28.6.10

Mapas História


A crise do Império Romano



O mapa retrata a dimensão do Império Romano, formado durante o período republicano, sob comando dos patrícios, envolveu todo o Mar Mediterrâneo, que passou a ser chamado de "Mare Nostrum". Pelo Mediterrâneo passaram a ser transportadas as riquezas exploradas nas diversas províncias de Roma, gerando grande enriquecimento dos mercadores e dos dirigentes do Estado, elementos da camada patrícia. Essa classe social passou cada vez mais a beneficiar-se do controle da burocracia estatal, uma vez que, contraditoriamente as terras conquistadas passaram a fazer concorrência com a produção romana. Mesmo após o inicio do Império, os patrícios continuaram a viver da exploração das províncias e do controle da máquina político administrativa.



Entre os séculos II e III o Império começou a sentir os sinais da crise.
A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Com relação as invasões é importante notar que a região européia do império passou a ser ocupada por povos nômades, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Vários desses povos foram considerados aliados de Roma e a eles confiada a defesa da fronteira do Império.



Vários elementos contribuíram para o desaparecimento do Império Ocidental.
A crise econômica determinada pela crise do modo de produção escravista determinou um acentuado processo de ruralização populacional, determinando novas formas de organização sócio econômica, baseada no trabalho do colono e no desenvolvimento da Villae, grande propriedade que tendeu a auto-suficiência e a uma economia natural.
O enfraquecimento e descentralização da economia determinaram a decadência do poder central e, a fragmentação do império do Ocidente, substituído por diversos Reinos Bárbaros.

A Expansão Árabe

No ano de 630 Maomé e seus seguidores ocuparam a cidade de Meca, destruíram os ídolos da Caaba, símbolos do politeísmo, e assim fundou-se o Islão - Estado Teocrático dos crentes. Esse fato é considerado como a unificação política e religiosa dos povos árabes, agora comandados pelo Califa.
O Expansionismo árabe iniciou-se logo após a morte de Maomé tanto em direção ao oriente como ao ocidente. As conquistas islâmicas se ampliaram sob os califas Omíadas (661 - 750) e foram preservadas pelos Abássidas, (750- 1258) apesar das diversas divisões políticas, iniciadas com a fundação do Emirado de Córdova em 756.


Conquistas
O processo expansionista foi fulminante, estimulado por interesses em dominar rotas de comércio, pela cultura do botim, pela Guerra Santa e também pela fraqueza dos adversários: O império Persa que desapareceu, O império Bizantino, que foi reduzido, perdendo seus territórios na Palestina e norte da África, e os Reinos Bárbaros da região do Magreb e da Península Ibérica, que foram derrotados. Na Europa, o expansionismo muçulmano foi contido pelos Francos, na famosa Batalha de Poitiers em 732. Durante a Dinastia dos Abássidas o comércio árabe atingiu grande extensão, destacando-se o comércio de especiarias com as Índias, as várias rotas de contato com Constantinopla e as várias rotas do norte africano pelo interior, realizado por caravanas, que traziam ouro para a cidade de Ceuta, objeto de interesse português no século XV


Comércio - Clique na imagem para ampliar o mapa

Apesar da centralização política e religiosa, a história do império árabe caracterizou-se por várias disputas pelo poder e consequentemente por divisões, de onde inclusive nasceram as duas seitas mais importantes do Islamismo: sunitas e xiitas

A Expansão religiosa no século XVI

Desde a Idade Média a Igreja Católica havia consolidado seu predomínio sobre a Europa Ocidental. No século XI (1054) ocorrera o Cisma do Oriente, fazendo com que o Império Bizantino ficasse sob influência da Igreja Ortodoxa Grega.
Apesar dos movimentos hereges e da existência de pequenas seitas, a Igreja católica era a única Instituição Religiosa no Ocidente e determinava não só a doutrina religiosa, mas a moral, os costumes e mesmo as relações sócio-econômicas.


No século XVI iniciou-se o movimento reformista, primeiro a partir do Sacro Império Romano Germânico, com a doutrina luterana, que considerava que a Salvação é determinada pela FÉ, sendo portanto uma questão individual. Ao romper com A Igreja Católica Lutero foi perseguido pelos partidários do Imperador e defendido pelos Príncipes. Após uma longa Guerra, foi assinada a Paz de Augsburgo (1555) permitindo que cada Príncipe definisse a religião a ser adotada em seu território.


Na década de 30 dis outros movimentos religiosos tiveram repercussão: A partir de Genebra Calvino estabeleceu uma nova doutrina cristã, segundo a qual a salvação depende da vontade de deus, manifestada no momento e que cada homem nasce. A Teoria da Predestinação" considerava que existiam alguns indícios que poderiam mostrar quem Deus havia escolhido: a dedicação ao trabalho, o progresso e a acumulação de capitais.
Normalmente a teoria calvinista é associada ao desenvolvimento do capitalismo, na medida em que estimula a acumulação.
Na Inglaterra orei Henrique VIII rompe com o Papa e cria no país uma nova Igreja. Através do Ato de Supremacia, o Parlamento reconhece a Igreja Anglicana como sendo a Igreja Nacional da Inglaterra e que o rei é seu chefe supremo.
A Igreje Anglicana é um novo instrumento de poder e torna-se fundamental para a consolidação do absolutismo real


A Formação da Itália

Pensar a Itália enquanto "nação" sempre foi uma grande dificuldade para os estudantes e mesmo pensa-la como território foi sempre impossível, pois desde o final do Império Romano a região foi ocupada por vários povos e gradualmente submetida ao poder político e religioso que, ora estivem unidos, ora em conflito. A unidade territorial e nacional somente será obtida no século XIX, sendo que do ponto de vista geográfico, a região passou por várias transformações. Os mapas abaixo refletem parte dessas transformações entre os séculos XIII e XV

O século XIII



Após a morte de Frederico II, (mapa acima) em 1250, o Sacro Império Romano Germânico enfraqueceu-se assim como o papado e as comunas tornaram-se independentes e fortalecidas, principalmente na região norte, apesar de muitas delas estarem sob influência de nobres, fazendo da Península Itálica uma região bastante fragmentada.




