: www.americanas.com.br A palavra perfume deriva do latim "per fumum", que significa "pela fumaça". Pois foi justamente pela fumaça que os nossos ancestrais primitivos tomaram conhecimento dos perfumes que exalavam das florestas em chamas. Antes mesmo de dominar o fogo, o homem sentiu os cheiros que algumas árvores com troncos odoríficos, como o cedro e o pinheiro, soltavam no ar. Depois, quando o fogo foi dominado, o homem deliberadamente passou a queimar madeiras e folhas para sentir o aroma que lhe agradava, assim como durante as oferendas aos deuses. A história do perfume, que caminha junto com a trajetória do homem desde tempos imemoriais, no início se confunde com a do incenso. O uso de essências aromáticas aparece em relatos bíblicos desde o Velho Testamento. Em sinal de gratidão por ter sido salvo do Dilúvio, Noé teria queimado madeira de cedro e mirra, mesma substância oferecida de presente ao Menino Deus pelos Reis Magos. Conta-se que o Bálsamo da Judéia atraiu o Rei Salomão para a Rainha de Sabá e que a rainha Cleópatra seduziu Marco Antônio atraindo-o para a sua galera cheia de velas perfumadas. A invenção dos perfumes também é atribuída aos deuses do Olimpo (mitologia grega), que emanavam aroma de ambrosia quando visitavam os mortais, um sinal de sua natureza divina. Em contrapartida, os simples mortais se utilizavam de perfumes para obter a clemência dos deuses. Ainda de acordo com a mitologia grega, o perfume foi criação de Vênus. "Certa vez, a deusa da beleza teria ferido o dedo e deixado cair uma gota de sangue sobre uma rosa. Cupido, o deus do amor, com um beijo na flor teria selado a alquimia, transformando o sangue em fragrância." Todos os templos da Babilônia, Assíria, Egito, Roma e Grécia tinham seus perfumistas. Os mais antigos frascos de perfume que se tem notícia datam de 5000 a.C., eram fabricados na Mesopotâmia e no Egito com alabastro e pedra, por serem os materiais preferidos, devido a não serem porosos. Registros históricos afirmam que a Babilônia queimava 26 mil quilos de incenso por ano para acalmar a fúria dos deuses. Acreditando que os aromatizantes garantiam a eternidade do corpo e do espírito, os antigos egípcios usavam essências perfumadas no ritual de embalsamamento. Testemunhos das primeiras profanações dos túmulos dos faraós afirmam que os ladrões procuravam as essências utilizadas na mumificação, fazendo pouco caso das jóias e objetos de ouro. Também os egípcios preparavam uma mistura de madeira, cujos componentes - o benjoim e o galbano - eram triturados e aglutinados com a mirra e o azeite de oliva. Queimavam esta mistura nos rituais. Esta mesma composição teria sido usada pelos hebreus e relatada na Bíblia, no livro Êxodo - Cap.30, V. 1 e 7: "Farás também um altar para queimar os perfumes; e Aarão queimará sobre ele um incenso de suave cheiro." Os gregos foram grandes perfumistas, se valendo das essências de plantas aromáticas tanto para o prazer, como para cuidar de doenças. Com os imperadores romanos o uso dos perfumes cresceu, sendo célebre a história do cavalo de Calígula que se banhava todos os dias com água perfumada. E os sacerdotes romanos reforçavam seus pedidos aos deuses enviando aos céus fumaça odorizada, ou "per fumum". No mesmo lugar onde foram encontrados os Manuscritos do Mar Morto - as grutas de Qumram -, os escavadores encontraram 50 mililitros de um líquido oleoso e avermelhado bem guardado em um frasco de argila da época do Rei Herodes. Trata-se do único vestígio concreto do perfume que encantava os imperadores romanos. Foi na Índia e na Arabia que surgiram os primeiros mestres perfumistas. Os árabes não só compreendiam e apreciavam os prazeres dos perfumes, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina. Eles produziram elixires partindo de plantas e animais com propósitos cosméticos e terapêuticos. O médico Avicena (980-1073) descobriu, por acaso, os princípios básicos da