Inicialmente, ficou clara a dificuldade de se escravizar o índio. Dentre os principais motivos, podemos dizer que o índio não se sujeitou a torna-se escravo: Outros fatores que desestimularam a escravidão indígena foram as epidemias transmitidas pelo homem branco e a defesa da Igreja Católica a favor dos nativos. Grande parte da população indígena não possuía defesas biológicas às doenças trazidas pelos europeus, muitos morreram de sarampo, varíola e gripe. A Igreja Católica , por meio do trabalho dos jesuítas, em seu trabalho de catequização dificultava a escravidão, atrapalhando o ensejo de colonos e comerciantes. A Coroa Portuguesa com o tempo percebeu que a escravidão indígena não era uma atividade lucrativa dentro do processo colonial de exploração, logo, definiu-se a necessidade de utilizar a mão-de-obra escrava africana, inaugurando o tráfico negreiro para o Brasil. Em 1570, a Coroa Portuguesa proibiu a captura de índios por meio de uma Carta Régia, documento que autorizava a captura e escravidão do índio em situações de guerra e conflito com os colonizadores. Como os conflitos entre índios e colonos permaneceram durante grande parte da história colonial brasileira, a captura e escravidão do índio manteve-se por muito tempo até o ano de 1757, findada depois de uma proibição definitiva decorrente de transformações administrativas exercidas por marquês de Pombal. Fonte: Por Fernando Rebouças
16.8.10
Escravidão de Índios
No descobrimento e exploração colonial do Brasil, os portugueses entraram em contato com uma população indígena subdividida em tribos e grupos que habitavam todo o litoral, o interior ainda a ser desbravado e as bacias dos rios Paraná e Paraguai. Depois de um contato amistoso, os indígenas sofreram dominação, aculturação, violência e foram vítimas de doenças trazidas pelos europeus.