Por um lado, as disputas internas ainda existiam, tanto na região norte, na medida em que muitas cidades procuravam expandir sua influência sobre outras; como na região sul, onde uma guerra de décadas iria determinar a divisão da região em 1302 pela Paz de Caltabellotta, segundo a qual a dinastia de Anjou ficaria com o Mezzogiorno, com a denominação de Reino da Sicilia, enquanto que os Aragão ficariam com o Reino da Trinácia (Ilha da Sicília).No entanto os conflitos no sul da Itália estavm longe de serem resolvidos.



Mesmo na região norte os conflitos políticos eram contantes, caracterizados principalmente pelas tentativas de cidades maiores submeterem as menores. Florença e Genova já cunhavam suas próprias moedas de ouro e o desenvolvimento das cidades estava associado ao comércio, principalmente pelo Mar Mediterrâneo; durante esse período várias cidades italianas conheceram grande desenvolvimento da produção cultural.
Em 1454, foi assinada a Paz de Lodi, garantindo algumas décadas de estabilidade à Itália.




A formação do Japão

A História medieval do Japão mistura uma constante luta entre o poder local, de grandes proprietários rurais e o poder central, dos imperadores.
Oficialmente, os imperadores governaram o país desde o período Nara (710 - 794). No entanto, esse poder originado nos períodos anteriores, pressupunha uma organização política onde havia forte dependência dos proprietários rurais.
No século XII surgiu no Japão o "xogunato". O título Xogum foi dado aos comandantes militares que foram responsáveis por derrotar os povos do norte que tentaram invadir o Império desde o século VII.
O primeiro xogunato foi estabelecido por Minamoto Yoritomo, que em 1185 impos a hegemonia militar a todo o país, até 1333. O segundo xogunato existiu entre 1338 e 1573, e o último xogunato foi estabelecido em 1603 e permaneceu até 1868



As disputas políticas entre o xogunato e os Shugo, criaram espaço para grandes revoltas camponesas, dada a pobreza e a opressão na qual vivia a maioria da sociedade. Os Shugo eram os líderes militares locais, verdadeiros senhores feudais.




O Xogunato dos Tokugawa (1603 - 1868) foi responsável por fechar os portos do país ao comércio estrangeiro, a exceção dos navios chineses e holandeses.
A partir de 1853 iniciou-se um movimento de pressão de norte-americanos e russos pela abertura dos portos no Japão, que encontrou eco no sociedade japonesa. As revoltas lideradas pelos defensores do imperador foram responsáveis pelo afastamento do último Xogum e pela centralização política nas mãos do imperador Mutsuhito, iniciador da "Era Meiji", que retomou o papel de chefe efetivo da nação, retirou privilégios dos samurais, aboliu os clãs feudais e dividiu o território em prefeituras subordinadas ao poder central. Organizou o ensino segundo o modelo ocidental, incrementou o comércio e assimilou técnicas de produção inglesas. Iniciou-se a "modernização" do Japão.


A Formação dos EUA

O nome ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA surgiu em 1776, quando do 2° Congresso Continental da Filadélfia, onde se reuniram representantes das 13 colônias inglesas na América do Norte, que fizeram a opção pelo separatismo frente a metrópole e ao mesmo tempo resolveram promover a união das colônias (que se tornavam Estados livres) na América.
Vale lembrar que as colônias eram independentes entre si, cada uma possuía seu governador e suas próprias leis.
Ë interessante reparar portanto que os EUA eram um pequeno país, a soma das treze colônias, que ocupava a faixa do litoral Atlântico.



O mapa acima mostra a região das 13 colônias inglesas e destaca a região interior sob domínio francês.

O mapa abaixo mostra o domínio inglês sobre os territórios do interior e de Quebec, fato que ocorreu após a vitória inglesa sobre a França na Guerra dos Sete Anos (1756 -- 63). Destaca ainda o território ocupado pelas 13 colônias, que deram origem ao primeiro país livre na América.



A Guerra dos 30 anos

INTRODUÇÃO

A Guerra dos 30 Anos iniciou-se na região da Boêmia, no Sacro Império Romano Germânico, em 1618, envolvendo luteranos e católicos.
Os séculos XVI e XVII na Europa foram marcados por "guerras de religião", que na verdade traduzem as diversas disputas políticas e os interesses econômicos existentes.

O SACRO IMPÉRIO

Em 1555 foi assinada a Paz de Augsburgo, a partir da qual os príncipes alemães passaram a ter o direito de definir a religião em seus territórios. O desfecho de 25 anos de guerra representava o enfraquecimento do poder imperial-católico e o fortalecimento da nobreza e de parte da burguesia, que havia aderido ao luteranismo.
A conversão de elementos da nobreza a nova religião representava uma forma de oposição às tentativas do imperador em tornar-se absolutista, e trazia ainda a cobiça em relação as terras da Igreja.
Em 1556 o imperador Carlos V abdicou e os territórios do Sacro Império foram divididos entre seu irmão Fernando, que recebeu os domínios austríacos e germânicos e seu filho Felipe, que ficou com as demais regiões.