destilação a vapor. O primeiro desodorante apareceu no Egito, feito com mirra, incenso, alecrim e tomilho. Os gregos deram continuidade à pesquisa do perfume e desenvolveram o processo de destilação de óleos aromáticos. Um século após o nascimento de Cristo, já estava em expansão o comércio de essências perfumadas, que se iniciou com os árabes. Levavam para os países do Ocidente noz moscada do Tibete, sândalo da Índia e cânfora da China. Os romanos deram destaque a estas essências desenvolvendo a arte dos banhos e massagens eróticas. No Oriente, os perfumes sempre tiveram uma forte relação com as práticas espirituais. Desse modo, a história do perfume está ligada, inicialmente, a uma sensualidade primitiva; depois Divino e místico e queimado no altar de todas as religiões; de novo profano retorna como sedução e adorno, reservado a uma elite. Desde a antiguidade, os perfumes estiveram sempre ligados à nobreza e à aristocracia, principalmente devido às dificuldades técnicas para obtê-los. Com o correr dos séculos, o perfume foi perdendo seu caráter religioso e ganhou um cunho profano, fazendo parte dos jogos de sedução nas cortes. Catarina de Médicis, quando partiu de Florença para casar com Henrique de Valois, futuro Rei da França, em 1522, trouxe dois perfumistas incumbidos de procurar durante a viagem uma vegetação similar a de Toscana. Encontraram, no sul da França, na região de Provence, a aldeia de Grasse, com suas colinas, rosas e jasmins. Foi assim que nasceu a cidade dos perfumes. Logo a reputação dos perfumes de Grasse conquistou Paris e, depois, toda a Europa. Em 1850 a cidade já contava com 50 perfumarias. Ficou rico e famoso o perfumista de Maria de Médicis (1573-1642), René le Florentin, no século XVII. Na corte do Rei Luís XV o protocolo obrigava o uso de um perfume diferente para cada dia da semana. Napoleão Bonaparte despejava, todas as manhãs, um pequeno frasco de colônia em sua cabeça A Imperatriz Josefina, que vivia envolta em uma nuvem de almíscar, reuniu os maiores perfumistas do século XIX. Foi neste século que surgiram os perfumes fortes à base de essências florais. Inicialmente eram baseados em tinturas de benjoim, vétiver, baunilha e patchouli. A mulher de Napoleão III, a Imperatriz Eugênia, fez o perfume entrar definitivamente em moda na França. Além do segredo guardado a sete chaves das fórmulas dos perfumes, era grande a dificuldade técnica para produzi-los antes da industrialização. Para se ter uma idéia, são necessárias cinco toneladas de rosas para se conseguir um quilo de óleo e é preciso quatro mil quilos de pétalas de jasmim para se conseguir apenas trinta gramas de solução concentrada. Muitas outras matérias primas usadas na formulação dos perfumes vêm do mundo animal: o castoréum provêm do castor macho da Rússia, Sibéria ou Canadá; o âmbar (não confundir com a resina fóssil), que é uma secreção do cachalote, um cetáceo comum nas costas de Madagascar, e o almíscar, que é uma secreção do cio do gato-de-algália, ou almiscareiro, que vive nas montanhas da Índia, Birmânia, Mongólia, China e no Himalaia. Mas que ninguém pense que ainda se sacrificam esses animais para a obtenção da matéria prima; hoje existem excelentes substitutos sintéticos para essas essências. A industrialização popularizou o uso do perfume, embora algumas marcas continuem tendo preços proibitivos, o que valoriza o trabalho do perfumista. O equilíbrio das dezenas de componentes da fórmula de um perfume, alguns em doses tão ínfimas que os modernos processos de análises não conseguem determinar, fez com que o perfume entrasse no campo da arte. Artistas especiais, osperfumeurs criam verdadeiras obras primas, tão importantes como as pinturas dos grandes mestres ou a música dos grandes compositores. Só depois que a nova obra de arte é criada, a sua fórmula é fornecida para a fabricação em escala industrial. Os laboratórios são muitos importantes na indústria