Por Pedro Augusto Rezende Rodrigues
Quando o governo de Otavio Augusto sai de cena, nós podemos observar algumas reformar politicas que são responsáveis por transformar Roma em uma poderosa civilização. O responsável por isso é Tibério, que era um homem de confiaça de Otavio, e talvez por isso deu continuidade a alguns projetos do falecido amigo.
Uma das mudanças que efetuou em seu governo é a subordinação do senado ao seu poder, coisa que não acontecia, pois na fase republicana o senado era a mais alta autoridade do Estado.
Tibério não era bem quisto pelo povo romano e principalmente pelo senado, pois havia lhe tirado uma grande influencia da politica romana, dessa maneira, ele foi muito criticado, principalmente quando acusado de ser o mentor do assassinato de um general chamado Germanicus.
Após sua morte, a população romana exibiu uma grande comemoração e dessa maneira não acharam nada mais justo do que dar o trono de Roma para o filho do general assassinado pelo ex-líder romano. E dessa maneira empossaram Caligula, filho de Germanicus. Tal empossamento teve um grande apoio popular, do senado, e pricipalmente dos membros do exercito.
Todo esse apelo e todo esse apoio popular que se manifestaram com o empossamento de Caligula foi aos poucos desaparecendo, principalmente pelo chefe de estado ser autoritário e tendo uma forma de governo completamente centralizada. Alguns atos de autoritariedade chocaram o cenário politico da epoca como perserguir alguns senadores e aumentar demais os impostos. Um dos atos mais absurdos tomados pelo imperador foi a nomeação de seu cavalo Iniciatus para ocupar uma das vagas do consulado (que tinham como funções comandar o exército, convocar o senado, presidiam os cultos públicos). Muitos dos estudiosos do periodo justifica tais atos de Caligula ao fato dele ter problemas psiquicos.
Sua figura também foi abalada, além da autoritariedade, por ter uma vida muito “movimentada” onde festas e orgias eram muito frequentes.
Dessa maneira, seu fim estava cada vez mais proximo, até que um certo dia ele acabou sendo assassinado pelos proprios membros da guarda pretoriana (legionarios responsáveis por pela proteção do acampamento onde ficavam instalados os oficiais).
Claudio, seu tio, acabou preenchendo a vaga deixada por ele e sua administração é repleta de conquistas como a anexação da Bretanha e da Mauritania. Além disso houve um aperfeiçoamento da administração e escravos mais “intelectualizados” foram utilizados também na administração.
Claudio parecia ter nascido para administrar um império, tinha uma capacidade de administração fantastica. E teve um papel importantissimo na questão sucessoria do império. Assassinou sua esposa Messalina, e em seguida casou-se com Agripina, que atraves de negociações acabou indicando seu filo Nero como futuro imperador.
Após tais negociações, Agripina formulou o assassinato de Claudio por envenenamento. Dessa maneira, Nero chega ao poder, e sua administração continha a ajuda de duas pessoas que se tornaram muito importante para seu governo, o general Burro, e o filosofo Seneca.
Algumas fontes da epoca nos mostra que Nero foi responsável também pela morte de sua mãe Agripina, e de seus conselheiro Burro e Seneca, além de matar seu irmão Britanico também, o que nos faz pensar em um comportamento tirânico do imperador.
Essa “tirania” podemos encontrar também em um dos fatos mais polêmicos do seu governo, a ordem de atear fogo em Roma querendo atribuir a culpa aos cristãos que negavam a qualquer custo a adoração ao imperador.
Fontes:
http://www.roma.templodeapolo.net/ver_fato_historico.asp?Cod_periodo=102&value=O%20decl%C3%ADnio%20da%20dinastia%20J%C3%BAlio-Claudiana&periodo=Imp%C3%A9rio%20Romano
http://www.infopedia.pt/$dinastia-julio-claudiana-(31-a.-c.-68-d.-c.)
http://www.historiamais.com/imperio_romano.htm