A divisão do Sacro Império em 1556


A GUERRA

A Região da Boêmia foi ocupada por povos de origem eslava, provenientes do norte e leste dos Cárpatos, destacando-se os tchecos, que dominaram a região por volta do século VII. No decorrer do século IX a desenvolveu-se a cristianização dos boêmios, processo que facilitou sua integração ao Sacro Império.
As tensões religiosas na região da Boêmia haviam se radicalizado desde a criação (1608) da União Evangélica, aliança para defesa dos príncipes e cidades protestantes, e da Santa liga Alemã (1609), organização similar formada por católicos.
A Guerra iniciada em 1618 teve como pretexto a demolição de duas Igrejas Luteranas, na Boêmia, contrariando a liberdade religiosa que vigorava desde o reinado de Rodolfo II.
A Guerra teve sua primeira fase na Boêmia, comandada pelo Imperador Fernando II, católico, que com o apoio dos Habsburgos espanhóis venceu os protestantes em 1620




A segunda fase da guerra adquiriu dimensão internacional. França e Inglaterra não intervieram devido a dificuldades internas. Entretanto, Cristiano IV, rei da Dinamarca e da Noruega, apoiou os protestantes alemães, principalmente, por razões não religiosas.
A vitória para a causa imperial ocorreu em 6 de março de 1629, quando Fernando II promulgou o Edito da Restituição, documento que anulava todos os títulos protestantes sobre as propriedades católicas expropriadas desde a Paz de Augsburgo



A terceira fase da Guerra envolveu a Suécia, reinada por Gustavo Adolfo, que temia o crescimento do poder alemão. Apesar de várias vitórias iniciais e de algumas conquistas territoriais, os suecos perderam seu rei em uma batalha em 1632 e foram derrotados em 1634. A paz de Praga (1635) fez certas concessões aos luteranos-saxões, modificando questões básicas do Edito da Restituição.



A última fase da Guerra envolveu diretamente a França, governada pelo Cardeal Richelieu, que orientava sua política externa no sentido de transformar a França em uma potência na Europa. A França já havia apoiado dinamarqueses e suecos e declarou guerra à Espanha em 1635 e o conflito estendeu-se até 1648, quando a Espanha bastante enfraquecida aceitou a derrota


A Guerra dos Cem Anos

O final da Baixa Idade Média foi marcado pela crise de retração, caracterizada por sua vez pelas Revoltas camponesas, pela Peste Negra e pela GUERRA DOS CEM ANOS, envolvendo a Inglaterra e a França.
Este conflito deve ser entendido dentro do processo de transição feudo capitalista, quando da formação das "Monarquias Nacionais"



A Guerra foi provocada pela disputa sobre a região de Flandres, importante produtora de tecidos e centro comercial, ligada por laços de vassalagem à França, mas economicamente à Inglaterra, de quem obtinha a lã.
Outro motivo para a Guerra foi a disputa em relação ao trono Francês, reivindicado por Henrique III, da Inglaterra, que no entanto era neto de Felipe IV (morto em 1328)

A Guerra desenvolveu-se em território francês, que esteve sempre parcialmente ocupado desde 1346 com a derrota de Felipe VI em Crécy, porém o conflito teve várias interrupções, inclusive devido às disputas internas, principalmente na França onde Armagnacs (nacionalistas) e Borguinhões (pró Inglaterra) se enfrentavam.



Em 1415 os ingleses, apoiados por Borgonha, invadiram a normandia e venceram em Azincourt, determinado a ocupação de Paris e o aprisionamento do rei Carlos VI. Em 1420 foi assinado o Tratado de Troyes que deu a Henrique V, de Lancaster, o direito ao trono Francês ao mesmo tempo em que reconhecia a divisão da França, estando o norte sob domínio inglês.



A Reação francesa teve início em 1429, quando a camponesa Joana Dâ?Tarc, a frente de um exército, comandou a vitória sobre os ingleses em Orléans.
Em 1435 foi firmada a paz entre a França e Borgonha e no ano seguinte Paris foi libertada e os ingleses gradualmente derrotados.

Saiba mais sobre o filme Joana D'arc.

A ocupação da Mesopotâmia


A Suméria na Mesopotâmia

Os primeiros povos que ocuparam a Mesopotâmia foram chamados de sumerianos. Possuíam organização gentílica e desenvolveram uma escrita pictórica, provavelmente os sacerdotes, camada fundamental na organização do Estado, na medida em que a agricultura gerava um excedente, e ao mesmo tempo exigia maior organização no controle da sobre a utilização das águas dos rios.

Na Suméria desenvolveram cidades-Estados a partir de 3500 a.C. , sendo que as mais importantes foram Ur, Uruk e Kish, independentes e que chegaram a alternar a influência sobre a região.

 
O Império de Sargão


As cidades sumerianas foram conquistas e unificadas em 2334 a.C. por Sargão , que fundou a dinastia acadiana e deu início a um processo de conquista, organizando um império que estendia-se desde a baixa Mesopotâmia até as proximidades do Mediterrâneo. Esse império teve curta duração, foi conquistado por volta de 2218 a.C. por povos nômades que chegaram dos Montes Zagros. Apesar dessa curta duração, foi importante na medida em que fortaleceu a concepção de Estado Teocrático, centralizado, modelo que será adotado por outros povos que dominaram a mesma região, tanto que, a independência das cidades no período posterior foi efêmera, dominadas pelos amorritas que se estabeleceram na Babilônia.


A Primeira Guerra Mundial

A Primeitra Grande Guerra do marca o início do século XX e uma correlação de forças se estabelece a partir de então. Considerada como uma guerra imperialista, foi determinada pelos interesses das grandes potências industriais.

O Mapa abaixo mostra as alianças que foram estabelecidas para a Guerra, no entanto, é necessário lembrar as mudanças que ocorreram entre os membros das duas Alianças.



Entre 1878 e 1882, o Chanceler alemão Bismark promoveu uma série de acordos com a Áustria, Itália e Rússia, destacando-se o da Tríplice Aliança, envolvendo Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, com o objetivo de isolar a França.

