29.1.13

Arqueologia no Egito


Por Ana Lucia Santana

A arqueologia egípcia se ocupa com as pesquisas sobre os rastros materiais legados pelo Egito de outras eras. Não apenas da nação governada pelos faraós, como muitos imaginam, porém igualmente do povo que aí viveu bem antes, no período conhecido como pré-dinástico, e do país invadido pelos árabes.

Os arqueólogos clássicos também estudam a civilização egípcia, embora não amplamente; eles estão mais interessados nos tempos da supremacia greco-romana. Pode-se afirmar que o progresso da Arqueologia enquanto disciplina científica ditou o crescimento dos estudos arqueológicos no Egito, e foi estimulado pelo trabalho de vários dos mais significativos profissionais deste campo.

As escavações realizadas às margens do Rio Nilo representaram preciosos ensinamentos para diversos pesquisadores, bem como atraíram inúmeros ladrões e falsificadores de artefatos raros. Os estudiosos contam tanto com textos históricos, tais como o sistema de escrita do Antigo Egito, impresso nos hieróglifos, ou correspondência trocada entre diplomatas de várias nações, quanto com o repertório imagético.

Destes documentos visuais eles extraem suas conclusões acerca das configurações materiais dos objetos. Praticamente todos sabem que esta ciência fundamenta suas pesquisas nas investigações de ruínas e antigos sítios. As escavações são essenciais nos casos em que os estudos envolvem informações quase desconhecidas ou que devem ser preservadas.

Hoje o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito é o responsável pela supressão das restrições legais à realização de estudos arqueológicos em seu território. Esta entidade está vinculada ao Ministério da Cultura. Ele corresponde mais ou menos ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em nosso país.

Por falar no Brasil, nossa nação tem enviado equipes arqueológicas à região norte do continente africano, como a integrada por franceses e brasileiros em ação na cidade de Tânis, antigamente denominada Djanet, ou a composta por conterrâneos nossos em associação com argentinos, estabelecida em Saqqara.

Geralmente os que provêm do Brasil iniciam sua trajetória como cooperadores e finalmente passam a pertencer ao grupo. O Uruguai é exemplo de uma nação que conta com expedições arqueológicas em seu próprio território.

Vários arqueólogos se tornaram célebres por suas aparições em produções didáticas ou em obras sobre o tema. Há também os que ficaram famosos pelas colaborações prestadas aos estudos sobre o Egito.

Zahi Hawass, ex-secretário do Conselho Supremo de Antiguidades; e Salima Ikram, por exemplo, são presenças constantes nos documentários televisivos. Howard Carter conquistou celebridade ao encontrar em 1922 o sepulcro do faraó Tutankhamon; e Auguste-Édouard Mariette instituiu o Conselho Supremo de Antiguidades.

Descobertas mais recentes em terras egípcias ocorreram em março de 2008. Egípcios e europeus divulgaram um achado significativo: uma imensa estátua, a qual representa uma ancestral rainha dos tempos dos faraós, Tiy, esposa do Rei Amenhotep III. Ela foi localizada na região de Colossi de Memnon, no sul do país.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A2nishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_eg%C3%ADpciahttp://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2701900-EI295,00.html