por: Lucyanne Mano
Ernesto Che Guevara morreu em combate perto da pequena povoação de Higueras, na selva de Santa Cruz de la Sierra. Nos Andes, Guevara praticava o seu grande sonho de revolucionário: transformar a Cordilheira numa nova Sierra Maestra. Che, como ficou mundialmente conhecido, era considerado o santo padroeiro que os revolucionários do Hemisfério procuravam para apoio moral.
Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 1928, em Rosário, Argentina. Desde pequeno sofria forte crises de asma que o obrigavam a ficar em repouso. Os livros foram seus grandes companheiros, faziam parte de seu universo Julio Verne, Baudelaire, Antonio Machado, Cervantes, García Lorca, Pablo Neruda e outros clássicos. Um clima de mistério sempre dominou a vida desse médico de 39 anos, que aos 14 já promovia agitações na Argentina.
Em 1954, na Guatemala, lutou para defender o Presidente Jacobo Arbenz, que liderava um regime progressista que trilhava o caminho da revolução social. A partir desse momento, se convenceu da necessidade de tomar a iniciativa contra o imperialismo americano e se juntou aos irmãos cubanos Fidel e Raul Castro, exilados políticos que preparavam a derrubada da ditadura de Fulgencio Batista em Cuba.
CHE e mito
Sua morte foi posta em dúvida pelo fato de informações similares já terem circulado a esse respeito. Desde 1965, quando desapareceu de Cuba, que Che Guevara vinha morrendo. Uma equipe de 22 médicos, seis jornalistas e outros grupos chegaram via aérea, a fim de confirmar a identificação do corpo de Che, o mito das guerrilhas.
Foi um dos mais importantes militares políticos do continente e excelente teórico no que se refere à tática de guerrilha.
Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=28318