Na virada do século a França estabeleceu acordos comerciais e políticos com a Rússia e Itália. Em 1904 foi criada a Entente Cordiale, envolvendo França e Inglaterra num acordo defensivo e, em 1908 formou-se a Tríplice Entente

A Guerra iniciou-se oficialmente em 28 de junho de 1914 com o ataque da Áustria à , Sérvia, que por sua vez contava com o apoio da Rússia.
A Alemanha declarou guerra a França e Rússia e no dia 3 de agosto invadiu a Bélgica.

A Itália não entrou na Guerra devido a divergências de interesses na região do Mar Adriático com a Áustria. Depois de uma série de contatos secretos, a Itália entrou na Guerra ao lado da Entente, tndo recebido a promessa de que, ao final da Guerra, receberia o território do Tirol e parte das colônias alemãs.

A Turquia entrou na Guerra ao lado das "potências centrais" em 29 de outubro de 1914, confrontando-se principalmente com a Rússia no Mar Negro

O mapa abaixo mostra as áreas de combates, tanto na frente ocidental como na oriental, e nos dois casos percebe-se o avanço das tropas alemãs, que na frente ocidental invadiu a Bélgica e posteriromente a França, que pretendia derrotar rapidamente. Apesar de as tropas alemãs terem se aproximado de Paris, foram derrotas na Batalha do Marne (de 5 a 10 de setembro
Note que a Itália aparece junto a Entente.



A Maior parte da Guerra ficou conhecida como Guerra de Trincheiras, maracada pelo equilibrio, principalmente na frente ocidental. Na frente oriental, os russos sofreram várias derrotas, foram forçados a entregar territâ??;orios, porém mantiveram-se na Guerra até a ascensão dos Bolcheviques ao poder.

O mapa abaixo mostra as principais frentes de batalha, destacando-se as trincheiras na frente ocidental.



As Cruzadas

O período compreendido entre os séculos XI e XIII foi caracterizado por importantes mudanças, fruto da crise do sistema feudal, promovendo um processo de grande marginalização, impossível de ser absorvido pelas cidades então existentes ou que formavam-se.
As cruzadas são vistas como uma "válvula de escape" para a crise provocada pela marginalização sócio econômica. Milhares de europeus marcharam em direção à "Terra Santa" obedecendo ao chamado da Igreja Católica, mas ao mesmo tempo, movidos pelo interesse na possibilidade de saque ou de conquista de terras.
Alguns reis participaram do movimento, pretendendo o aumento de poder, numa época de crise feudal, como por exemplo na 3° cruzada, também conhecida como cruzada dos reis.



No entanto a 4° Cruzada ( 1202- 04 ) é considerada a mais importante, pois foi responsável pela "reabertura" do Mar Mediterrâneo. Esse movimento foi a primeira cruzada marítima, financiado pelo mercadores de Veneza que passaram a monopolizar o comércio com Constantinopla.



A 5º Cruzada também tornou-se muito famosa, conhecida como "Cruzada das Crianças". Acreditavam os cristãos que os jovens, inocentes, derrotariam os muçulmanos. Quando desenbarcaram em Alexandria foram vendidos como escravos.

É Importante lembrar que a "Guerra de Reconquista", na Península Ibérica, também foi um movimento cruzadísta. Partindo da idéia de luta contra os mouros, o movimento foi responsável pela expansão do cristianismo e pela formação das monarquias nacionais na região, a começar por Portugal.




As Primeiras Civilizações



O mapa destaca as regiões onde floresceram as primeiras civilizações, num período denominado Antigüidade Oriental.

O Egito localiza-se no nordeste da África, banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho, a oeste pelo deserto da Líbia e ao sul pelo Sudão. Seu território é cotado no sentido sul-norte pelo Rio Nilo. O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa. Por volta de 3500 a.C. as populações que viviam às margens do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito, na região do delta do rio, e o Alto Egito, no decurso do vale do Nilo Aproximadamente em 3200 a.C. Menés, que governava o Alto Egito, promoveu a unificação dos dois reinos ao invadir a região norte. A primeira dinastia, denominada Tinita, foi responsável por assegurar a unidade do país por cerca de 2000 anos.

Mesopotâmia é a denominação dada pelos gregos antigos à região compreendida entre os rios Eufrates e Tigre, que cortam um extenso vale e aproximam-se na região sul, onde desembocam no Golfo Pérsico.
Essa região é parte do "crescente fértil", área caracterizada pela possibilidade da prática agrícola, dada `a fertilidade da terra, produzida pelas cheias dos dois rios. Esse território é ladeado pelo deserto da arábia a oeste e pelo planalto do Irã a leste.

Um das característica geográficas que também influenciou o desenvolvimento da região é a distinção entre o norte e o sul.
Ao norte, região menos fértil e mais árida, onde predominam montanhas e planaltos, desenvolveram-se os povos babilônicos e assírio, que chegaram a dominar toda a região.
Ao sul encontramos áreas de planícies aluvionais, irrigadas pelas enchentes periódicas, onde desenvolveram-se as primeiras civilizações, chamadas sumerianas

Economia no Brasil Colônia

No século XVI iniciou-se a exploração do Brasil, a partir da extração do pau-brasil, madeira tintorial, utilizada nas manufaturas de tecidos. Essa atividade, porém, não foi responsável pelo início da colonização, pois a exploração deu-se através de feitorias nômades, em vários pontos do litoral brasileiro, ou seja, durante cerca de 30 anos, não se formou nenhum núcleo de povoamento no Brasil.
Somente na década de 30 deste século é que iniciou-se de fato a ocupação da terra, com o início da produção canavieira. Note que as áreas ocupadas pelo açúcar são pequenas, destacando-se a região de Pernambuco e, em menor escala, Bahia e São Vicente.



