A Plantation, que marcou especialmente o período colonial da América, tinhas suas características intrínsecas. O sistema agrícola era baseado em latifúndios monocultores com produção baseada em mão-de-obra compulsória e destinada à exportação. Este tipo de exploração do solo que caracterizou as chamadas colônias de exploração na América. O latifúndio foi um traço muito comum das colônias de exploração, poucas pessoas eram donas de grandes quantidades de terra e estavam diretamente ligadas à coroa para gerar os produtos que abasteceriam a metrópole. Ainda hoje, especialmente na América Latina, as características latifundiárias são existentes em diversos países, fruto de tal época. A mão-de-obra compulsória era outro fator notável no processo produtivo da Plantation. A utilização do trabalho forçado era o meio identificado no momento como a melhor forma de extremar os lucros e diminuir os gastos para produção. O Brasil utilizou largamente o trabalho de escravos negros vindos da África, o que permaneceu por longo tempo como vigente. Já outros países da América Latina fizeram amplo uso do trabalho forçado das populações indígenas que encontravam pelo caminho. Embora muito característico de uma época, o sistema agrícola Plantation não deixou de ser utilizado. Permaneceu vivo ao longo do tempo com a restrição de que o trabalho escravo foi abolido. Com as outras características, o Plantation ainda é adotado no Brasil, por exemplo, no cultivo de café ou cana-de-açúcar. Infelizmente, em alguns casos ainda se descobre a utilização de trabalho escravo. Fonte: Por Antonio Gasparetto Junior
23.12.10
Plantation
Plantation foi um sistema agrícola muito utilizado na colonização da América.