Quando a Segunda Guerra Mundial teve início o Brasil ainda não participava diretamente do conflito. Diferentemente do que aconteceu na Primeira Guerra Mundial, os combates desta vez não ficaram restritos ao território europeu e, logo, isso foi uma das causas para a adesão de países de outros continentes ao combate. O Brasil foi pressionado pelos Estados Unidos para assumir uma postura contrária aos países do Eixo, mesmo que no Brasil fosse praticada à época uma ditadura comandada por Getúlio Vargas, chamada de Estado Novo. Como este governo era de caráter nacionalista e se afastava das ligações com o capital estadunidense, os Estados Unidos, com o poder de influência sobre a América Latina, tiveram a possibilidade de pressionar o governo aqui desenvolvido. O estopim para colocar a opinião pública a favor da entrada do Brasil na guerra foi o naufrágio de navios brasileiros supostamente atacados por submarinos alemães no Atlântico. Foi então que o Brasil declarou guerra ao Eixo. A participação efetiva do Brasil na Segunda Guerra Mundial só começou em 1944, embora a declaração de guerra tivesse sido feita em 1942. O fato é que o Exército Brasileiro não se encontrava preparado para os combates, os equipamentos militares estavam sucateados e os combatentes despreparados. Os combatentes convocados para integrar a Força Expedicionária Brasileira, FEB, na guerra ficaram treinando no Rio de Janeiro até o embarque para a Itália. Chegando ao território europeu, em Nápoles, a infantaria brasileira que contava com 25.334 homens se juntou a uma divisão do exército dos Estados Unidos. Sem armamento e preparo necessário, os militares permaneceram por mais um tempo em treinamento com os militares estadunidenses e então receberam armas para os combates. Logo começaram as campanhas dos brasileiros na guerra, sendo que as primeiras foram muito bem desenvolvidas. Os brasileiros da FEB se saíram muito bem nos primeiros combates e foram fundamentais para as conquistas de importantes regiões da Itália. Entretanto no final do mês de setembro e início do mês de outubro de 1944 os combatentes da FEB tiveram seus primeiros problemas. Pelo sucesso conquistado em batalhas anteriores, foram designados para recuperarem sozinhos o Monte Castello, o que já havia sido mal sucedido por outros exércitos. A mesma coisa aconteceu com os brasileiros, foram alguns combates perdidos até que o comandante brasileiro sugerisse um plano de ação junto com os estadunidenses para ataque conjunto, o que finalmente deu certo. No decorrer desses combates, a FEB teve mais sucesso do que derrotas. Foram mais de 20 mil soldados inimigos capturados, além de canhões, viaturas e cavalos aos milhares. As Baixas Brasileiras na Segunda Guerra Mundialforam proporcionalmente inferiores a de outros exércitos que lutaram em condições semelhantes nas mesmas regiões e em mesmo espaço de tempo. Dos brasileiros morreram 450 praças, 13 oficiais e 8 pilotos. Foram aproximadamente 12 mil feridos nos combates. Os soldados que morreram nas campanhas da Itália tiveram seus restos mortais cremados e transladados em 1960 para o Brasil, foram então enterrados no monumento no Rio de Janeiro que homenageia os sacrificados em combate. Para os vivos foi criada a Associação Nacional dos Veteranos da FEB, a qual procura manter viva a memória desses combatentes heróicos. Fontes:Por Antonio Gasparetto Junior
http://www.anvfeb.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_Expedicion%C3%A1ria_Brasileira
http://www.portalfeb.com.br/breve-balanco-da-participacao-brasileira-na-segunda-guerra-mundial/
25.8.10
Baixas Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
As Baixas Brasileiras na Segunda Guerra Mundial foram relativamente pequenas, especialmente levando-se em conta o bom desempenho das tropas nos combates.