Século XVI

Durante o século XVII, a economia açucareira economia açucareira desenvolveu-se e passou a ocupar maiores áreas, ao mesmo tempo em que desenvolveu-se a pecuária, como atividade complementar. No final do século temos as primeiras ocorrências de ouro
Note que, no mapa abaixo, deveria ter sido mantida a linha de Tordesilhas, como no mapa anterior.



Século XVII

Durante o século XVIII, as atividades econômicas tornaram-se mais diversificadas. Destaca-se a ocupação do interior do território, principalmente com a mineração e a presença da pecuária no sul do país, neste caso para a produção de carne, abastecendo a região sudeste.



Século XVIII

Formação das Monarquias Nacionais

Sem dúvida esse é um dos capítulos da História mais complexos para os estudantes. Durante a Baixa Idade Média (XI - XV ), período de transição feudo-capitalista, o poder senhorial, fragmentado, entra em crise e desenvolve-se na Europa ocidental um processo de centralização política, com o fortalecimento do poder real e a formação das Nações; porém esse não é um processo linear, coisa aliás que não existe em história. Não podemos pensar que os reis a cada ano que passou foram gradualmente aumentando o poder até se tornarem absolutistas. Infelizmente essa transição não foi tão simples assim. Temos que tentar imaginar um longo período, de alguns séculos, onde o poder real viveu altos e baixos, mesmo porque, muitas vezes para que um rei se fortalecesse, teria que enfrentar outro.

Essa situação é percebida tanto na História da Inglaterra como na História da França, países que se enfrentaram em algumas ocasiões importantes.

O mapa abaixo destaca o desenvolvimento da monarquia inglesa, desde o final do século XI, até o reinado de João sem terra, derrotado pelos franceses em 1214. (Notem que grande parte do território que hoje pertence à França esteve sob domínio inglês). A derrota deste monarca significou não só a perda territorial, mas também de poder político, pois foi forçado a aceitar a Magna Carta (1215) documento imposto pelos barões ingleses, obrigando o rei a reconhecer os direitos de seus súditos. Muitos consideram esse documento como precursor das liberdades individuais na Inglaterra e da própria formação do Parlamento.



Mapa 1

A derrota de João sem Terra, representou por sua vez um momento importante na história francesa: a vitória de Felipe II - Augusto -. Essa vitória foi de grande importância para o início concreto da centralização política e para o início da formação de uma nação.

Fortalecido, o rei pode impor seu poder a um número maior de nobres, aumentando consideravelmente seus domínios, porém ainda longe de consolidar a nação, como destaca o mapa 2. A França ainda enfrentará outras guerras até a consolidação concreta do poder, com o absolutismo surgindo apenas no início do século XVII.


Mapa 2

Uma das figuras mais importantes no processo de centralização política no período medieval foi Felipe IV, o belo. Preocupou-se com a centralização da arrecadação tributária, imposta aos senhores feudais e à Igreja, provocando uma intensa disputa com os católicos, caracterizada pela excomunhão do rei, que invadiu a Itália e forçou os cardeais a escolherem um novo Papa, que passou a comandar a Igreja a partir da cidade de Avignon, sob comando do rei.



O Império Bizantino

A formação do Império Bizantino remonta ao século IV, quando em meio a crise do Império Romano, o imperador Teodósio determinou a divisão do império em duas partes, uma no ocidente, com capital em Roma, outra no oriente com capital em Constantinopla.
No final do século V, as invasões dos povos bárbaros haviam destruído e fragmentado o império ocidental, enquanto no oriente o poder manteve-se centralizado.



O reinado mais importante desde império foi o de Justiniano no século VI. Exerceu uma autoridade despótica, controlando tanto a vida política como religiosa no império, dando a seu poder um caráter quase sagrado. A preocupação com a questão religiosa marcou o reinado de Justiniano, que passou a exercer forte influência sobre a Igreja, instituindo o "cesaropapismo" e combateu todas as manifestações, consideradas como heresias, que pudessem dividir a Igreja e afetar seu poder.
Justiniano empreendeu uma política expansionista cujo objetivo era recuperar o antigo império do ocidente e realizou importantes conquista no norte da África, derrotando os Vândalos e posteriormente os Ostrogodos na Península Itálica e por último parte da Espanha após derrotar os Visigodos.


As conquista de Justiniano

Do século VII ao X o Império Bizantino perdeu progressivamente os territórios conquistados e sofreu fortes investidas de outros povos - germânicos, búlgaros e persas.
A recuperação e fortalecimento do Império ocorreu durante o reinado de Basílio II, que derrotou os búlgaros, no entanto, nesse mesmo século XI novas invasões ocorreram, destacando-se os turcos seldjúcidas no oriente médio a partir de 1071.
A Quarta cruzada foi responsável pela desagregação do império 1204 a 1261, durante esse período grande parte do território bizantino ficou sob domínio dos mercadores de Veneza.
No século XIV começa a invasão dos turcos Otomanos: em 1354 se estabelecem em Galípoli; em 1362 ocupam Adrianóplis; em 1422 sitiam Constantinopla sem sucesso, em 1430 dominam Tessalônica e em 1453 tomam Constantinopla sob o comando do Sultão Maomé II



O Império Otomano

O Império Russo

A RÚSSIA NA ÉPOCA DA REVOLUÇÃO

Império Russo é uma denominação usada desde que Pedro I, o Grande, adotou este título em 1721. Pedro I é considerado o primeiro Romanov a se destacar, responsável pela expansão territorial a sul, oeste e leste e pela ocidentalização do país. Foi durante seu reinado que foi fundada a cidade de São Petesburgo, transformada em capital em 1712.
Durante o reinado de Catarina II (1762-1796) ocorreu um novo processo de expansão territorial, com a conquista do litoral norte do Mar Negro, da Criméia e a ampliação de seus domínios para além dos Urais e ao longo do Mar Cáspio.