de perfumes, pois conseguiram sintetizar mais de quatro mil aromas da natureza. Muito embora o olfato seja o menos explorado dos cinco sentido, vivemos hoje num mundo perfumado, cercado de odores, o perfumeestá longe de ser apenas instrumentos das vaidades humanas. Nas nossas narinas concentram-se cerca de dez milhões de células olfativas, que enviam para o cérebro os diversos tipos de cheiros que nos cercam, e que são muitos: águas-de-colônia, sabonetes, xampus, variados cremes, desodorantes, detergentes, purificadores de ar, batom, ceras, papel higiênico, incenso, uma infinidade de produtos. E cada vez mais aumenta a importância das sensações produzidas pelos aromas. Os japoneses descobriram que aromas agradáveis melhoram o humor, reduzem a tensão e aumentam o rendimento no trabalho. No metrô de Paris o ar viciado foi encoberto por um suave perfume de violetas. Até na medicina operfume se faz presente através da nova técnica da aromaterapia. No marcado de arte e antiguidades, o perfumeiro e o frasco de perfume antigo se tornaram itens de colecionismo, alguns deles alcançando preços inimagináveis. As fábricas de perfumes sempre se preocuparam em criar embalagens e frascos bem requintados. Isso porque eles sempre souberam que a apresentação visual é muito importante, pois assim como a moldura valoriza o quadro e a jóia é valorizada pelo porta-jóias, um perfume é ressaltado pelo frasco e tudo que o envolve. Os colecionadores de frascos de perfumesantigos vivem garimpando pelas feiras de antiguidades e antiquários atrás de peças raras, preferencialmente as que contenham a essência original. A grande perfumaria francesa, baseada em composição elaborada de perfumes e extratos, data do final do século XIX, tendo atingido um grau de desenvolvimento magnífico! Resumindo: 1880 - 1890 As formulações eram preparadas com uma única flor. 1889 Começam as pesquisas para a preparação de sintéticos "mais naturais" 1900 - 1920 A virada do século e a eletricidade marcaram o início de uma nova era. Madame Curie descobriu o urano, época em que os primeiros Zepelins atravessavam o céus... É lançado o Chypre com aromas de patcholi e musgo que deram nome a várias famílias futuras, inspirando muitos clássicos nas décadas subseqüentes. Como as mulheres desta época, os perfumes emanciparam-se. As mulheres começaram a trabalhar, apesar de estarem em funções subordinadas. ANOS 20 Época do Charleston e das novas notas olfativas para tentar acompanhar a evolução da moda. A década de 20 foi uma das mais criativas na área da perfumaria. Nasceu Chanel nº 5, o primeiro perfume com materiais sintéticos. Aliás, ao que parece, um assistente do perfumista francês Ernest Beaux teria errado na composição da fórmula da fragrância encomendada pela figurinista Coco Chanel. Em vez de apenas 1% de aldeído undecilênico, a solução recebeu acidentalmente uma dose dez vezes maior. A fragrância resultante foi considerada extraordinária e deu início a um "boom" no uso dos aldeídicos na fabricação de perfumes. Outro mérito deste perfume foi reforçar a associação entre o uso do perfume e o jogo da sedução. A discussão ganhou fôlego na década de 50, quando a atriz Marilyn Monroe declarou que usava apenas uma gotinha de Chanel nº 5 para dormir. ANOS 30 Notas orientais (misturas com baunilha) são o máximo da época e dá-se o retorno de algumas fragrâncias clássicas. ANOS 40 Depois da Guerra, a esperança em tempos melhores fez com que surgissem as notas verdes, como que para despertar o aroma agradável e a paz dos campos. Lançam-se perfumes para mulheres sensuais ANOS 50 Época do rock´n´roll e das fragrâncias mais comportadas. ANOS 60 Em plena era de Woodstock, as notas florais e aldeídicas são predominantes em quase todas as criações. ANOS 70 A grande descoberta da época foi a categoria dos orientais para as mulheres que gostavam de provocar. ANOS 80 Época do consumismo. Surgiram os florientales. Houve um