Pedro Valdo foi o grande precursor desta heresia medieval nascida em território francês.
Ao longo do período medieval, notamos que o poderio da Igreja Católica determinou uma situação de grande diferença entre a vida confortável dos dirigentes da Igreja e a situação de miséria de uma parte significativa da população medieval. Foi nesse contexto que diversos movimentos heréticos apareceram reivindicando uma nova postura em relação ao lugar que os bens materiais ocupavam no dia a dia dos seguidores da doutrina cristã.
Entre outros tantos movimentos, podemos citar os valdenses, na região da Borgonha, como movimento herético entre os fins do século XII e o começo do século XIII. Esse movimento ganhou tal nome por conta da liderança exercida por Pedro Valdo, um rico banqueiro que nunca tinha se preocupado com as questões religiosas até que um convidado de seus banquetes faleceu de forma repentina. A partir daí, ele começou a estudar o texto bíblico, se desfez de boa parte de seus bens e começou a pregar pela França.
Combinando pregação com o desapego material, Valdo começou a atrair a atenção de vários pobres franceses que se animaram com a experiência religiosa por ele defendida. Inicialmente, pelo fato de defenderem a propagação do cristianismo, os valdenses receberam a autorização papal para realizar sua pregação religiosa. Contudo, assim que Pedro Valdo abraçou a ideia de que a subordinação a Deus não passava pela aprovação dos homens, começaram os desentendimentos junto a Igreja.
No momento em que incorporaram essa nova perspectiva, os valdenses passaram a praticar a confissão religiosa entre si e a negar o valor dos sacramentos dos padres que estivessem em condição pecaminosa. Além disso, começaram a expressar claramente que alguns membros da Igreja estavam bem mais preocupados em fortalecer a riqueza material da Igreja do que em cuidar de seus fiéis. Foi daí que os valdenses passaram a ser perseguidos como uma heresia contrária a Igreja.
Durante um evento na cidade italiana de Verona, em 1184, o papa Lúcio III oficializou a condenação do movimento valdense. Essa primeira reprimenda valeu a expulsão dos valdenses da cidade de Lion. Algumas décadas mais tarde, quando o movimento ainda sobrevivia na Itália e se juntava a outros movimentos heréticos daquele mesmo tempo, o IV Concílio de Latrão (1215) determinou a excomunhão definitiva de todos aqueles que seguissem as concepções de Pedro Valdo.
Entre outros tantos movimentos, podemos citar os valdenses, na região da Borgonha, como movimento herético entre os fins do século XII e o começo do século XIII. Esse movimento ganhou tal nome por conta da liderança exercida por Pedro Valdo, um rico banqueiro que nunca tinha se preocupado com as questões religiosas até que um convidado de seus banquetes faleceu de forma repentina. A partir daí, ele começou a estudar o texto bíblico, se desfez de boa parte de seus bens e começou a pregar pela França.
Combinando pregação com o desapego material, Valdo começou a atrair a atenção de vários pobres franceses que se animaram com a experiência religiosa por ele defendida. Inicialmente, pelo fato de defenderem a propagação do cristianismo, os valdenses receberam a autorização papal para realizar sua pregação religiosa. Contudo, assim que Pedro Valdo abraçou a ideia de que a subordinação a Deus não passava pela aprovação dos homens, começaram os desentendimentos junto a Igreja.
No momento em que incorporaram essa nova perspectiva, os valdenses passaram a praticar a confissão religiosa entre si e a negar o valor dos sacramentos dos padres que estivessem em condição pecaminosa. Além disso, começaram a expressar claramente que alguns membros da Igreja estavam bem mais preocupados em fortalecer a riqueza material da Igreja do que em cuidar de seus fiéis. Foi daí que os valdenses passaram a ser perseguidos como uma heresia contrária a Igreja.
Durante um evento na cidade italiana de Verona, em 1184, o papa Lúcio III oficializou a condenação do movimento valdense. Essa primeira reprimenda valeu a expulsão dos valdenses da cidade de Lion. Algumas décadas mais tarde, quando o movimento ainda sobrevivia na Itália e se juntava a outros movimentos heréticos daquele mesmo tempo, o IV Concílio de Latrão (1215) determinou a excomunhão definitiva de todos aqueles que seguissem as concepções de Pedro Valdo.