Em 16 de agosto de 1977 o trono do rock ficou vazio: o rei, Elvis Presley, morreu aos 42 anos de idade, em casa, nos Estados Unidos. O corpo do cantor foi encontrado desacordado no chão do seu quarto, à tarde, pela namorada Ginger Alden, a qual levou-o para o hospital. Lá, foi constatada a morte do ídolo da juventude mundial.
A carreira de Elvis começou por acaso, em 1954, quando, por apenas quatro dólares, entrou numa pequena gravadora em Memphis e gravou seu primeiro disco para dar de presente à sua mãe. Desencadeava-se o processo que revolucionaria o show-business e transformaria aquele jovem em pouco tempo no maior vendedor de discos da história.
Filho único e mimado pelos pais, Elvis nunca estudou música, mas passou a infância inteira ouvindo cantores caipiras e intérpretes de blues no rádio, já que sua mãe não o deixava passar muito tempo longe da sala. Quando garoto cantava na igreja, mas sua voz nunca se destacou dos demais. Sua vida, no entanto, estava prestes a mudar, quando o jovem de costeletas e topete gravou o disco para presentear à Sra. Presley.
“Você tem uma voz incomum, deixe seu endereço que quem sabe um dia alguém te procura”, disse o controlador da mesa de som. Após um ano um agente da gravadora o chamou para gravar Without You. Elvis não conseguiu o resultado que o agente queria com a balada, mas no intervalo das gravações, dedilhou na guitarra uma música que tocava no rádio, de uma maneira original, completamente diferente do que se costumava ouvir na época. Dessa forma, o agente colocou-o para cantar I Don´t Care If the Sun Goes Down e Blue Moon of Kennedy. As faixas foram vendidas numa coletânea de outros cantores, regionalmente. Em penas uma semana, 7 mil cópias do álbum foram vendidas.
Um ano depois, o “cantor esquisito do Tennessee” já estava nas paradas de Nova Iorque. Em 1956, fechou contrato com a gravadora RCA, que lançou seu álbum solo Heartbreak Hotel, o qual vendeu dois milhões de cópias em pouco tempo. Elvis virara um ídolo dos jovens, despertava paixões fulminantes nas meninas e era admirado pelos rapazes. Em suas apresentações, o público dançava animado o ritmo eletrizante e frenético, entoado pela voz rouca do cantor que, rapidamente, foi coroado como Rei do Rock.
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