incremento dos perfumes florais doces. ANOS 90 Características: fragrâncias leves e frescas. Temas mais importantes: água. Notas ozônicas: recordam a água, o mar ou o frescor perfumado de um pedaço de melão gelado. ANOS 2000 Principais características: Volta ao romantismo, florais Novos soliflorais Novos aldeídicos Novos Chypres Novos orientais Fonte: www.areliquia.com.br A origem do perfume se perde na noite dos tempos. O perfume é tão antigo quanto o homem, e sua múltipla utilização quase sempre acompanharam o desenvolvimento das civilizações. Inicialmente era utilizado somente em rituais religiosos, quando se queimavamperfumes em oferenda aos deuses. Sua utilização se tornou profana, sob a influência das mulheres orientais que se perfumavam, como Cleópatra. A palavra perfume vem de “per fumum”, ou através do fumo, de onde eram obtidas as primeiras fragrâncias aromáticas. A grande perfumaria francesa, baseada em composição elaborada de perfumes e extratos, data do final do século XIX, tendo atingido um grau de desenvolvimento magnífico. A Belle Epoque, os pós-guerras e os anos 70 são grandes épocas no mundo dos perfumes. Inicialmente, estão ligados a uma sensualidade primitiva; depois, divinos e místicos, e queimados no altar de todas as religiões; de novo profanos retornam como sedução e adorno, reservado a uma elite, antes de se tornarem o que nós conhecemos hoje: perfumes versáteis de acordo com o nosso humor e a nossa personalidade. Tal como uma tela ou uma obra musical, um perfume não é um simples “cocktail” de fragrâncias misturados por um químico, mesmo que ele seja um sábio. Da mesma forma que não é suficiente misturar as cores para fazer uma pintura. Um perfume é, em sua origem, criado por um artista que procura exprimir e transmitir aos outros uma emoção pessoal. A criação de um perfume, como a de toda obra de arte, resulta da imaginação criativa de seu compositor. Um compositor sente antecipadamente o perfume que ainda não existe, e que ele se propõe a compor. Assim, ele parte de uma idéia, como um pintor parte de uma visão antes de pegar seus pincéis e suas cores, para criar um quadro. Esta idéia é muitas vezes a recordação de alguma lembrança olfativa extraordinária que sentiu algum dia (talvez na infância) e que o enterneceu. Então o compositor procurará - e aí reside o mais difícil - traduzir esta idéia, esta recordação, esta emoção, através do que virá a ser um perfume. Mas antes que isto aconteça, quanta paciência, quanta busca, quanta pesquisa abandonada! São necessárias milhares de sucessivas tentativas para chegar a formar definitiva. Eis porque a criação de um perfume exige para além da inspiração, anos de pesquisa e de preparação. O criador é chamado familiarmente de “nariz”, em francês "nez". Um bom nez é dotado de uma excepcional imaginação criativa e de uma grande memória olfativa que ele exercita sem cessar em exercícios cotidianos, tal como um grande pianista. Alguns nez conseguem reter na memória e reconhecer até 3.500 odores diferentes! Ele deve, evidentemente, ter um olfato muito apurado, que lhe serve mais para controle do que para criação. São extremamente variadas e numerosas. A perfumaria é, sem dúvida, a arte que utiliza o maior número de matérias diferentes. Atualmente, centenas de produtos naturais e milhares de produtos sintéticos são corretamente utilizados em perfumaria. Matérias-primas para perfumes são encontradas no mundo inteiro; muitas vezes são raras ou difíceis de serem encontradas e, por isso mesmo, cada vez mais caras. Vejamos então algumas das matérias-primas mais utilizadas: Jasmim: a maioria dos grandes perfumes contém jasmim. São necessários 600kg de flores de jasmim, mais ou menos 5 milhões de flores, colhidas uma a uma ao amanhecer para obter 1kg de essência de jasmim. Local: Grasse (França) e África do Norte. Rosa: é necessário saber distinguir a Rosa da Bulgária e Rosa de Maio (cultivada em