Império Russo

O movimento revolucionário comandado pelos bolcheviques em 1917 teve grande expressão nas regiões centrais da Rússia, onde havia maior organização operária e sindical, como Moscou e outras cidades da região. A Revolução foi seguida de uma Guerra Civil, que estendeu-se até 1921e durante a qual várias regiões obtiveram sua independência, como a Polônia e a Finlândia. Também a Ucrania tornou-se independente, porém passaria a integrar a URSS quando de sua formação em 1922.



Oficialmente a URSS foi formada em 30 de dezembro de 1922, como uma Federação de Estados Socialistas, porém com um poder centralizado. Essa centralização consolidou-se durante o período que se seguiu a morte de Lênin, quando Stálin assumiu o poder e implantou um regime de força, expurgando e perseguindo todos os opositores de seu governo.



O Neocolonialismo

Durante o século XIX, principalmente em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceção à Etiópia e a Libéria, pelas potências européias. Os territórios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos.
O Neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas completo, ou seja, militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as industrias da Europa. `A violência militar e a exploração do trabalho, somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação e na maioria dos casos, de destribalização.



Do ponto de vista ideológico, o neocolonialismo foi justificado por uma teoria racista, que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade.
Essas características, que compõem o quadro de exploração afro-asiático, refletiam a nova ordem da economia a partir do século XIX, quando a burguesia tornou-se hegemônica em alguns países. Essa classe proprietária, possuía o poder econômico, passou a servir de modelo social e, por último, conquistou o poder político. A hegemonia burguesa e a rápida industrialização deu origem aos grandes conglomerados empresariais e ao capitalismo monopolista, que passou a buscar mercados monopolizados.
A Partilha Afro-asiática foi um processo desigual, tendo a Inglaterra formado um verdadeiro Império Colonial, ao passo que, Alemanha e Itália (que se unificaram tardiamente) ficaram com um número menor de territórios, fato que é considerado uma das causas para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.



Um dos processos mais destacados durante o avanço do imperialismo foi a abertura dos mercados chineses, primeiro através da Guerra do Ópio (1839-42), que terminou com a derrota da China, que foi forçada a aceitar o Tratado de Nanquim, pelo qual os chineses se comprometiam a abrir cinco portos ao comércio inglês, destacando-se Xangai e Cantão, e além disso cediam o de Hong Kong. Na década de 50, uma intervenção franco-britânica obrigou o governo chinês a fazer novas concessões. Pelo Tratado de Pequim (1860) abriram-se 11 outros portos no país e foram ampliadas as vantagens aos comerciantes estrangeiros.
O Domínio econômico estrangeiro e a fraqueza do Império, fez surgir no país, diversos movimentos de cunho nacionalista, que atingiu o auge em 1900, quando os representantes estrangeiros em Pequim foram perseguidos e, em resposta, houve a intervenção militar conjunta da Inglaterra, França, EUA, Rússia, Alemanha e Japão.


O Reino Franco

Por Claudio Recco

O ano de 476 marca o fim do Império Romano do Ocidente. Em seu lugar encontramos a partir de então diversos Reinos Bárbaros. É verdade que esses reinos não surgiram ao mesmo tempo; desde o século 3º diversos povos bárbaros ocuparam partes do território romano. Os reinos formaram-se lentamente e de maneira desigual.
O Reino Franco tornou-se o mais importante e sua trajetória pode ser percebido desde seu início com Clóvis, considerado primeiro rei e iniciador da Dinastia Merovíngea. Sua política foi caracterizada pela unificação das diversas tribos francas, em um processo de centralização. A aliança com a Igreja Católica teve grande importância para o fortalecimento do poder real e para sua política de conquistas territoriais.

Após a morte de Clóvis o reino foi dividido e passou por um período de crises e disputas internas, período em que o poder real se enfraqueceu - daí a denominação de "reis indolentes" para os governantes desse período - ao mesmo tempo em que o poder do "Major Domus" (Prefeito do Palácio) se fortaleceu.Durante essa crise se destacaram Pepino de Heristal e posteriormente seu filho bastado, Carlos Martel. Na prática Carlos Martel governou como se fosse rei as regiões da Nêustria e Austrásia, obteve vitórias contra os saxões e povos da região do Rio Reno, porém seu feito mais importante foi a vitória sobre os muçulmanos na batalha de Poitiers, em 732.

A política interna e externa - de guerras - adotada por Carlos Martel garantiram a seu filho, , Pepino, o breve, força suficiente para assumir o trono, iniciando a Dinastia Carolíngea, oficialmente em 751.


A importância do reinado de Pepino III, o breve, residiu no fato de reunificar os povos e territórios francos, consolidar a aliança com a Igreja Católica ao combater os lombardos na Itália e centralizar o poder.



Apesar de ter dividido o reino entre seus dois filhos, Carlos e Carlomano, foi o primeiro quem efetivamente governou, uma vez que Carlomano morreu 3 anos depois. Manteve a política expansionista iniciada pelo pai, assim como a aliança com a Igreja Católica. Derrotou os lombardos e os saxões e do lado oriental dominou a Baviera e submeteu todas as tribos germânicas ocidentais.



No natal do ano 800 Carlos Magno foi coroado "Imperador dos Romanos" pelo Papa, que pretendia estabelecer um poder forte no ocidente que servisse de contraponto ao Império Bizantino oriental.

