Este ângulo subverte o conceito que se tem da criança como um ser passivo, um mero receptor das ideias dos mais velhos. Os infantes entabulam pactos e contratos, dividem com os adultos seus conceitos próprios e desenvolvem ao seu lado, e também em parceria com outras crianças, novas culturas. Esta sociologia elabora o conceito de ator social no mesmo contexto que assiste a retomada das teorias interpretativas tradicionais, levando-as novamente ao cenário principal da mentalidade social. Contribui para isso o decisivo ingresso das crianças na moderna pauta das discussões e políticas públicas; isso ocorre em vista das transformações no modo de vida deste significativo grupo social em todo o Planeta, por conta das mudanças essenciais nos campos da economia, da política, da cultura e nas engrenagens sociais, engendradas na segunda metade da Modernidade. Fontes:Por Ana Lucia Santana
http://www.culturainfancia.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&catid=59:sociologia&id=143:sociologia-da-infancia-pesquisa-com-criancas&Itemid=99
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/download/3288/2853
3.2.11
Sociologia da Infância
A sociologia da infância, elaborada em torno da década de 30 do século passado, desenvolve-se cada vez mais no contexto mundial, justamente por estimular a ideia de posicionar as crianças, no campo da teoria e da metodologia, como atores sociais perfeitos. Esta visão resulta de uma controvérsia sobre as definições da sociabilidade na esfera sociológica.