Grasse). Da combinação de ambas se obtém a fragrância mais suave da rosa. Flor de Laranjeira: cuja essência se chama Neroli, de Provence (França), Itália e Egito. Tuberosa: fragrância que faz lembrar a flor do lírio. Ylang-Ylang: da Índia, cujo nome significa “flor das flores”. Lavanda: de Haute Provence (França). Fava Tonka: da Venezuela Coentro: dos países mediterrâneos Ambrete: (do âmbar) da Índia e Antilhas Petit grain: proveniente das folhas da laranja azeda (Itália). Sândalos de Misore: Itália. Cedro do Quênia e do Atlas: Marrocos. Casca de canela: do Ceilão e Madagascar. Casca da Betula: da Rússia e Canadá - utilizada para a nota “cuir” (couro). Folhas Patchouli: da Indonésia Musgos Musgo de Carvalho: da Iugoslávia e que é a base de todas as composições Chyprees Resinas origem das notas balsâmicas: Galbano da Pérsia Benjoin do Sião Opopanax da Abissínia Mirra do Oriente Cítricos que são a base das notas Hesperidees: Limão da Itália e Califórnia Bergamota da Calábria (Itália) e Costa do Marfim Laranja da Espanha e da Flórida Tangerina da Itália Produtos de origem incomum Âmbar Gris: âmbar, secreção rejeitada pelo cachalote e recolhidas nas águas do Oceano Índico e ao longo da Costa do Peru. Musk (almíscar): proveniente de uma glândula da cabra do Tibete, Himalaia Civete: extraído do gato selvagem da Abissínia Um perfume é concebido para se desenvolver no tempo, como fogos de artifício: Explode com as notas de cabeça que devem prender a atenção desde o primeiro segundo Desenvolve-se e se enriquece gradualmente com as notas de coração Aí ele permanece com as notas de fundo que dão o rastro e perduram na recordação Mas ele conserva sua unidade: deve desprender-se em evolução progressiva e permanecer sem enfraquecimento até o final. Indicamos aqui quais os produtos responsáveis pelos 3 momentos do perfume: Nota de cabeça Hesperideas (bergamota, laranja, tangerina) e também, lavanda, estragão, louro e manjericão. Notas de coração Essência rosa, gerânio, neroli. Estes produtos são chamados modificadores. Notas de fundo Essência de jasmim, sândalo, patchouli, vetiver, musgo de carvalho, civete, almíscar, âmbar, baunilha. Esses são chamados fixadores. Além desta estrutura, um bom perfume deve ter qualidades técnicas: deve ser forte, persistente e deixar um rastro. Enfim, sua elaboração deve ser homogênea de modo que sua evolução (nota de cabeça, de coração, de fundo) tenha uma característica comum. Um compositor de talento deve saber obedecer a todas as leis para criar um perfume que irá agradar ao público. A maioria dos perfumes pode ser agrupada em famílias: cada família sendo caracterizada por uma dominante olfativa. Oferecemos aqui uma classificação de sete famílias diferentes: Notas florais Como seu nome indica, são em geral perfumes com notas dominantes de flores. São perfumes românticos e delicados. Notas Que associam a um dominante floral, um frescor inicial característico, proveniente de produtos de síntese, os aldeídos. A fragrância inicial lembra uma folhagem colhida. Os perfumes desta família são frescos, jovens, vivificantes. Sua denominação provém de combinação clássica, de hesperides (sobretudo bergamota), de flores (jasmim, rosa, ylang-ylang) e de um fundo quente de musgo de carvalho e de âmbar. Estes são perfumes quentes, sensuais e sofisticados. São os perfumes fortes, com base de âmbar e baunilha. Contêm extratos de cascas de frutas cítricas como: limão, mandarina, laranja e bergamota para criar águas de colônia refrescantes. A base de notas secas que tentam reproduzir o aroma do couro. Extrait ou parfum É o produto mais nobre da linha; e também o mais envolvente e o mais rico dos produtos alcoólicos. Possui uma concentração de essência (óleos essenciais) em torno de 15% a 20% Duração na pele: 12 a 20 hs. Eau de parfum, parfum de toilette Permite um perfumar mais sutil e marcante ao mesmo tempo. A base perfumada é ligeiramente