7.12.12

7 de dezembro de 1941: O ataque a Pearl Harbor




A investida da Marinha Imperial japonesa contra a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no Hawaii, iniciada às 7h55 de uma manhã de domingo, pegou todos de surpresa. Embora o serviço de espionagem americano tivesse antecipado informações de que o Japão preparava uma grande ação militar na Ásia, não se imaginava que o alvo fosse a base militar dos Estados Unidos no Pacífico. Em questão de minutos, as forças americanas viram 8 de seus grandes navios de guerra destruídos, bem como 14 embarcações de combate de menor porte, e 188 aviões bombardeados ainda no solo. O número de vítimas também foi impressionante: 2403 americanos morreram e outros 1178 foram feridos, segundo contagem oficial. No lado japonês, apenas 23 aeronaves de ataque foram abatidas.






A estratégia do primeiro-ministro do Japão, Hideki Tojo, era clara. Ele pretendia atacar e conquistar todas as colônias, protetorados e possessões dos aliados na Ásia, para que o Japão pudesse se tornar na Ásia a potência que a Alemanha se tornou na Europa. Imediatamente após o ataque de Pearl Harbor, as forças japonesas deram continuidade ao plano estratégico, lançando-se em outros ataques no Pacífico.

No dia seguinte ao episódio, o Congresso americano declara guerra ao Japão, atendendo à petição do presidente Franklin Delano Roosevelt e os EUA entram na Segunda Guerra Mundial.

Se até então, o mundo desconhecia o poderio bélico dos Estados Unidos, o atentado a Pearl Harbor despertou o gigante industrial norte-americano e mudou os rumos do conflito. Como o ataque nipônico concentrou-se na superfície, os submarinos que estavam fora dos bunkers, as oficinas de reparo e o parque de tanques de combustível foram poupados, o que permitiu agilidade na recuperação dos navios danificados. Em menos de um ano, a Marinha americana refez sua frota, fazendo da entrada efetiva dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial decisiva para a derrota mundial das forças do Eixo poucos anos mais tarde.


Fonte: Jblog