Durante o reinado de Carlos Magno, O Reino Franco - agora Império Carolíngeo - atingiu seu tamanho máximo em termos territoriais. O imperador morreu em 811 e seu herdeiro, Luís, o piedoso, não conseguiu preservar a centralização política. A principal contradição no reinado de Luís envolveu o costume bárbaro de dividir o reino e a pretensão da Igreja em mantê-lo unido. Quebrando a tradição o rei deixou o reino para o filho mais velho e, ao preterir os outros dois herdeiros, estabeleceu as condições para a disputa, marcada por rebeliões e guerras até 843, quando foi firmado o Tratado de Verdun, que dividiu o Império Franco entre os três herdeiros de Luís.


As constantes lutas entre herdeiros e as invasões de novos povos bárbaros contribuíram para o enfraquecimento do poder dos reis, característica política do mundo feudal.

O Sacro Império Romano Germânico

A História do Sacro Império normalmente não é estudada de forma linear, como é feito com a História da França ou Inglaterra. O Sacro Império é citado por professores durante aulas diferentes, em contextos diferentes e nem sempre o estudante tem uma noção clara do que foi.

ORIGEM

Em 843 o Tratado de Verdum dividiu o Império Carolíngeo entre os três netos de Carlos Magno. A França Oriental foi governada por Luís, o germânico e seus descendentes até o ano 911, quando da morte de Luís, o infante, que não deixou herdeiros. Os grandes nobres alemães fundaram então o Reino Germânico, como uma monarquia eletiva, onde os 4 duques - Saxônia, Francônia, Suábia e Baviera elegiam um deles para ocupar o trono. Essa formação monárquica eletiva, visava a aliança dos grandes senhores feudais alemães, principalmente em caso de guerra contra invasores. O Imperador representava a todos, sendo que cada nobre mantinha o poder feudal sobre seus territórios.

FORMAÇÃO

O processo de formação do Sacro Império Romano Germânico esta associado à centralização política na região. Oton I foi eleito imperador em 936 e durante seu reinado comandou os exércitos que derrotaram os húngaros, garantindo-lhe grande prestígio e influência, tanto em relação aos nobres quanto à Igreja Católica, a qual defendia, sendo sagrado imperador pelo Papa no ano de 962. Nascia o Sacro Império.



Território inicial do Sacro Império

A centralização política promovida pelo imperador chocou-se aos interesses da nobreza feudal. Para ampliar o poder, Oton I e seus sucessores passaram a executar maior intervenção na Igreja, fundando bispados e abadias, concedendo aos novos religiosos tanto o poder religioso, como o poder político na região. Nascia assim um processo denominado investidura leiga, que marca o controle da Igreja pelo poder do Estado ( Cesaropapismo ) responsável pelo surgimento do Nicolaísmo e da Simonia. Essa situação foi responsável pela Querela das Investiduras, disputa político-religiosa entre o Imperador e o Papa, envolvendo o direito de nomeação para os cargos eclesiásticos. A disputa encerrou-se em 1122 com a Concordata de Worms, " O sistema implantado pelos imperadores otonidas chegava ao fim. Os bispos não seriam mais funcionários do Estado, mas vassalos do Império...começva o período de supremacia do poder papal sobre o poder político dos governantes da Europa..." Inserir foto Imp962 legenda: " O Sacro Império a es Comunas Italianas"

O SÉCULO XIII

Entre os séculos XII e XIII os imperadores alemães tentaram recuperar o prestígio e o poder sobre os territórios italianos e sobre a Igreja. Frederico Barbarruiva e Frederico II, seu neto, ampliaram as disputas e as conquistas, envolvendo diversos interesses, como por exemplo, o das cidades do norte da Itália, que pretendiam a diminuição da influência religiosa sobre a vida política. Nestas cidades - Comunas - a luta política e militar tornou-se intensa e formaram-se dois "partidos": o dos gibelinos, partidários do imperador, e o dos guelfos, partidários do Papa.
É importante lembrar que durante o século XIII ocorreram as principais cruzadas do ponto de vista comercial, determinando a reabertura do Mediterrâneo, intensificando o comércio com o oriente, fato que fortaleceu muitas cidades italianas, garantindo a autonomia política das mesmas. Um processo semelhante ocorreu na Alemanha; muitas cidades se fortaleceram com o comércio, e desta forma chocaram-se ao poder da nobreza feudal, num reino dividido e enfraquecido.


Os Impérios Mesopotâmicos



O principal rei das dinastias amorritas foi Hamurabi, que unificou as cidades mesopotâmicas sob forte centralização e expandiu seu domínio, ocupando uma região semelhante à aquela que pertencera aos acádios. Formou-se o Primeiro Império Babilônico, caracterizado pelo despotismo teocrático, tendo Marduque como deus mais importante.
Durante o reinado de Hamurabi (2067 -- 2025 a.C.) o comércio, a vida urbana e a organização do Estado conheceram grande desenvolvimento, destacando-se a elaboração de complexo código de leis, o mais antigo código conhecido, e onde encontramos dispositivos relativos a todos os aspectos da vida social. Uma das características que mais chamam a atenção é a relação entre delito e pena, baseada na Lei de Talião "Olho por olho, dente por dente", porém variando sua aplicação para indivíduos de camadas sociais distintas.




Denomina-se assírios os povos que viviam ao norte da Mesopotâmia, próximos a cidade de Assur. Esses povos praticavam uma pequena agricultura, dedicavam-se à criação de animais e à caça. Essa região próxima as montanhas, possuía jazidas de cobre e ferro, possibilitando aos Assírios o desenvolvimento de armas e o início de uma política de conquistas, a partir do século VIII a.C.. As conquistas permitiram o desenvolvimento de uma aristocracia militar e de um grupo de sacerdotes, que controlavam as terras e os escravos. A escravização de parte dos povos dominados, a cobrança tributária e o saque, possibilitaram a constante transformação do camponês assírio em soldado, fortalecendo o exército, responsável por novas conquistas.
O Império Assírio englobava a Síria, Palestina e no século VII a.C., o Egito, quando atingiu sua máxima extensão.
Uma das características mais destacadas em relação aos assírios é a violência empregada em relação aos povos conquistados. A tortura era utilizada como tática de dominação, na tentativa de inibir a revolta dos povos conquistados. O Império chegou ao fim em 612 a.C. devido as revoltas internas e às invasões externas de povos nômades da Ásia central. Destaca-se a aliança entre Nabopalasar da Babilônia e Ciáxares, rei da Média.