modificada e sua concentração se situa entre 10 e 15% de leos essenciais. Duracão na pele: 6 a 8 hs. Eau de toilette A base perfumada é modificada para ressaltar as notas frescas e sua concentração pode variar de 5 a 10%. Duração na pele: 4 a 6 hs. Eau de cologne A base perfumada é simplificada e as notas de cabeça são acentuadas, o que dá uma sensação de maior frescor. Neste caso, a concentração é de 3 a 5%. Duração na pele: efêmero. Ideal após o banho. Muito simples: as concentrações são diferentes. A colônia é a menos concentrada, seguida de eau de toilette. Depois vem eau de parfum e parfum, que é o mais concentrado. Em torno de quatro horas. É aconselhável aplicar uma fragrância duas ou três vezes ao dia. Sim. Se ela só for aplicada no pescoço e atrás das orelhas, acaba desaparecendo. Para se assegurar de que o aroma irá durar, é necessário aplicar a fragrância em todo o corpo. É aconselhável o uso de fragrâncias sem álcool sob o sol, para evitar manchas na pele. Sim. Cada pessoa tem a sua própria química baseada nos genes, tipo de pele, cor de cabelo e até mesmo no estilo de vida que leva e no ambiente em que vive. Experimente o perfume em sua própria pele para ver como ele reage com a química do seu corpo. Peles oleosas seguram muito mais a fragrância. Quem tem pele seca deve reaplicá-la com maior freqüência. Sim, pois o calor aumenta a intensidade da fragrância. Existem fragrâncias mais apropriadas para o verão e outras mais adequadas para o inverno. É interessante seguir a seguinte regra: usar essências leves no verão e fortes no inverno. Essências cítricas são perfeitas para as estações quentes, enquanto as orientais caem melhor no frio. Morenas: a pele morena é geralmente mais oleosa e nela as fragrâncias duram mais. Essências orientais costumam ser as favoritas. Loiras: peles claras se adaptam melhor a criações multiflorais de longa duração. Geralmente têm a pele seca e nela as fragrâncias evaporam facilmente. Ruivas: têm a pele muito clara e delicada, incompatíveis com fragrâncias que contenham muitas notas verdes. Fragrâncias não duram para sempre. Há certas precauções, porém, que garantem a sua qualidade. Guarde o frasco num local seco e escuro. O calor pode destruir uma fragrância, portanto mantenha o frasco longe das altas temperaturas. Colônia e eau de toilette podem ser guardadas na geladeira para manter seu frescor. perfumes geralmente duram três anos a partir da data de fabricação. Há uma tendência de nosso olfato ir diminuindo gradativamente. O resultado dessa perda leva algumas pessoas mais velhas a aplicarem uma quantidade de fragrância além da necessária. Fonte: studiodesfragrances.com.bA magia dos cheiros
A magia dos cheiros
A Magia do perfume
Adoração dos Magos, de Hans Memling. Mirra, ouro e incenso são oferecidos ao Menino Jesus
Festim de Antônio e Cleopátra, de Francesco Trevisani. Velas perfumadas atraíram o Imperador
Os laboratórios têm grande importância na indústria de perfumes A EVOLUÇÃO DA PERFUMARIA FRANCESA
Qual a origem do perfume?
Desde quando se deu o desenvolvimento da perfumaria francesa?
Como se cria um perfume?
Como o compositor compõe?
O que é um NARIZ?
Quais são as principais matérias-primas?
Flores
Grãos
Madeiras e cascas de troncos
Ervas aromáticas Tomilho Menta
Raízes Vetiver de Java
O que são as notas de um perfume?
Aldehydes-florais
Notas verdes
Notas chypress
Notas orientais
Notas cítricas
Notas de couro
Como são classificadas as concentrações?
Qual a diferença entre colônia, eau de toilette, eau de parfum e parfum?
Quanto tempo uma fragrância dura na pele?
É importante aplicar a fragrância em todo o corpo?
É verdade que um perfume varia de pessoa para pessoa?
Em que influencia o tipo de pele?
É importante trocar fragrâncias conforme as estações do ano?
Em que influencia a cor da pele?
Por quanto tempo posso estocar as minhas fragrâncias?
É verdade à medida que as pessoas envelhecem diminui seu olfato?