O Que Foi, Causas, Resumo, Conclusão, História E Contexto Histórico Da Revolução Federalista
Gumercindo Saraiva (centro): um dos líderes da Revolução Federalista
O que foi
A Revolução Federalista foi um conflito de caráter político, ocorrido no Rio Grande do Sul entre os anos de 1893 e 1895, que desencadeou uma revolta armada. A revolta atingiu também o Paraná e Santa Catarina.
Causas da Revolução Federalista
- Insatisfação dos federalistas com o domínio político de Júlio de Castilhos (presidente do RS) do Partido Republicano Riograndense.
- Disputa política entre dois grupos políticos gaúchos: Os chimangos (pica-paus) eram defensores do governo de Júlio de Castilhos, da centralização política, do presidencialismo, do positivismo e do governo federal. Já os maragatos (federalistas) queriam tirar Júlio de Castilhos do poder do RS, implantar um sistema descentralizado, baseado no parlamentarismo. Os federalistas eram também contrários à política implantada pelo governo federal após a Proclamação da República e exigiam uma revisão da constituição.
Início, desenvolvimento e fim da revolta
Em fevereiro de 1893, os federalistas pegaram em armas para derrubar o governo de Júlio de Castilhos. Floriano Peixoto, presidente do Brasil, se colocou ao lado do governo gaúcho. O conflito acabou tomando âmbito nacional, pois os opositores de Floriano passaram a defender o movimento federalista no RS.
Os federalistas tiveram algumas vitórias no começo do movimento. Sob a liderança de Gumercindo Saraiva, os federalistas avançaram sobre Santa Catarina.
Em janeiro de 1894, os federalistas se uniram aos participantes da Revolta da Armada. Entraram no estado do Paraná e tomaram a cidade de Curitiba.
No final de 1894, o movimento federalista perdeu força. Na batalha da Lapa, no Paraná, as forças federais de Floriano Peixoto venceram os revoltosos. Com a chegada de tropas paulistas, os federalistas tiveram que recuar.
A paz foi assinada em 23 de agosto de 1895, na cidade de Pelotas, e selou a derrota dos federalistas.
Conclusão
A Revolução Federalista, embora não tenha conquistado seus objetivos, nos mostra que a Proclamação da República e seu sistema político não foram aceitos de forma unânime no Brasil. Alguns grupos políticos contestaram, inclusive de forma armada, o regime republicano, o positivismo, a centralização de poder e a presença das oligarquias nos governos estaduais. Portanto, a Revolução Federalista pode ser compreendida dentro deste contexto histórico de insatisfação com o regime republicano, recém-instalado no país após o 15 de novembro de 1889.
- Disputa política entre dois grupos políticos gaúchos: Os chimangos (pica-paus) eram defensores do governo de Júlio de Castilhos, da centralização política, do presidencialismo, do positivismo e do governo federal. Já os maragatos (federalistas) queriam tirar Júlio de Castilhos do poder do RS, implantar um sistema descentralizado, baseado no parlamentarismo. Os federalistas eram também contrários à política implantada pelo governo federal após a Proclamação da República e exigiam uma revisão da constituição.
Início, desenvolvimento e fim da revolta
Em fevereiro de 1893, os federalistas pegaram em armas para derrubar o governo de Júlio de Castilhos. Floriano Peixoto, presidente do Brasil, se colocou ao lado do governo gaúcho. O conflito acabou tomando âmbito nacional, pois os opositores de Floriano passaram a defender o movimento federalista no RS.
Os federalistas tiveram algumas vitórias no começo do movimento. Sob a liderança de Gumercindo Saraiva, os federalistas avançaram sobre Santa Catarina.
Em janeiro de 1894, os federalistas se uniram aos participantes da Revolta da Armada. Entraram no estado do Paraná e tomaram a cidade de Curitiba.
No final de 1894, o movimento federalista perdeu força. Na batalha da Lapa, no Paraná, as forças federais de Floriano Peixoto venceram os revoltosos. Com a chegada de tropas paulistas, os federalistas tiveram que recuar.
A paz foi assinada em 23 de agosto de 1895, na cidade de Pelotas, e selou a derrota dos federalistas.
Conclusão
A Revolução Federalista, embora não tenha conquistado seus objetivos, nos mostra que a Proclamação da República e seu sistema político não foram aceitos de forma unânime no Brasil. Alguns grupos políticos contestaram, inclusive de forma armada, o regime republicano, o positivismo, a centralização de poder e a presença das oligarquias nos governos estaduais. Portanto, a Revolução Federalista pode ser compreendida dentro deste contexto histórico de insatisfação com o regime republicano, recém-instalado no país após o 15 de novembro de 1889.