Os Povos Bárbaros

Para os romanos "bárbaro" era todo aquele que vivia além das fronteiras do Império Romano e, portanto, não possuía a cultura romana.
De origem discutida, ocupavam uma região chamada Germânia e se subdividiam em vários povos: borgundios, vândalos, francos, saxões, anglos, lombardos, godos e outros.
Nos séculos IV e V os principais povos bárbaros se deslocaram em direção ao Império Romano, empurrados pelos Hunos que vinham do oriente, levando pânico e destruição aonde chegavam. Esse processo acabou por precipitar a fragmentação do império, já decadente devido a crise do escravismo e a anarquia militar.


Invasões Bárbaras

CARACTERÎSTICAS GERAIS DOS REINOS

Surgidos com a desintegração do Império Romano do Ocidente, os Reinos Romano-Germânicos ou Bárbaros não tiveram a mesma importância nem a mesma duração.
Em sua maioria foram Reinos efêmeros, não possuindo organização administrativa eficiente, apesar do empenho de muitos chefes germanos em manter as instituições político-administrativas romanas. O funcionamento dessas instituições,contudo, nem sempre correspondeu às novas realidades e, por vezes, os elementos de populações romanizadas se recusaram a colaborar com os germanos: durante muito tempo foram vistos como conquistadores que se haviam imposto pela força das armas. A língua, a religião, os costumes e, sobretudo, as instituições político-juridicas e sociais dos germanos, bem diferentes dos das populações submetidas, funcionaram como obstáculos à fusão entre as duas sociedades: a romana e a germânica. Ainda que os chefes bárbaros procurassem evitar choque entre romanos e germanos - até mesmo porque os bárbaros geralmente representavam 5% da população de muitos Reinos - surgiram inúmeros problemas, inclusive pela criação de novos obstáculos à fusão, como a adoção do regime da personalidade das leis (segundo o qual cada indivíduo seria julgado pelas leis de seus ancestrais).
Os Reinos Bárbaros

A instabilidade e a curta duração de muitos desses Reinos também se ligaram ao fato de os germanos desconhecerem a noção de Estado. A própria concepção que tinham da Monarquia em nada contribuiu para a consolidação dos Reinos. Concebiam-na como "uma Realeza absoluta apoiada na força militar (...) Os Reis do povo franco, godo, vândalo etc, não tinham nenhuma idéia de um Estado cuja responsabilidade lhes cabia. Eram proprietários de suas conquistas e as partilhavam entre seus sucessores, em geral seus fllhos. A idéia de explorar metodicamente suas riquezas igualmente lhes escapava: viviam em um domínio até o esgotamento das reservas, depois procuravam outros recursos. Sua Corte era integrada pelos fiéis e parentes. A organização familiar (...) permaneceu idêntica após as invasões: `compra` da esposa, direito patemo de justiça, solidariedade familiar, divórcio excepcionalmente, mas concubinato muito comum, pelo menos entre os Reis. A organização judiciária permanecia caracterizada pelo famoso Wergeld."

( Texto extraído de História das Sociedades, Aquino, Denise, Oscar Editora Ao livro Técnico)


Guerreiros bárbaros

Palestina e Fenícia na Antiguidade


A região ocupada pelos fenícios é uma estreita faixa de terra entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano, onde organizaram diversas cidades Estado, principalmente no litoral. Dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo, este último responsável pela formação de uma elite que, na maioria das cidades passou também a controlar o poder político.
Os mercadores exportavam pescado, vinho, azeite, madeira e a produção artesanal e ainda negociavam escravos obtidos em outras regiões. O artesanato também destacou-se, principalmente a produção de tecidos, armas, jóias, e vidros. A necessidade de obter alimentos e matérias-primas fez com que a construção naval se desenvolvesse.
A Palestina é uma faixa de terra cortada pelo Rio Jordão, banhada a oeste pelo Mediterrâneo, e delimitada pelo deserto da Arábia e pela Península do Sinai.

A principal fonte histórica sobre o povoamento da região é a Bíblia (Antigo Testamento), que narra a chegada dos Hebreus liderados por Abraão por volta de 2000 a.C., sendo que a partir de então a criação de rebanhos vai sendo substituída pela agricultura. A ocupação da Palestina por parte dos Hebreus foi um processo lento e caracterizado por vários conflitos, uma vez que outros povos -- Filisteus e Cananeus -- viviam na região.
Para os Hebreus Canaã era a Terra Prometida. Segundo sua crença, eram o povo escolhido por Deus e que deveriam ocupar as terras banhadas pelo Rio Jordão.
Três momentos mais importantes se destacam na história desse povo: O Êxodo, fuga dos hebreus do Egito para a Palestina por volta de 1250 a.C., liderados por Moisés, época em que vagaram por 40 anos pelo deserto do Sinai. O Cisma, divisão das 12 tribos hebraicas em dois reinos, no ano de 965, após a morte do rei Salomão. Ao norte formou-se o Reino de Israel e ao sul organizou-se o Reino de Judá.




A Diáspora, processo de dispersão forçada dos hebreus, principalmente no século II, quando o Imperador Adriano expulsou o povo hebreu da Palestina.


Fonte: História Net
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