A civilização indiana é uma das mais antigas do mundo, tendo mais de 4000 anos. Tendo sido colonizada pela Inglaterra, tornou-se independente em 1947. Tem sido uma democracia desde então. A História Antiga do Extremo Oriente tem uma extensão muito maior do que a do Ocidente, chegando até o ano 1192 da era cristã, exceto na China, cuja Antigüidade se estendeu até 220 d.C, com a queda da Dinastia Han. Por volta do ano 4000 a.C., chegavam ao norte do vale do rio Indo povos nômades, provavelmente pastores. Em 2000 a.C., já existiam núcleos urbanos organizados que dominavam a metarlugia do bronze, notadamente Mohenjo-Daro e Harapa. Da relação entre as cidades Mohenjo-Daro e Harapa, surgiu a civilização harapiana, que já ocupava todo o vale do rio Indo. A historiografia indiana (desenvolvida a partir de 1945) revela que, na metade do segundo milênio a.C., os habitantes do vale do rio Indo deixaram a região. Eles fugiam dos povos arianos, vindos da Ásia Central. Os árias (como os arianos chamavam a si próprios) eram originários do que hoje é o sul da Europa. Também existe a hipótese do atual sudoeste da Rússia. Percorrendo pelo Cáucaso a região do atual Irã, entraram em cisão entre os séculos XVIII a.C. e X a.C. Uma parte dos árias penetrou o norte do vale do rio Indo por volta do ano 1500 a.C., dando início ao período védico, porque o que se sabe dessa época foi obtido a partir de épicos como Mahabharata e Ramayana e a partir do Veda (ou Vedas). Os antigos habitantes da região que não conseguiram se estabelecer em outros lugares foram escravizados. Os que conseguiram fugir foram dominados posteriormente com a expansão ária. No ano 800 a.C., os árias já tinham estendido seus domínios até a confluência do rio Ganges com o rio Tamuna. A partir do século VI a.C., os árias começaram a desenvolver diversos reinos, como Rajá Poros (no Pundjab e no Sind),Ganges, Kosala (ao norte da pensínsula do Decã) e Magadha (no sul da região que abrange o rio Ganges). O reino de Magadha, entretanto, destacou-se, exercendo hegemonia sobre os demais. No período que se estendeu do século VI a.C. ao século IV a.C., desenvolveu-se o sânscrito como língua escrita e o bramanismo como corrente religiosa. Os reis dessa época são pouco conhecidos, exceto Bimbisara e Ajataçatru, ambos da Dinastia Siçunaga. O primeiro reinou em Magadha de 523 a.C. até 491 a.C., quando assumiu Ajataçatru, que reinou até 459 a.C. Nesse período, Ciro II, então imperador da Pérsia, ocupou o que hoje é a cidade Cabul, capital do Afeganistão. A ocupação naquela região se estendeu no governo persa de Dario I, que invadiu o Pundjab, o Sind e a região do Peshawar. Mais tarde, Alexandre, o Grande ocupou a região, chegando a ultrapassar os antigos limites persas, o que gerou muitas insurreições. Alexandre fundou várias províncias no Pundjab. Os gregos só foram expulsos quando Chandragupta Maurya, membro da corte de Magadha, então sob a Dinastia Handa, liderando os exércitos de seu reino e do reino de Ganges, invadiu, em 320 a.C., o Pundjab. Depois da vitória, voltou a Magadha e estabeleceu a Dinastia Maurya. Sob o governo de Bindusara, filho e sucessor de Chandragupta Maurya, Magadha conheceu um período de expansão, que chegou ao ápice sob o governo de Açoka (273 a.C.-232 a.C.), filho de Bindusara. O reino de Magadha então ocupou toda a Índia, exceto a península do Decã e a região do atual Afeganistão. O domínio estabelecido por Açoka era instável, por isso, após sua morte, houve rebeliões internas, que, somadas à expansão grega no Ocidente e à expansão chinesa no Oriente, provocaram, em 187 a.C, a assunção da Dinastia Sunga. No início do século II a.C., o reino grego da Bactria ou Bactriana (ao sul da próspera província da Sogdiana) invadiu o Pundjab, onde permaneceram até o final do século, quando foram batidos pela tribo indiana dos citas e pártias. Em 30 a.C., um grupo vindo Ásia Central ocupou a região da Bactriana, estabelecendo lá um reino efêmero, Kuchan. Já nessa época, formava-se no Decã o reino dos Andras, que conheceu o apogeu no período que se estendeu do século II d.C. ao século IV d.C., período em que manteve contatos com o Império Romano. Em Magadha, após uma série de dinastias pouco conhecidas, foi instaurada por Chandragupta I, no ano 320 d.C., a Dinastia Gupta, tendo alcançado o florescimento no governo de Chandragupta II. Em meados do século V, os hunos heptalitas ou hunos brancos invadiram o território da atual capital do Afeganistão e a Bactriana, de onde passaram a atacar os indianos. Magadha perdeu o domínio sobre grande parte da Índia, ocupando somente a região do rio Ganges. No século VII, os muçumanos chegaram ao oeste da Índia. Em 1192, o Islamismo já exercia grande influência nas camadas populares, principalmente porque pregava a igualdade de todos perante Deus, o que era visto como um modo de acabar com o vigente sistema de castas. Na Índia antiga, vigorava o sistema de castas, em que os sacerdotes (brâmanes) e os guerreiros (kshatriyas) cumpunham a nobreza, em detrimento dos camponeses (sudras) e dos comerciantes (vaishyas), sempre explorados e oprimidos, o que se assemelhava à organização das civilizações ocidentais. O sistema de castas tomou forma em aproximadamente 600 a.C., quando os árias, de pele clara, escravizaram os nativos, de pele escura. O nome deste padrão de divisão social veio da palavra varna, que significa "cor" Fonte: Wikipédia Linhas gerais
Antigüidade
Formação do reino de Magadha
Formação da Dinastia Gupta
Influência islâmica
Sociedade